Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 47
Filtrar
1.
São Paulo; s.n; 2024. 108 p.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: biblio-1554175

RESUMEN

Historicamente construído sob os preceitos da matriz (cis)heteronormativa, o campo da saúde -em especial a saúde sexual e reprodutiva- atua sob paradigmas em torno da noção de convergência entre corpo, sexo, gênero e desejo. Isso produz diferenças e desigualdades, excluindo as transmasculinidades da possibilidade de assistência integral à saúde. Este estudo, exploratório e qualitativo, utilizou-se da técnica de entrevistas semi-estruturadas realizadas com dois homens trans e um transmasculino. O objetivo foi identificar, no relato dos interlocutores, as principais barreiras no acesso aos serviços de saúde especializados em saúde sexual e reprodutiva, os principais incômodos perante a assistência, e quais as estratégias construídas por eles para a fuga da transfobia institucional e busca por informação e cuidado. Da análise dessas narrativas, surgiram quatro eixos principais de análise: 1- (Cis)heteronormatividade estrutural e as barreiras institucionais no acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva; 2- Defasagem e invisibilização: heterossexualidade compulsória e os desafios na atenção à saúde sexual e reprodutiva de homens trans e pessoas transmasculinas; 3- (Auto)Cuidado em redes: resistência à transfobia e as estratégias transmasculinas na busca por autonomia no processo de cuidado; 4- Transfobia obstétrica: a violência no ciclo gravídico-puerperal de um Boyceta. Esses eixos mostram que os efeitos da (cis)heteronormatividade no campo da saúde vulnerabilizam as identidades transmasculinas, seja na produção de barreiras que impedem o acesso aos serviços de saúde ou nos consultórios de atendimento com profissionais pouco habilitados para lidar com as demandas em saúde sexual e reprodutiva desses grupos. Em decorrência disso, as transmasculinidades elaboram estratégias de comunicação e acolhimento em redes para obter informações e orientações coerentes com o seu contexto de vida. Por fim, um eixo de análise que trata da violência obstétrica interseccionada à transfobia aborda o período gravídico-puerperal de um transmasculino como o auge do colapso no campo da saúde sexual e reprodutiva, resultante da gestação deslocada da experiência cisgênera feminina, dando ênfase à necessidade de se repensar os paradigmas que guiam este campo.


Historically constructed under the precepts of the (cis)heteronormative matrix, the field of health, especially sexual and reproductive health, operates under paradigms around the notion of convergence between body-sex-gender-desire, producing differences and inequalities and excluding transmasculinities from the possibility of comprehensive health care. This exploratory qualitative study utilized semi-structured interviews with two trans men and one transmasculine individual (boyceta) to identify, in the participants' accounts, the main barriers to access specialized sexual and reproductive health services, their primary concerns during assistance, and the strategies they developed to escape institutional transphobia and seek information and care. From the analysis of these narratives, four main categories of analysis emerged: 1- Structural (cis)heteronormativity and institutional barriers in accessing sexual and reproductive health services; 2- Deficiency and invisibilization: compulsory heterosexuality and challenges in the attention to sexual and reproductive health of trans men and transmasculine individuals; 3- (Self)Care in networks: resistance to transphobia and transmasculine strategies in seeking autonomy in the care process; 4- Obstetric transphobia: violence in the gravid-puerperal cycle of a Boyceta. The analysis categories show that the effects of (cis)heteronormativity in the health field make transmasculine identities vulnerable, either in the creation of barriers that hinder access to health services or in consultation rooms with professionals ill-equipped to deal with the sexual and reproductive health demands of these groups. As a result, transmasculinities develop communication and support strategies within intergenerational networks to obtain information that is coherent with their life context. Finally, a category addressing obstetric violence intersected with transphobia discusses the gravid-puerperal period of a transmasculine individual as the peak of collapse in the sexual and reproductive health field resulting from gestation detached from the cisgender experience, signaling the need to rethink the paradigms guiding this field.


Asunto(s)
Salud Reproductiva , Salud Sexual , Personas Transgénero , Normas de Género , Transfobia , Violencia Obstétrica , Política de Salud
3.
Alerta (San Salvador) ; 6(1): 70-77, ene. 30, 2023.
Artículo en Español | BISSAL, LILACS | ID: biblio-1413706

RESUMEN

El término violencia obstétrica tiene sus orígenes en Latinoamérica, se considera una expresión de violencia de género y de violencia institucional contra la mujer. Puede ser ejercida de dos maneras, física y psicológica, por lo que se pretende definir la violencia obstétrica, su origen, divisiones, relación con los derechos sexuales y reproductivos de la mujer, así como identificar sus consecuencias físicas y psicológicas. Se realizó una búsqueda bibliográfica en Medigraphic, SciELO y Google Académico, fueron incluidas únicamente las publicaciones que se encontraron a texto completo, en español, inglés y portugués durante los años 2014 al 2022. La violencia obstétrica provoca que los derechos sexuales y reproductivos de las mujeres sean quebrantados, lo que hace imprescindible que todos los involucrados en la atención en salud conozcan las repercusiones físicas y psicológicas relacionadas que contribuyen a la morbimortalidad de la madre y el recién nacido, tales como: desgarros vaginales, problemas en la lactancia materna, síndrome de estrés postraumático y depresión posparto


The term obstetric violence has its origins in Latin America, it is considered an expression of gender violence and institutional violence against women. It can be exercised in two ways, physical and psychological, therefore, the aim is to define obstetric violence, its origin, divisions, and relation with women's sexual and reproductive rights, as well as to identify its physical and psychological consequences. A bibliographic search was conducted in Medigraphic, SciELO, and Google Scholar, including only publications that were found in full text, in Spanish, English, and Portuguese during the years 2014 to 2022. Obstetric violence causes the violation of women's sexual and reproductive rights, which makes it essential for all those involved in health care to be aware of the related physical and psychological repercussions that contribute to maternal and newborn morbidity and mortality, such as vaginal tears, breastfeeding problems, post-traumatic stress syndrome, and postpartum depression


Asunto(s)
Física , Mujeres , Derechos Sexuales y Reproductivos , Violencia Obstétrica , Trastornos por Estrés Postraumático , Lactancia Materna , Morbilidad , Violencia contra la Mujer
4.
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS, BDENF | ID: biblio-1524049

