RESUMEN
Foi realizado um estudo para investigar a tranquilização de cães com subdose de acepromazina no acuponto yin tang, localizado no ponto médio de uma linha traçada entre os cantos laterais dos olhos. O estudo foi delineado em quatro protocolos, utilizando-se oito cães. No primeiro protocolo (P1) foi administrada acepromazina no yin tang em subdose (0,01mg/ kg). No segundo protocolo (P2) foi administrada a mesma dose utilizada em P1 por via intramuscular (IM). No terceiro protocolo (P3) foi administrada dose terapêutica (0,1mg/kg) IM. No quarto protocolo (P4) foi colocada uma agulha de acupuntura no yin tang. Durante as etapas foram aferidos: frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR) e temperatura retal (TR). Tais aferições foram realizadas antes dos tratamentos, quinze minutos após a administração do fármaco e de quinze em quinze minutos até duas horas. Nos mesmos momentos foi pesquisada a presença ou ausência de decúbito, sonolência, ptose palpebral e outros sinais de tranquilização. Os dados foram analisados estatisticamente. No tratamento experimental (P1) dois cães apresentaram tranquilização satisfatória e um moderada, sem diferença significativa com o grupo no qual se administrou acepromazina em dose terapêutica IM. Concluiu-se que a administração de acepromazina em subdose no acuponto Yin Tang pode ser usada com segurança na rotina clínica nas mais diversas manipulações nas quais haja necessidade de tranquilização de cães...
A study was conducted to investigate the tranquilization of dogs using a subdose of acepromazine in the yin tang acupoint located in the medium point of a line drawn between the lateral corners of the eyes. The study was designed in four protocols using eight dogs. In the first protocol (P1), acepromazine was administered in yin tang in subdose (0.01mg/kg). In the second protocol (P2), the same dose as in P1 was administered by intramuscular route (IM). In the third protocol (P3), a therapeutic dose (0.1 mg/kg) was administered IM. In the fourth protocol (P4), an acupuncture needle was placed in the yin tang point. During the steps, heart rate (HR), respiratory rate (RR) and rectal temperature (RT) were measured. These evaluations were performed before treatment, fifteen minutes after drug administration, and every fifteen minutes for two hours. At the same moments, the presence or absence of decubitus, drowsiness, ptosis and other signs of tranquilization were observed. Data were statistically analyzed. In the experimental treatment (P1), one dog showed moderate tranquilization, and two dogs showed satisfactory tranquilization, without statistical difference from the group in which acepromazine was administered IM in the therapeutic dose. It can be concluded that the administration of acepromazine in subdose in the yin tang acupoint can be safely used in clinical practice, in various manipulations in which the need of tranquilization of dogs is necessary...
Se ha realizado un estudio para investigar como tranquilizar perros con acepromacina en subdosis en el punto de acupuntura yin tang, que se encuentra en el punto medio de una línea trazada entre las bordas laterales de los ojos. El estudio ha sido diseñado en cuatro protocolos utilizando ocho perros. En el primer protocolo (P1) se administró acepromacina en el punto yin tang en subdosis (0,01 mg / kg). En el segundo protocolo (P2), se administró la misma dosis usada en P1 por vía intramuscular (IM). En el tercer protocolo (P3), se administró dosis terapéutica (0,1 mg / kg) IM. En el cuarto protocolo (P4), se ha puesto una aguja de acupuntura en el punto yin tang. Durante las etapas se midieron: frecuencia cardíaca (FC), frecuencia respiratoria (FR) y la temperatura rectal (TR). Estas evaluaciones se realizaron antes del tratamiento, quince minutos después de la administración del fármaco, y a cada quince minutos durante dos horas. En los mismos momentos se ha investigado la presencia o ausencia de decúbito, somnolencia, ptosis de pálpebra y otras señales de tranquilidad. Los datos han sido analizados estadísticamente. En el tratamiento experimental (P1), dos perros mostraron tranquilidad satisfactoria y un perro moderada, lo que no fue significativamente diferente del grupo donde se administró dosis terapéutica de acepromacina por vía intramuscular. Se concluyó que la administración de acepromacina en subdosis en el punto yin tang puede ser utilizado con seguridad en la práctica clínica en las más diversas manipulaciones en las que hay la necesidad de tranquilizar perros...
