Comparison of antioxidant effects of kolaviron and vitamin C interventions on testicular structures following nevirapine administration in Sprague-Dawley rats / Comparación de los efectos antioxidantes en la intervención con kolaviron y vitamina C sobre las estructuras testiculares después de la administración de nevirapina en ratas Sprague-Dawley

Testicular toxicity has been implicated in highly active anti-retroviral therapy (HAART) treatment. Hence there is need to identify an effective antioxidant product that can alleviate testicular necrosis due to HAART administration. Forty eight adult male Sprague-Dawley rats were used in this study. The animals were divided into eight (8) groups: A-H (n= 6). Group A animals received normal saline as the control; Group B was given Nevirapine (Nv); Group C was given Kolaviron (Kv); Group D was given vitamin C; Group E was given Nv and Kv; Group F was given Nv and Vitamin C; Group G was given Nv for 56 d and Kv for 28 d serving as a withdrawal group; Group H was given corn oil. Nv, Kv and Vit. C were given at 1.54, 200 and 250 (mg·kg)/bw respectively while all administrations were through oral gavage. The body weights were taken every other day. Thereafter, they were anaesthetized with halothane. The testes were excised, weighed, fixed in Bouin's fluid and stained with H&E while the epididymes removed for semen fluid analyses. The results showed a significant (P<0.05) decrease in sperm motility in group E (Nevirapine + kolaviron) when compared with group F (Nevirapine + Vitamin C) while Sperm count was not significantly different (P>0.05) across the groups. The testicular histoarchitectural studies revealed indistinct spermatogonia, necrotic interstititial endocrine cells in the altered interstitial space, fragmented spermatids, atrophy of mature spermatocytes, degenerated germ cells, obliterated seminiferous tubules lumen, undifferentiated spermatogonia and cellular debris in the somniferous tubules lumen of nevirapine administered group but normal across the other groups. In the testis, there were no significant reduction in SOD, Catalase and GPx activities but a significant decrease in GST activity (P<0.001) when group E was compared with group F. In conclusion, vitamin C presents a better remediation in nevirapine induced spermiotoxicity compared to kolaviron in Sprague-Dawley rats.

La toxicidad testicular ha sido implicada en la terapia antirretroviral altamente activa (TARAA). Por lo tanto existe la necesidad de identificar un producto antioxidante eficaz que pueda aliviar la necrosis testicular en la administración de la TARAA. Cuarenta y ocho ratas macho Sprague-Dawley adultas fueron utilizadas. Los animales se dividieron en ocho (8) grupos: AH (n= 6). Grupo A, animales recibieron solución salina normal como el control; Grupo B, recibió Nevirapina (Nv); Grupo C, recibió Kolaviron (Kv); Grupo D, recibió vitamina C; Grupo E, recibió Nv y Kv; Grupo F, recibió Nv y vitamina C; Grupo G, recibió Nv durante 56 d y Kv por 28 d como un grupo de retirada; Grupo H, recibió aceite de maíz. Nv, Kv y Vit. C se administraron en dosis de 1, 54, 200 y 250 (mg · kg) de peso corporal respectivamente; todas las administraciones fueron por sonda oral. Los pesos corporales se tomaron cada dos días. A partir de ese momento los animales fueron anestesiados con halotano. Los testículos fueron extirpados, pesados y fijados en solución de Bouin y teñidos con H&E, mientras que el epidídimo se retiró para analizar el semen. Los resultados mostraron un descenso (p<0,05) en la motilidad de los espermatozoides en el grupo E (Nevirapina + Kolaviron) en comparación con el grupo F (Nevirapina + vitamina C), mientras que el recuento espermático no mostró diferencias significativas (P>0,05) entre los grupos. El estudio de la histoarquitectura testicular reveló espermatogonias indiferenciadas, con células intersticiales necróticas en el espacio intersticial y espermátidas fragmentadas. Además, en el grupo que recibió Nevirapina mostró espermatocitos maduros atrofiados, degeneración de células germinales, lumen de los túbulos seminíferos obliterados, espermatogonias indiferenciadas y restos celulares en el lumen de los tubulos seminíferos. En el resto de los grupos los resultados fueron normales. En el testículo hubo una reducción significativa en las actividades de la superóxido dismutasa, catalasa y glutatión peroxidasa, pero una disminución significativa en la actividad glutatión S-transferasa (P <0,001) al comparar los grupo E y F.