RESUMEN

Objetivos: verificar a ocorrência de violência obstétrica em uma maternidade pública de uma capital norte-brasileira, na percepção de puérperas. Método: estudo descritivo-exploratório e quantitativo, realizado com 123 puérperas internadas em alojamento conjunto. Os dados foram coletados em junho e julho de 2020, por meio de um questionário estruturado, analisados no Statistical Package for the Social Sciences®, versão 21. Resultados: a maioria desconhecia (59,3%) mas vivenciou (74,8%) a violência obstétrica. As práticas prevalentes foram peregrinação (34,1%), não ter acompanhante (22,8%), bebê retirado do campo de visão (20,3%), proibição de ingestão de alimentos (18,7%), toques vaginais repetitivos (17,9%), manobra de Kristeller (14,6%) e litotomia (12,2%), ocorridos no setor pré-parto, parto e pós parto (83,1%) e a categoria médica (92,8%) envolvida. Conclusão: houve alta ocorrência, inferindo mudanças na conduta profissional e reformulação de políticas para um cuidado integral à mulher no período gravídico-puerperal


Objectives: to verify the occurrence of obstetric violence in a public maternity hospital in a northern Brazilian capital, from the point of view of puerperal women. Method: descriptive-exploratory and quantitative study, carried out with 123 postpartum women hospitalized in rooming-in. Data were collected in June and July 2020, using a structured questionnaire, analyzed in the Statistical Package for the Social Sciences®, version 21. Results: most were unaware (59%) but had experienced obstetric violence (74.8%). The prevalent practices were pilgrimage (34.1%), prevented from having a companion (22.8%), baby removed from the field of vision (20.3%), prohibition of food intake (18.7%), vaginal touches repetitive (17.9%), Kristeller maneuver (14.6%) and lithotomy (12.2%), occurring in the pre-delivery, delivery and postpartum sector (83.1%) and the medical category (92 .8%) involved. Conclusion: there was a high occurrence, inferring changes in professional conduct and restructuring of guidelines for comprehensive care for women in the pregnancy-puerperal period


Objetivos: verificar la ocurrencia de violencia obstétrica en una maternidad pública de una capital del norte de Brasil, desde el punto de vista de las puérperas. Método: estudio descriptivo-exploratorio y cuantitativo, realizado con 123 puérperas hospitalizadas en alojamiento conjunto. Los datos fueron recolectados en junio y julio de 2020, utilizando un cuestionario estructurado, analizado en el Statistical Package for the Social Sciences®, versión 21. Resultados: la mayoría desconocía (59%) pero había sufrido violencia obstétrica (74,8%). Las prácticas predominantes fueron la peregrinación (34,1 %), la prohibición de tener acompañante (22,8 %), la retirada del bebé del campo de visión (20,3 %), la prohibición de ingesta de alimentos (18,7 %), los toques vaginales repetitivos (17,9 %), Kristeller maniobra (14,6%) y litotomía (12,2%), ocurriendo en el sector de preparto, parto y puerperio (83,1%) y la categoría médica (92,8%) involucrada. Conclusión: hubo alta ocurrencia, infiriendo cambios en la conducta profesional y reestructuración de las directrices para la atención integral a la mujer en el período embarazo-puerperio


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Parto , Violencia contra la Mujer , Violencia Obstétrica
5.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e252071, 2023. tab
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1440790

RESUMEN

Este artigo analisou a percepção e os sentimentos de casais sobre o atendimento recebido nos serviços de saúde acessados em função de perda gestacional (óbito fetal ante e intraparto). O convite para a pesquisa foi divulgado em mídias sociais (Instagram e Facebook). Dos 66 casais que contataram a equipe, 12 participaram do estudo, cuja coleta de dados ocorreu em 2018. Os casais responderam conjuntamente a uma ficha de dados sociodemográficos e uma entrevista semiestruturada, realizada presencialmente (n=4) ou por videochamada (n=8). Os dados foram gravados em áudio e posteriormente transcritos. A Análise Temática indutiva das entrevistas identificou cinco temas: sentimento de impotência, iatrogenia vivida nos serviços, falta de cuidado em saúde mental, não reconhecimento da perda como evento com consequências emocionais negativas, e características do bom atendimento. Os achados demonstraram situações de violência, comunicação deficitária, desvalorização das perdas precoces, falta de suporte para contato com o bebê falecido e rotinas pouco humanizadas, especialmente durante a internação após a perda. Para aprimorar a assistência às famílias enlutadas, sugere-se qualificação profissional, ampliação da visibilidade do tema entre diferentes atores e reorganização dos serviços, considerando uma diretriz clínica para atenção ao luto perinatal, com destaque para o fortalecimento da inserção de equipes de saúde mental no contexto hospitalar.(AU)


This study analyzed couples' perceptions and feelings about pregnancy loss care (ante and intrapartum fetal death). A research invitation was published on social media (Instagram and Facebook) and data collection took place in 2018. Of the 66 couples who contacted the research team, 12 participated in the study by filling a sociodemographic questionnaire and answering a semi-structured interview in person (n=04) or by video call (n=08). All interviews were audio recorded, transcribed, and examined by Inductive Thematic Analysis, which identified five themes: feelings of impotence, iatrogenic experiences in health services, lack of mental health care, not recognizing pregnancy loss as an emotionally overwhelming event, and aspects of good healthcare. Analysis showed experiences of violence, poor communication, devaluation of early losses, lack of support for contact with the deceased baby, and dehumanizing routines, especially during hospitalization after loss. Professional qualification, extended pregnancy loss visibility among different stakeholders, and reorganization of health services are needed to improve the care offered to grieving families, considering a clinical guideline for perinatal grief care with emphasis on strengthening the insertion of mental health teams in the hospital context.(AU)


Este estudio analizó las percepciones y sentimientos de parejas sobre la atención recibida en los servicios de salud a los que accedieron debido a la pérdida del embarazo (muerte fetal ante e intraparto). La invitación al estudio se publicó en las redes sociales (Instagram y Facebook). De las 66 parejas que se contactaron con el equipo, 12 participaron en el estudio, cuya recolección de datos se realizó en 2018. Las parejas respondieron un formulario de datos sociodemográficos y realizaron una entrevista semiestructurada presencialmente (n=4) o por videollamada (n=08). Los datos se grabaron en audio para su posterior transcripción. El análisis temático inductivo identificó cinco temas: Sentimiento de impotencia, experiencias iatrogénicas en los servicios, falta de atención a la salud mental, falta de reconocimiento de la pérdida como un evento con consecuencias emocionales negativas y características de buena atención. Los hallazgos evidenciaron situaciones de violencia, comunicación deficiente, desvalorización de las pérdidas tempranas, falta de apoyo para el contacto con el bebé fallecido y rutinas poco humanizadas, especialmente durante la hospitalización tras la pérdida. Para mejorar la atención a las familias en duelo, se sugiere capacitación profesional, ampliación de la visibilidad del tema entre los diferentes actores y reorganización de los servicios, teniendo en cuenta una guía clínica para la atención del duelo perinatal, enfocada en fortalecer la inserción de los equipos de salud mental en el contexto hospitalario.(AU)