Asunto(s)
Animales , Perros , Acupuntura/clasificación , Acupuntura/métodos , Tranquilizantes/administración & dosificación , Tranquilizantes/análisisRESUMEN
As ivermectinas são substâncias obtidas originalmente da fermentação de amostras de solo, contendo o fungo Streptomyces avermitilis (LYNN et al., 1999). É um dos antiparasitários mais utilizados mundialmente, sendo aprovado para uso em bovinos, suínos, ovinos e equinos como endectocida (SINDAN et al., 2001). Rotineiramente, o produto à base de ivermectina de uso bovino é empregado em clínica de pequenos animais, provocando intoxicações (SAKATE et al., 2002). O medicamento vem sendo usado para o tratamento da sarna sarcóptica, demodécica, notoédrica e otodécica de pequenos animais (SAKATE et al., 2002). Segundo a literatura, em caninos, a toxidade está relacionada às altas dosagens e à predisposição racial. Cães das raças Collie, Old English Sheepdog, Pastor de Shetland, Pastor Alemão, Afgan Hounds, ou seus mestiços são particularmente sensíveis, o que torna a barreira hematoencefálica desses cães mais permeável a ivermectina, ocasionando depressão do sistema nervoso central (MEALEY et al., 2006). Os sinais clínicos de intoxicação incluem ataxia, hipertermia, desorientação, sialorréia, midríase, hiperestesia, tremores, depressão, paralisia, ausência dos reflexos pupilares, cegueira, bradicardia, pulso fraco e em casos graves, coma, hipotermia e morte (SAKATE et al., 2002). Com esse trabalho, objetivou-se relatar um caso de intoxicação por ivermectina em dois cães sensíveis ao princípio ativo, desencadeando um quadro tóxico.
Asunto(s)
Animales , Perros , Fluidoterapia/veterinaria , Intoxicación/veterinaria , Ivermectina/envenenamiento , Tranquilizantes/administración & dosificación , Síntomas Toxicológicos/envenenamientoRESUMEN
Clinical and behavioral effects of intravenous injection of romifidine (60mcg/kg) or amitraz (0.4mg/kg) were compared in six horses, over 120 min. Romifidine caused head ptosis (HP), reduced respiratory rate (RR) and ileo-cecal sphincter activity (IC) until 120 minutes; produced posture changes (PC) until 90 minutes, upper eyelid drop (ED) and sedation (SD) until 60 minutes, intestinal motion (IM) reduction and lower lip drop (LD) until 45 minutes. Amitraz reduced heart rate (HR), RR, IM and IC, and promoted HP, ED, LD, penis drop (PD) and sedation with posture changes until 120min. At 90min amitraz produced HP and ED more intensively than romifidine. The LD was similar between 45 and 60 minutes. Romifidine produced intense sedation at 10min while amitraz sedation was more significant between 90 and 120 minutes. It is concluded that both romifidine and amitraz can produce strong sedation until 60 and 120 minutes, respectively. Though amitraz sedation and posture changes had a later onset related to romifidine, these effects lasted longer
Compararam-se os efeitos sedativos e clínicos em seis eqüinos tratados com romifidina (60mcg/kg) ou amitraz (0,4mg/kg), pela via intravenosa, durante 120 minutos. A romifidina promoveu ptose da cabeça (PC), reduziu a freqüência respiratória (FR) e o movimento da válvula íleo-cecal (MC) durante 120 minutos, provocou alteração postural (AP) por 90 minutos, induziu ptose palpebral (PP) e sedação (SD) por 60 minutos, diminuiu a motilidade intestinal (MI) e causou ptose labial (PL) durante 45 minutos. O amitraz reduziu a freqüência cardíaca (FR), FR, MI e MC e provocou PC, PP, PL, prolapso peniano (PP) e sedação com alteração postural por 120 minutos. Aos 90 minutos, o amitraz induziu a PC e a PP mais intensamente que a romifidina; o mesmo ocorreu entre 45 e 60 minutos para PL. A romifidina produziu sedação maior aos 10 minutos; para o amitraz, a sedação foi mais intensa entre 90 e 120 minutos. Conclui-se que a romifidina e o amitraz produzem sedação intensa por 60 e 120 minutos, respectivamente. A sedação e as alterações posturais induzidas pelo amitraz foram de início tardio, porém tiveram maior duração