Reemergência da coqueluche no Brasil: estudo dos casos notificados e confirmados, 2007-2014 / Increasing incidence of pertussis in brazil: a retrospective study using surveillance data

O aumento da incidência de coqueluche tem sido relatado em muitos países e,atualmente, representa uma preocupação de saúde pública global. Neste estudo, aepidemiologia da coqueluche no Brasil foi avaliada retrospectivamente a partir dedados de vigilância epidemiológica recolhidos a partir de fichas de notificação decasos entre 2007 e 2014. No período foram notificados 80.068 casos suspeitos decoqueluche no Brasil. Destes, 24.612 (32 por cento) foram confirmados por diferentescritérios. A distribuição anual de casos confirmados demonstrou um aumentosignificativo da incidência a partir de 2012. Um padrão sazonal em que os casosocorrem com maior freqüência entre o final da primavera e meio do verão foiidentificado. Entre os casos confirmados 34,5 por cento ocorreram em crianças com idademenor que 3 meses, 22,4 por cento entre 3-7 meses, 21 por cento entre 7 meses a 4 anos, 14,1 por centoentre 5 e 19 anos e de 8 por cento em adultos com mais de 20 anos. Observou-se que47,2 por cento dos casos foram confirmados com critérios clínicos, 15,5 por cento preencheram oscritérios clínicos e epidemiológicos, e 36,6 por cento foram confirmados laboratorialmente. Ataxa global de letalidade foi de 2,1 por cento, atingindo 4,7 por cento entre crianças menores de 3meses. As complicações mais comumente reportadas nas notificações forampneumonia, encefalite, desidratação, otite, e desnutrição...

Many countries have reported an increase in the incidence of pertussis, which hasbecome a global public health concern. In this study, the epidemiology of pertussis inBrazil was assessed retrospectively using surveillance data gathered from casenotification forms from 2007 to 2014. From 2007 to 2014, 80,068 suspected cases ofpertussis were reported in Brazil. Of these, 24,612 (32 percent) were confirmed by variouscriteria. The annual distribution of confirmed cases demonstrated a significantincrease in incidence since 2012. A seasonal pattern in which cases occur mostfrequently between the end of spring and midsummer has been identified. Among theconfirmed cases, 34.5 percent occurred in infants aged 0-2 months, 22.4 percent occurred ininfants aged 3-6 months, 21 percent occurred in children aged 7 months to 4 years, and8 percent were reported in adults >21 years. Of the confirmed cases, 47.2 percent met onlyclinical criteria, 15.5 percent met clinical and epidemiological criteria, and 36.6 percent wereconfirmed in a laboratory. The overall case fatality rate was 2.1 percent, reaching 4.7 percentamong infants aged 0-2 months...

Analise de atividades biologicas dos antigenos de Bordetella pertussis liberados no meio de cultura / Evaluation of biological activities of Bordetella pertussis antigens released in culture medium

Substancias liberadas no meio liquido de COHEN & WHEELER pelo cultivo estacionario de Bordetella pertussis foram concentradas com sulfato de amonio a 33 e 75 porcento. O preciptado dissolvido e passado atraves de uma coluna de Sephadex G 150 permitiu a separacao dos antigenos soluveis em tres fracoes. As atividades biologicas: hemaglutinina filamentosa (FHA), toxina pertussis (PT), toxina dermonecrotica (TDN), citotoxina tranqueal (CTT), adenilato ciclase (AC), fimbrias e lipopolissacarideos (LPS) estao preferencialmente concentradas na fracao II. A fracao II mostrou uma atividade imunogenica superior as das fracoes I e III e mesmo do material nao fracionado, quando associados a vacina tradicional, isto e, de celulas inteiras

Causas de muerte en Tos Convulsiva revisión clínico-patológica años: 1974 -1986

La Tos Convulsiva, enfermedad infecto-contagiosa aguda, causada por Bordetella pertussis, ocasiona en nuestro país una alta tasa de morbi-mortalidad. Se caracteriza por paroxismos violentos y asfixiantes de tos que finaliza con un estridor laríngeo inspiratorio y vómitos. Se realizó una revisió retrospectiva de los casos hospitalizados de niños menores de 14 años, con diagnóstico clínico de Tos Convulsiva, en el Servicio de Enfermedades Infecciosas del Instituto Nacional de Salud del Niño, considerando especialmente, los casos fallecidos y/o autopsiados, entre los años 1974 a 1986. Se estudiaron 873 casos, de los que fallecieron 116 pacientes (13.28 por ciento, que constituyó el grupo de los cuales 74 (63.79 por ciento), fueron niñas y 42 (36.21 por ciento), varones. La edad fluctuó entre 17 días a 12 años, notándose mayor mortalidad en el grupo de 0 a 6 meses con el 56.89 del total de fallecidos. Se observó mayor mortalidad en el grupo de desnutridos con el 93.79 por ciento del total de fallecidos, siendo el subgrupo de tercer grado el más afectado, entre los que fallecen el 36.98 por ciento. Las complicaciones más frecuentes fueron: Bronconeumonía con el 87.0 por ciento (afectando con más frecuencia a los menores de un año), diarrea con 35.3 por ciento, convulsiones con 20.68 por ciento y edema cerebral con 10.3 por ciento. Entre las causas directas de muerte, sobresalen: bronconeumonía (57.14 por ciento), edema cerebral (19.04 por ciento), empiema pleural (9.52 por ciento), úlceras gástricas sangrantes (9.52 por ciento), meningitis purulenta (4.76 por ciento) y neumotórax bilateral (4.76 por ciento)