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Embarazo , Adulto , Persona de Mediana Edad , Servicios de Salud del Niño , Salud Mental , Humanización de la Atención , Muerte Fetal , Dolor , Padres , Pediatría , Perinatología , Enfermedades Placentarias , Prejuicio , Atención Prenatal , Psicología , Psicología Médica , Política Pública , Calidad de la Atención de Salud , Reproducción , Síndrome , Anomalías Congénitas , Tortura , Contracción Uterina , Traumatismos del Nacimiento , Asignación por Maternidad , Trabajo de Parto , Esfuerzo de Parto , Adaptación Psicológica , Aborto Espontáneo , Cuidado del Niño , Enfermería Maternoinfantil , Negativa al Tratamiento , Salud de la Mujer , Satisfacción del Paciente , Responsabilidad Parental , Permiso Parental , Calidad, Acceso y Evaluación de la Atención de Salud , Privacidad , Depresión Posparto , Habilitación Profesional , Afecto , Llanto , Legrado , Técnicas Reproductivas Asistidas , Acceso a la Información , Ética Clínica , Parto Humanizado , Amenaza de Aborto , Negación en Psicología , Fenómenos Fisiologicos de la Nutrición Prenatal , Parto , Dolor de Parto , Nacimiento Prematuro , Lesiones Prenatales , Mortalidad Fetal , Desprendimiento Prematuro de la Placenta , Violencia contra la Mujer , Aborto , Acogimiento , Ética Profesional , Mortinato , Estudios de Evaluación como Asunto , Cordón Nucal , Resiliencia Psicológica , Fenómenos Fisiológicos Reproductivos , Miedo , Enfermedades Urogenitales Femeninas y Complicaciones del Embarazo , Fertilidad , Enfermedades Fetales , Mal Uso de Medicamentos de Venta con Receta , Esperanza , Educación Prenatal , Coraje , Trauma Psicológico , Profesionalismo , Sistemas de Apoyo Psicosocial , Frustación , Tristeza , Respeto , Distrés Psicológico , Violencia Obstétrica , Apoyo Familiar , Obstetras , Culpa , Accesibilidad a los Servicios de Salud , Maternidades , Complicaciones del Trabajo de Parto , Trabajo de Parto Inducido , Ira , Soledad , Amor , Partería , Madres , Atención de Enfermería
6.
Artículo en Español | LILACS, BDENF, CUMED | ID: biblio-1508177

RESUMEN

Introducción: La violencia obstétrica está presente en el día a día de la maternidad y en la práctica de los profesionales de salud, donde es necesaria una atención ética y humanizada. Objetivo: Analizar los valores expresados por los significados de los profesionales de salud sobre la violencia obstétrica en el proceso de parto y nacimiento. Métodos: Estudio fenomenológico basado en la Teoría de los Valores de Max Scheler, realizado con 48 profesionales de salud de cuatro maternidades de Rio de Janeiro-RJ, Brasil, por medio de muestreo de conveniencia. Información recogida mediante entrevista fenomenológica entre abril/2017 y abril/2018 y analizada mediante el marco metodológico de la Teoría de la Interpretación de Paul Ricoeur. Resultados: Algunos profesionales desconocían o no reconocían la violencia obstétrica, se expresó un contravalor para la formación sanitaria. El valor científico apuntó a la posibilidad de resignificar la atención obstétrica como valor ético-vital en la práctica protectora contra los actos de violencia. Conclusión: Los valores vitales, éticos y científicos constituyen la base de una práctica segura y cualificada, y son valores protectores frente a la violencia obstétrica. Sin embargo, no se valora la formación sanitaria, lo que contribuye a la invisibilidad de las mujeres y de la propia violencia(AU)


Introduction: Obstetric violence is in the daily life of maternity hospitals and in the practice of healthcare professionals, where there is a need for humanized and ethic care. Goal: To analyze values expressed by the meanings of healthcare professionals about obstetric violence in the process of labor and birth. Methods: This is a phenomenological study, based on Max Scheler's Values Theory, carried out with 48 healthcare professionals of four maternity hospitals in Rio de Janeiro - RJ, Brazil. The participants were recruited through convenience sampling. Data was collected between April/2017 and April/2018 by phenomenological interview and analyzed using the methodological framework of Paul Ricoeur's Theory of Interpretation. Results: Some professionals were unaware or did not recognize obstetric violence, expresses itself a counter-value for health education. The scientific value points out to the possibility of re-signification of the obstetric care, as a vital-ethical value in protective practice against violence acts. Conclusion: Values in the vital-ethical and scientific field constitute a foundation for safe and qualified practice, being protective values in the face of obstetric violence. However, there is no appreciation for health education, which contributes to the invisibility of women and obstetric violence itself(AU)


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Educación en Salud , Atención a la Salud , Violencia Obstétrica/enfermería , Parto Humanizado
7.
Artículo en Portugués | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-GO | ID: biblio-1510694

RESUMEN

A iniquidade racial é a desigualdade em oportunidades e condições de vida que acontece em decorrência da etnia de uma pessoa. Indivíduos pretos, pardos e indígenas são modelos de povos que resistem aos desafios subsequentes dos processos históricos de segregação. Objetivo: Verificar a influência dos aspectos raciais na prática de violência obstétrica na atenção ao parto e nascimento. Métodos: Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, de corte transversal, com coleta de dados prospectiva, realizado em uma maternidade pública na cidade de Goiânia, Goiás. Resultados: Pode-se determinar um cuidado menos satisfatórios para as mulheres negras quando comparado com as brancas para a maioria dos indicadores avaliados neste estudo. Mulheres pretas e pardas têm maior chance de sofrerem manobra de Kristeller, amniotomia precoce, privação alimentar no trabalho de parto, clampeamento imediato do cordão umbilical e menor chance de contato pele a pele e de ser ofertado métodos não farmacológicos para o alívio da dor. Conclusão: O fator raça/cor influencia no tratamento em que as mulheres recebem dentro do estabelecimento de saúde.