Avaliação dos efeitos colaterais da nevirapina em gestantes HIV positivo em Hospital Universitário do sul do Brasil / Evaluation of the adverse effects of nevirapine in HIV-infected pregnant women in a South Brazilian University Hospital

OBJETIVO: avaliar a freqüência de efeitos advesos com o uso da nevirapina e suas correlações em gestantes infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). MÉTODOS: estudo retrospectivo foi realizado entre janeiro de 2003 e dezembro de 2006, incluindo todas as mulheres que utilizaram nevirapina durante a gestação. Os critérios de exclusão foram: início da nevirapina antes da gestação; presença de enzimas hepáticas basais aumentadas e dados incompletos de bioquímica hepática no prontuário. Os parâmetros avaliados foram idade, duração de exposição à nevirapina, idade gestacional no início da medicação, semanas de seguimento, carga viral, contagem de CD4 e dosagens de transaminases. A incidência de efeitos adversos hepáticos e/ou cutâneos foi determinada e correlacionada com a contagem de CD4. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o teste exato de Fisher e o teste t de Student quando apropriado. A significância estatística foi estabelecida quando p<"0,05. RESULTADOS: cento e cinqüenta e sete gestantes foram incluídas nos critérios estabelecidos. Trinta e uma mulheres (19,7 por cento) apresentaram toxicidade cutânea e/ou hepática. Rash cutâneo foi responsável por 77,4 por cento das toxicidades e anormalidade da função hepática por 22,6 por cento. Hepatotoxicidades graus 1, 2 e 3 foram observadas em 0,6, 2,5 e 1,3 por cento, respectivamente. Contagem de CD4, carga viral e dosagem de transaminases basais foram similares em gestantes com e sem reação induzida pela nevirapina. A contagem de CD4 média foi de 465,4 e 416,6 células/µL em mulheres com e sem efeitos colaterais, respectivamente (p=0,3). Todas as pacientes que apresentaram hepatotoxicidade apresentavam contagem de CD4 prévia ao tratamento superior a 250 células/µL. CONCLUSÕES: a incidência de eventos adversos com nevirapina em nosso estudo foi alta, mas a maioria deles foi cutâneo. Não houve correlação entre a alta contagem de CD4 e os eventos adversos quando se analisou conjuntamente as reações cutâneas e hepáticas; entretanto, a hepatotoxicidade ocorreu apenas em gestantes com contagem de CD4 > 250 células/µL.

PURPOSE: The aim of this article is to evaluate the use of nevirapine HIV-infected pregnant women in our service. METHODS: a retrospective study was performed between January 2003 and December 2006 analysing all women prescribed nevirapine in pregnancy. Exclusion criteria included: (1) women who started nevirapine before pregnancy, (2) patients with abnormal baseline liver enzymes, and (3) women with incomplete liver biochemistry data. Evaluated parameters included age, weeks of exposure to nevirapine, gestational age in the begginning of medication, weeks of follow-up, viral load, CD4 cells count and serum aminotransferase levels. The incidence of adverse hepatic and/or cutaneous effects was determined and correlated to the CD4 cells count. Statistical analysis were performed using Fisher’s exact test and t-Student test when appropriate, with a statistical significance level of p<0,05. RESULTS: one hundred fifty-seven women met the inclusion criteria. Thirty-one (19.7 percent) presented cutaneous and/or hepatic toxicity. Skin rash accounted for 77.4 percent of toxicities and liver function abnormalities were noted in 22.6 percent of women exhibiting toxicities. Grade 1, 2 and 3 hepatotoxicities were observed in 0.6, 2.5 and 1.3 percent, respectively. Baseline CD4 counts, viral loads and transaminases were similar in pregnant women with nevirapine adverse effects and those without reaction. Median absolute CD4 cell counts were 465.4 and 416.6 cells/µL in women with and without side effects, respectively (p=0.3). All patients who experienced hepatotoxicity had pretreatment CD4 counts superior to 250 cells/µL. CONCLUSIONS: The incidence of adverse events with nevirapine in our study was high, but most of them were cutaneous. There was no correlation between high CD4 counts and adverse events when analysing both cutaneous and hepatic reactions; nevertheless, hepatotoxicity occurred only in pregnant women with CD4 counts >250 cells/µL.