Racial inequity is inequality in opportunities and living conditions that occurs as a result of a person's ethnicity. Black, brown and indigenous individuals are models of peoples who resist the subsequent challenges of historical processes of segregation. Objective: To verify the influence of racial aspects in the practice of obstetric violence in labor and birth care. Methods: This is a cross-sectional study with a quantitative approach, with prospective data collection, carried out in a public maternity hospital in the city of Goiânia, Goiás. Results: Less satisfactory care can be determined for black women when compared to white women for most of the indicators evaluated in this study. Black and brown women are more likely to undergo the Kristeller maneuver, early amniotomy, food deprivation during labor, immediate clamping of the umbilical cord and less chance of skin-to-skin contact and being offered non-pharmacological methods for pain relief. Conclusion: The race/color factor alone influences the treatment that women receive within the health establishment.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Racismo , Inequidad Étnica , Violencia Obstétrica , Brasil/etnología , Trabajo de Parto , Estudios Transversales , Determinantes Sociales de la Salud , Clampeo del Cordón Umbilical , Maternidades
8.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 22(4): 943-951, Oct.-Dec. 2022.
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1422677

RESUMEN

Abstract Objectives: to know the perception of obstetric violence for professionals who assist in labor and delivery. Methods: the research was qualitative. Research participants were 22 professionals providing or assisting women during labor and delivery. The sample was defined by data saturation. The analysis of the data collected was performed using the proposed content analysis of Bardin. Results: five categories were identified, professionals highlighted the existence of a process of change in childbirth care and the importance of respecting physiology and intervening when necessary. It was evident that verbal violence is one of the most recurrent forms of obstetric violence. The factors identified as determinants for the existence of violence were the interaction between the parturient and the team, the professional's lack of preparation and institutional problems. Even with several statements about obstetric violence, some professionals stressed not experiencing it in practice. Conclusions: the need to invest in strategies to inhibit obstetric violence and humanize care is perceived through training professionals and guiding women on their rights.


Resumo Objetivos: conhecer a percepção de violência obstétrica para os profissionais que atuam na assistência ao trabalho de parto e parto. Métodos: a pesquisa foi de abordagem qualitativa. Os participantes da pesquisa foram 22 profissionais que prestam ou prestaram assistência à mulher durante o trabalho de parto e parto. A amostra foi definida pela saturação de dados. A análise dos dados coletados foi realizada utilizando a proposta de análise de conteúdo de Bardin. Resultados: foram identificadas cinco categorias, os profissionais salientaram a existência de um processo de mudança na assistência ao parto e a importância de respeitar a fisiologia e intervir quando necessário. Ficou evidente que a violência verbal é uma das formas mais recorrentes de violência obstétrica. Os fatores apontados como determinantes para a existência da violência foram a interação parturiente e equipe, falta de preparo do profissional e os problemas institucionais. Mesmo com diversas falas sobre a violência obstétrica, alguns profissionais salientaram não vivenciar na prática. Conclusões: percebe-se a necessidade de investir em estratégias para inibir a violência obstétrica e humanizar a assistência por meio de capacitação dos profissionais e orientação das mulheres sobre os seus direitos.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Autoimagen , Trabajo de Parto , Personal de Salud , Parto , Violencia Obstétrica , Partería , Violencia contra la Mujer , Servicios de Salud Materno-Infantil
9.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 25(292): 8556-8565, set. 2022.
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS, BDENF | ID: biblio-1399171

RESUMEN

Objetivo: analisar o que versa a literatura sobre o saber de acadêmicos da área de saúde sobre violência obstétrica. Método: Trata-se de revisão integrativa realizada a partir de artigos publicados entre 2017 e 2022 na Biblioteca Virtual em Saúde, Google Acadêmico e PubMed. A busca dos artigos ocorreu em abril de 2022 e utilizou-se a estratégia PICo. Sete estudos se adequaram aos critérios de inclusão e exclusão e responderam à questão norteadora de pesquisa. Resultado: A análise dos estudos possibilitou identificar que o saber de estudantes sobre a violência obstétrica apresenta algumas divergências entre os cursos de enfermagem, psicologia e medicina. O conhecimento dos estudantes variou entre insuficiente e satisfatório. Conclusão: Os estudantes em sua maioria foram capazes de reconhecer formas de violência obstétrica. No entanto, fica evidente a necessidade de mais debates sobre a temática durante a graduação para estimular o senso crítico dos futuros profissionais.(AU)


Objective: to analyze what the literature says about the knowledge of academics in the health area about obstetric violence. Method: This is an integrative review based on articles published between 2017 and 2022 in the Virtual Health Library, Google Scholar and PubMed. The search for articles took place in April 2022 and the PICo strategy was used. Seven studies that met the inclusion and exclusion criteria and answered the guiding research question were analyzed. Result: The analysis of the studies made it possible to identify that the knowledge of students about obstetric violence presents some divergences between the nursing, psychology and medicine courses. The students' knowledge ranged from insufficient to satisfactory. Conclusion: Most students were able to recognize forms of obstetric violence. However, it is evident the need for more debates on the subject during graduation to stimulate the critical sense of future professionals.(AU0


Objetivo: analizar lo que dice la literatura sobre el conocimiento de académicos del área de la salud sobre la violencia obstétrica. Método: Se trata de una revisión integradora basada en artículos publicados entre 2017 y 2022 en la Biblioteca Virtual en Salud, Google Scholar y PubMed. La búsqueda de artículos se realizó en abril de 2022 y se utilizó la estrategia PICo. Siete estudios cumplieron los criterios de inclusión y exclusión y respondieron la pregunta guía de investigación. Resultado: El análisis de los estudios permitió identificar que el conocimiento de los estudiantes sobre la violencia obstétrica presenta algunas divergencias entre los cursos de enfermería, psicología y medicina. El conocimiento de los estudiantes varió de insuficiente a satisfactório. Conclusión: La mayoría de los estudiantes fueron capaces de reconocer formas de violencia obstétrica. Sin embargo, es evidente la necesidad de más debates sobre el tema durante la graduación para estimular el sentido crítico de los futuros profesionales (AU)


Asunto(s)
Estudiantes , Universidades , Salud de la Mujer , Conocimiento , Violencia Obstétrica
10.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 25(292): 8592-8603, set. 2022.
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS, BDENF | ID: biblio-1399190

RESUMEN

Objetivo: Descrever a concepção de puérperas sobre violência obstétrica. Método: Trata-se de revisão integrativa da literatura que utilizou a estratégia PICo. A busca ocorreu entre novembro e dezembro de 2020 na Biblioteca Virtual da Saúde, Medline e SciELO com recorte temporal de artigos publicados de 2010 a 2020. Resultado: Foram analisados 12 artigos que se adequaram aos critérios de inclusão e responderam à questão norteadora da pesquisa. A análise do corpus proporcionou identificar que a maioria das puérperas desconhecem o termo violência obstétrica fato que obscurece a identificação que determinadas práticas realizadas em unidades hospitalares não condizem com as evidências científicas podendo ser consideradas como maus-tratos. Conclusão: Dentre os fatores que aumentam a vulnerabilidade para a ocorrência da violência obstétrica pode-se considerar a escassez de ações de educação em saúde durante o período pré-natal que viabilizem o reconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.(AU)


Objective: To describe the conception of puerperal women about obstetric violence. Method: This is an integrative literature review that used the PICo strategy. The search took place between November and December 2020 in the Virtual Health Library, Medline and SciELO, with a temporal cut of articles published from 2010 to 2020. Result: 12 articles were analyzed that met the inclusion criteria and answered the guiding question of the research. The analysis of the corpus made it possible to identify that most of the puerperal women are unaware of the term obstetric violence, a fact that obscures the identification that certain practices carried out in hospital units do not match the scientific evidence and can be considered as maltreatment. Conclusion: Among the factors that increase vulnerability to the occurrence of obstetric violence, one can consider the scarcity of health education actions during the prenatal period that enable the recognition of women's sexual and reproductive rights.(AU)


Objetivo: Describir la concepción de las puérperas sobre la violencia obstétrica. Método: Se trata de una revisión integrativa de la literatura que utilizó la estrategia PICo. La búsqueda se realizó entre noviembre y diciembre de 2020 en la Biblioteca Virtual en Salud, Medline y SciELO, con corte temporal de artículos publicados de 2010 a 2020. Resultado: se analizaron 12 artículos que cumplieron con los criterios de inclusión y respondieron a la pregunta orientadora de la investigación . El análisis del corpus permitió identificar que la mayoría de las puérperas desconocen el término violencia obstétrica, hecho que oscurece la identificación de que ciertas prácticas realizadas en las unidades hospitalarias no concuerdan con la evidencia científica y pueden ser consideradas como maltrato. Conclusión: Entre los factores que aumentan la vulnerabilidad a la ocurrencia de violencia obstétrica, se puede considerar la escasez de acciones de educación en salud durante el prenatal que posibiliten el reconocimiento de los derechos sexuales y reproductivos de las mujeres.(AU)


Asunto(s)
Conocimiento , Violencia contra la Mujer , Violencia Obstétrica
11.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 25(291): 8242-8253, ago.2022.
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS, BDENF | ID: biblio-1391859

RESUMEN

Objetivo: O presente estudo objetivou compreender o papel dos enfermeiros na prevenção da violência obstétrica no parto. Método: Pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa, utilizando-se do método estudo de campo, realizada em um hospital público do Brasil, contando com a participação de 10 enfermeiros. Foi realizada uma entrevista estruturada, onde os dados obtidos foram investigados por meio da análise de conteúdo de Minayo. A pesquisa obedeceu às normas da Resolução 466/12, que trata das pesquisas com seres humanos. Resultados: A análise dos dados resultou em categorias que possibilitaram discutir o enfrentamento da violência, os papéis profissionais e as ferramentas que possibilitam a execução de boas práticas no parto. Conclusão: O estudo reforça a necessidade de se criar um elo sólido entre os profissionais de saúde e as parturientes, bem como, levanta a importância da educação em saúde e educação permanente para as boas práticas assistenciais.(AU)


Objective: The present study aimed to understand the role of nurses in preventing obstetric violence during childbirth. Method: Exploratory and descriptive research, with a qualitative approach, using the field study method, carried out in a public hospital in Brazil, with the participation of 10 nurses. A structured interview was carried out, where the data obtained were investigated through Minayo's content analysis. The research followed the rules of Resolution 466/12, which deals with research involving human beings. Results: Data analysis resulted in categories that made it possible to discuss coping with violence, professional roles and tools that enable the implementation of good practices in labor and birth. Conclusion: The study reinforces the need to create a solid link between health professionals and parturients, as well as raises the importance of health education and continuing education for good care practices.(AU)


Objetivo: Este estudio tuvo como objetivo comprender el papel de los enfermeros en la prevención de la violencia obstétrica durante el parto. Método: Investigación exploratoria y descriptiva, con abordaje cualitativo, utilizando el método de estudio de campo, realizada en un hospital público de Brasil, con la participación de 10 enfermeros. Se realizó una entrevista estructurada, donde los datos obtenidos fueron investigados a través del análisis de contenido de Minayo. La investigación siguió las reglas de la Resolución 466/12, que trata de investigaciones envolviendo seres humanos. Resultados: El análisis de los datos resultó en categorías que permitieron discutir el enfrentamiento a la violencia, roles profesionales y herramientas que posibilitan la implementación de buenas prácticas en el parto. Conclusión: El estudio refuerza la necesidad de crear un vínculo sólido entre los profesionales de la salud y las parturientas, así como también plantea la importancia de la educación en salud y la educación continua para las buenas prácticas de cuidado.(AU)


Asunto(s)
Salud de la Mujer , Parto Humanizado , Violencia Obstétrica , Atención de Enfermería
12.
Rev. chil. obstet. ginecol. (En línea) ; 87(2): 137-144, abr. 2022.
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-1388719

RESUMEN

Resumen La calidad de la atención obstétrica hoy no solo se limita a tener profesionales con competencias técnicas basadas en evidencia científica, sino que incluye la atención centrada en la mujer, persona gestante y su familia, como expresión del respeto de sus derechos humanos. Este artículo revisa cómo el tema ha sido abordado globalmente y nacionalmente desde la Conferencia de Fortaleza en 1985 hasta la presentación reciente de proyectos de ley en el parlamento chileno.


Abstract Obstetric quality of care today means not only having skilled providers with evidence-based competences but it includes woman, pregnant person and family-centered reproductive health as expression of respect of their human rights. This article reviews how this issue has been approached in a global and national level since Fortaleza Conference in 1985 until recent bills of law proposed before Chilean parliament.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Calidad de la Atención de Salud , Derechos Sexuales y Reproductivos/legislación & jurisprudencia , Maternidades , Atención Dirigida al Paciente , Violencia Obstétrica/legislación & jurisprudencia , Derechos Humanos , Obstetricia
13.
ABCS health sci ; 47: e022221, 06 abr. 2022. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1398273

RESUMEN

INTRODUCTION: Obstetric violence is a worldwide multifactorial phenomenon. It is characterized by the disrespectful treatment of women at health institutions, during the pregnancy-puerperal period. Identifying future health professionals´ knowledge on this theme can be useful to design teaching strategies that support professional training for the prevention and coping of obstetric violence. OBJECTIVE: To evaluate the knowledge of nursing undergraduate students on Obstetric Violence. METHODS: This is descriptive and exploratory research with a quantitative approach and a sample of 115 students from a public university. The data were collected by a structured questionnaire. The questions were analyzed by applying statistical tests and Poisson regression models with robust variance. RESULTS: About 99.1% of the students stated some approach to the theme, and 56.3% know someone who suffered obstetric violence. The university and social media were cited as the main sources of information. Only 10.5% were able to estimate how many women currently suffer from obstetric violence; 13% know the available legislation and 33.04% said they know how to make a report of violence. CONCLUSION: The findings indicate that students have superficial knowledge about the investigated topic, ignoring epidemiological aspects, as well as related legislation in Brazil and available instances for reporting. These results justify the teaching improvement about obstetric violence in the educational process of these future professionals, as a strategy to prevent and struggle with obstetric violence.


INTRODUÇÃO: A violência obstétrica é um fenômeno multifatorial mundial. É caracterizada pelo tratamento desrespeitoso no contexto das instituições de saúde, durante o ciclo gravídico-puerperal. Dessa forma, identificar o conhecimento dos futuros profissionais de saúde sobre esse tema é uma maneira de contribuir para o desenho de estratégias de ensino que favoreçam uma formação profissional consciente e comprometida com a prevenção e enfrentamento da violência obstétrica. OBJETIVO: Avaliar o nível de conhecimento de estudantes de enfermagem sobre Violência Obstétrica. MÉTODOS: Pesquisa descritiva e exploratória, com abordagem quantitativa, com amostra de 115 acadêmicos de uma universidade pública. Os dados foram coletados com aplicação de instrumento estruturado. As questões foram analisadas utilizando testes estatísticos e modelos de regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS: Cerca de 99,1% dos estudantes tiveram contato com o tema e 56,3% conhecem alguém que sofreu violência obstétrica. A universidade e as redes sociais foram citadas como as principais fontes de informação. Apenas 10,5% foram capazes de estimar quantas mulheres atualmente sofrem violência obstétrica; 13% conhecem a legislação disponível e 33,04% disseram saber como fazer uma denúncia. CONCLUSÃO: Os achados indicam que os acadêmicos possuem conhecimento superficial sobre o tema investigado, ignorando os aspectos epidemiológicos, a legislação vigente no Brasil e os equipamentos disponíveis para a denúncia. Esses resultados justificam a qualificação do ensino sobre violência obstétrica no processo de formação desses futuros profissionais, como estratégia de prevenção e combate à violência obstétrica.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Adulto Joven , Estudiantes de Enfermería , Violencia Obstétrica , Salud de la Mujer , Parto , Violencia de Género
14.
Más Vita ; 4(1): 211-220, mar. 2022. tab
Artículo en Español | LILACS, LIVECS | ID: biblio-1372054

RESUMEN

El parto constituye un acontecimiento extraordinario en la vida de la mujer, dado precisamente, por ser la culminación del embarazo humano y al unísono, el inicio de una nueva vida, razón por la que se le atribuye especial interés a nivel universal. Objetivo: Analizar el cumplimiento de estándares e indicadores de parto y nacimiento humanizado en el Centro de Salud Tipo C. Materiales y Métodos: Estudio observacional, descriptivo, prospectivo, de corte transversal. Con una población total de pacientes atendidas en el Servicio de Centro Obstétrico del Instituto "Velasco Ibarra", en Machala Ecuador, de enero a diciembre del 2020. Resultados: 743 pacientes tuvieron control prenatal con más de 5 sesiones, el 100% de los partos fue espontaneo, con ruptura anteparto, sin inducción, en su mayoría con las semanas completas. En cuanto a la presentación del parto 996 casos fueron de presentación cefálica. 862 pacientes no tuvieron acompañantes, sino, el grupo sanitario, médicos y enfermeras y solo a 125 se le permitió tener a su pareja. En cuanto a la posición del parto, 908 estuvieron en posición de litotomía (ginecológica), en cuanto a la analgesia, solo 267 y ninguna requirió anestesia, así como tampoco requirieron sangre, sulfato, hierro ni anticonceptivos postparto. Conclusiones: Se precisa la inclusión del componente humanizador e integral para la concepción del parto como un proceso natural y fisiológico, con la combinación científico-humanista en el logro de una atención con calidad y calidez, donde la mujer ecuatoriana protagonice su proceso de parto como un sujeto de cuidado y no como objeto del mismo(AU)


Childbirth is an extraordinary event in a woman's life, given precisely because it is the culmination of human pregnancy and at the same time the beginning of a new life, which is why special interest is attributed to it at a universal level. Objective: To analyze compliance with humanized childbirth and delivery standards and indicators in the Type C Health Center. Materials and Methods: Observational, descriptive, prospective, cross-sectional study. With a total population of patients treated at the Obstetric Center Service of the "Velasco Ibarra" Institute, in Machala Ecuador from January to December 2020. Results: 743 patients had prenatal control with more than 5 sessions, 100% of deliveries were spontaneous with antepartum rupture, without induction and almost all with complete weeks. And in 3, regarding the presentation of delivery, 996 cases were of cephalic presentation. 862 patients did not have companions, but the health group, doctors and nurses and only 125 were allowed to have their partner. As for the position of delivery, 908 were in the lithotomy (gynecological) position, as for analgesia only 267 and none required anesthesia, nor did they require blood, sulfate, iron, or postpartum contraceptives. Conclusions: the inclusion of the humanizing and integral component is required for the conception of childbirth as a natural and physiological process, with the scientific-humanistic combination in achieving care with quality and warmth, where the Ecuadorian woman is the protagonist of her birth process as a a subject of care and not as its object(AU)


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Estándares de Referencia , Parto Humanizado , Salud Reproductiva , Derechos de la Mujer , Embarazo , Personal de Salud , Violencia Obstétrica
15.
REVISA (Online) ; 11(2): 149-162, 2022.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1379180

RESUMEN

Objetivo: Analisar a recorrência da violência obstétrica, elucidar a heterogeneidade deste tema, compreender o tratamento recebido pelas pacientes, e discorrer a visão da enfermagem frente à Violência obstétrica. Método: Metodologia descritiva; revisão bibliográfica a partir da plataforma Google Acadêmico, embasada em artigos publicados em bases científicas como SciELO, PubMed, Lilacs, etc., com abordagem qualitativa. Resultados: Trata-se de qualquer ato exercido por profissionais da saúde no que cerne ao corpo, aos processos reprodutivos e ao psicológico das mulheres, exprimido através de uma atenção desumanizada, abuso de ações intervencionistas, medicalização e a transformação patológica dos processos de parturição fisiológicos. Conclusão: Foi possível compreender que há necessidade da criação de leis rigorosas que concretizem o conceito de Violência obstétrica e puna os responsáveis por praticála, mais pesquisas e debates envolvendo este tema, orientações a respeito dos direitos das grávidas, parturientes e puérperas, fiscalização rotineira das instituições e a busca pela educação continuada.


Objective: Analyze the recurrence of Obstetric Violence, elucidate the heterogeneity of this theme, understand the treatment received by patients, and discuss the view of nursing in relation to Obstetric Violence. Method: Descriptive methodology; bibliographical review using the Google Academic platform, based on articles published in scientific databases such as SciELO, PubMed, Lilacs, etc., with a qualitative approach. Results: It is any act performed by health professionals regarding the body, reproductive and psychological processes of women, expressed through dehumanized care, abuse of interventionist actions, medicalization and the pathological transformation of physiological parturition processes. Conclusion: It was possible to understand that there is a need to create strict laws that implement the concept of Obstetric Violence and punish those responsible for practicing it, more research and debates involving this topic, guidance on the rights of pregnant women, parturients and postpartum women, inspection routine of institutions and the search for continuing education.


Objetivo: Analizar la recurrencia de la violencia obstétrica, dilucidar la heterogeneidad de este tema, comprender el trato recibido por los pacientes y discutir la visión de la enfermería en relación a la Violencia Obstétrica. Método: Metodología descriptiva; Revisión bibliográfica mediante la plataforma Google Academic, basada en artículos publicados en bases de datos científicos como SciELO, PubMed, Lilacs, etc., con un enfoque cualitativo. Resultados: Es todo acto realizado por profesionales de la salud en relación con los procesos corporales, reproductivos y psicológicos de la mujer, expresado a través de cuidados deshumanizados, abuso de acciones intervencionistas, medicalización y transformación patológica de los procesos fisiológicos del parto. Conclusión: Se pudo entender que existe la necesidad de crear leyes estrictas que implementen el concepto de violencia obstétrica y sancionen a los responsables de practicarlo, más investigaciones y debates en torno a este tema, orientaciones sobre los derechos de las mujeres embarazadas, parturientas y posparto. la mujer, la rutina de inspección de las instituciones y la búsqueda de la educación continua.


Asunto(s)
Atención de Enfermería , Periodo Posparto , Violencia Obstétrica
16.
Rio de Janeiro; EdUFRJ; 2022. 309 p.
Monografía en Portugués | LILACS | ID: biblio-1517790

RESUMEN

Esta obra é fruto de reflexões desenvolvidas há mais de vinte anos pelo Grupo de Pesquisa, Extensão e Prevenção à Violência Sexual da UFRJ, que se dedica ao estudo das diversas expressões da violência de gênero. A coletânea reúne textos de pesquisadores das ciências humanas e da saúde coletiva vinculados a diferentes centros de pesquisa que apresentam os resultados de pesquisas acadêmicas em conexão com os movimentos sociais e convidam os leitores a descortinar esse universo tenso e real. Os autores abordam diversas percepções da violência sexual no âmbito das relações sociais postas e chamam a atenção para a importância da consolidação de políticas públicas que rompam com as desigualdades e o desrespeito às diferenças. Violência sexual contra a mulher propõe, assim, novas construções para que os caminhos da liberdade e da pluralidade sejam mais acessíveis e efetivos em coibir tantas discriminações e violências, não raras vezes fatais. Estruturado em 15 capítulos, o livro divide-se em três partes. A primeira, "Violência sexual e formação profissional: desafios ao enfrentamento", sublinha o papel indispensável das universidades na abordagem do tema e na produção de conhecimentos capazes de responder às dificuldades de operar diante de um problema de alta magnitude. A segunda, "Pistas teórico-práticas para entender a violência maldita", é formada por capítulos que se referem aos aspectos conceituais que constituem esse campo teórico. A terceira e última parte aborda diferentes expressões da violência de gênero nas políticas públicas em que o tema da prevenção e do enfrentamento à violência sexual vem, por um lado, alcançando visibilidade na formulação das politicas públicas e, por outro, deparando-se com os limites no âmbito do planejamento e da organização das redes de serviços


Asunto(s)
Delitos Sexuales , Colaboración Intersectorial , Violencia contra la Mujer , Violencia Obstétrica , Homicidio
18.
Rio de Janeiro; s.n; 2022. 148 p. ilus.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: biblio-1551800

RESUMEN

Em meados do século XX, a utilização de tecnologias invasivas no processo de nascimento atingiu níveis elevados, tendo por esse motivo estimulado a reação de diversos setores sociais e científicos reivindicando a redução de intervenções nos partos, o maior protagonismo da parturiente nas decisões envolvendo o nascimento e a descentralização da autoridade médica na condução da assistência, com a introdução de outros agentes na cena do parto. No Brasil, essas reivindicações se organizaram sob o termo de movimentos pela humanização da assistência ao parto, com inserção nas políticas públicas a partir da década de 1990, impulsionadas pelas novas diretrizes desenvolvidas no âmbito da Organização Mundial de Saúde, pelo movimento de reforma sanitária brasileira e pelas conquistas das mulheres no plano internacional direcionadas ao reconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos. Contudo, as propostas de humanização também esbarram nas resistências de setores do sistema biomédico a mudanças nas hierarquias produzidas pelo modelo hegemônico de assistência ao parto. Esta dissertação se volta para investigação da reação médica sobre autonomia e humanização da assistência ao parto, a partir da análise qualitativa descritiva dos discursos produzidos por normativas editadas pelo Conselho Federal de Medicina e pelos Conselhos Regionais de Medicina do país nas últimas duas décadas (2000- 2019).


In the mid-twentieth century, the use of invasive technologies in the birth process reached high levels, and for this reason stimulated the reaction of various social and scientific sectors claiming the reduction of interventions in childbirth, the greater role of the parturient in decisions involving birth and the decentralization of medical authority in conducting assistance, with the introduction of other agents in the delivery scene. In Brazil, these demands were organized under the term of movements for the humanization of childbirth care, with insertion in public policies from the 90s, driven by the new guidelines developed within the scope of the World Health Organization, by the Brazilian health reform movement and for the achievements of women at the international level aimed at the recognition of sexual and reproductive rights. However, proposals for humanization also run into resistance from sectors of the biomedical system to changes in the hierarchies produced by the hegemonic model of childbirth care. This dissertation focuses on the investigation of the medical reaction to the autonomy and humanization of childbirth care, based on the descriptive qualitative analysis of the discourses produced by regulations issued by the Federal Council of Medicine and by the Regional Councils of Medicine in the country in the last two decades (2000- 2019).


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Parto Humanizado , Consejos de Salud , Parto , Humanización de la Atención , Medicalización , Violencia Obstétrica , Derechos Humanos , Medicina , Partería , Brasil
19.
Horiz. enferm ; 33(3): 208-221, 2022. ilus
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-1411340

RESUMEN

Las violencias ginecobstétricas se relacionan con el maltrato experimentado por una mujer cuando acude a la atención en salud durante su proceso de gestación, parto o postparto. En San Juan de Pasto-Colombia el estudio del tema es reciente y necesario como recurso para mitigar el problema, por ello se propone un estudio cuantitativo de tipo descriptivo con diseño transversal para identificar la presencia y formas de violencias ginecobstétricas experimentadas por una muestra incidental de 66 mujeres gestantes, lactantes y en postparto atendidas en instituciones de salud de tercer nivel de la ciudad. La recolección de información se realizó aplicando el "Cuestionario VGO" de manera individual, el cual fue creado por las investigadoras y validado por público objetivo y juicio de expertos. Los resultados indican que existen conocimientos básicos sobre el tema y son escasos los reportes de violencias experimentadas, sin embargo, se aprecian resultados bajos pero no despreciables en los cuales las mujeres señalan que los reproches, críticas o comentarios inapropiados provienen del personal de enfermería o administrativos de las instituciones en las que son atendidas, algunas mujeres se sintieron maltratadas de forma verbal y/o psicológica en el momento de la atención al parto por el personal de enfermería, también señalaron en algunos casos que no hubo privacidad cuando se realizaron tactos o exploraciones vaginales por la presencia de estudiantes de medicina sin su consentimiento durante el procedimiento. Finalmente se evidencia que la forma de violencia más frecuente es el impedir el ingreso de la pareja o familiar como soporte emocional durante el parto.


Obstetric-gynecological violence is related to the mistreatment experienced by a woman when she attends health care during her pregnancy, childbirth or postpartum process. In San Juan de Pasto-Colombia, the study of the subject is recent and necessary as a resource to mitigate the problem, for this reason a quantitative descriptive study with a cross-sectional design is proposed to identify the presence and forms of gynecological violence experienced by an incidental sample of 66 pregnant, lactating and postpartum women attended in third-level health institutions in the city. The information was collected by applying the "VGO Questionnaire" individually, which was created by the researchers and validated by the target audience and expert judgment. The results indicate that there is basic knowledge on the subject and there are few reports of experienced violence, however, low but not insignificant results can be seen in which women point out that the reproaches, criticisms or inappropriate comments come from the nursing or administrative staff. Of the institutions in which they are cared for, some women felt verbally and/or psychologically mistreated at the time of delivery care by the nursing staff, they also pointed out in some cases that there was no privacy when touches or examinations were performed due to the presence of medical students without their consent during the procedure, finally it is evident that the most frequent form of violence is preventing the entry of the partner or family member as emotional support during childbirth.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Violencia Obstétrica , Organización Mundial de la Salud , Colombia , Enfermeras Neonatales , Violencia de Género , Consentimiento Informado
20.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 26: e20210487, 2022.
Artículo en Portugués | LILACS, BDENF | ID: biblio-1404740

RESUMEN

RESUMO Objetivo relatar a construção, organização e apresentação de peça teatral com abordagem acerca da violência contra mulheres. Método trata-se de relato de experiência acerca da utilização do teatro no processo ensino-aprendizagem para abordagem da violência contra mulheres. A atividade foi desenvolvida nos meses de abril a novembro de 2019, sendo elaborada em três etapas: (1) Construção do roteiro; (2) Ensaios e organização e (3) Apresentação. Os dados foram analisados mediante análise categorial temática e apresentados de forma descritiva, emergindo quatro categorias temáticas e seis subcategorias, discutindo-os conforme a literatura pertinente. Resultados evidencia-se a importância de utilização dessa tecnologia educativa para favorecer o processo ensino-aprendizagem, desde a construção até a apresentação da peça, possibilitando, aos graduandos, estímulo à criatividade, fortalecimento das relações sociais, criticidade, respeito e a capacidade de pactuação ao oportunizar o desenvolvimento de competências imprescindíveis para o exercício profissional, convivência coletiva e trabalho transdisciplinar. Conclusão e implicações para a prática a vivência foi considerada exitosa, pois constitui estratégia educativa que possibilitou, aos graduandos, desenvolvimento de aptidões cruciais para o reconhecimento e a assistência às mulheres em situação de violência.


RESUMEN Objetivo relatar la construcción, organización y presentación de una obra de teatro con abordaje de la violencia contra la mujer. Método se trata de un relato de experiencia sobre el uso del teatro en el proceso de enseñanza-aprendizaje para abordar la violencia contra la mujer. La actividad se desarrolló de abril a noviembre de 2019, siendo elaborada en tres etapas: (1) Construcción del guion; (2) Ensayos y organización y (3) Presentación. Los datos fueron analizados a través del análisis categórico temático y presentados de forma descriptiva, surgiendo cuatro categorías temáticas y seis subcategorías, discutiéndolas de acuerdo con la literatura relevante. Resultados se evidencia la importancia del uso de esta tecnología educativa para favorecer el proceso de enseñanza-aprendizaje, desde la construcción hasta la presentación de la obra, capacitando a los estudiantes para estimular la creatividad, fortaleciendo las relaciones sociales, la criticidad, el respeto y la capacidad de acuerdo al brindar oportunidades para el desarrollo de competencias esenciales para el ejercicio profesional, la convivencia colectiva y el trabajo transdisciplinario. Conclusión e implicaciones para la práctica la experiencia se consideró exitosa, ya que constituye una estrategia educativa que permitió, a los estudiantes de grado, desarrollar habilidades cruciales para reconocer y ayudar a las mujeres en situación de violencia.


ABSTRACT Objective Report the construction, organization and presentation of a play with an approach to violence against womens. Method This is an experience report about the use of theater in the teaching-learning process to approach violence against womens. The activity was developed from April to November 2019, being elaborated in three stages: (1) Construction of the script; (2) Essays and organization and (3) Presentation. Data were analyzed through thematic categorical analysis, presented in a descriptive way, emerging four thematic categories and six subcategories, discussing them according to the relevant literature. Results It highlights the importance of using this educational technology to favor the teaching-learning process, from the construction to the presentation of the play, enabling undergraduates encouragement to creativity, strengthening of social relations, criticality, respect and the capacity for agreement, by providing opportunities for the development of essential skills for professional practice, collective coexistence and transdisciplinary work. Conclusionan and implications for practice The experience was considered successful, as it constituted an educational strategy that enabled undergraduates to develop crucial skills for recognizing and assisting to women in situations of violence.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Educación en Enfermería/métodos , Violencia contra la Mujer , Medicina en las Artes , Derechos de la Mujer , Feminismo , Violencia Obstétrica
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA