Calidad de atención interhospitalaria: Revisión sistemática / Quality of interhospital care: Systematic review / Qualidade do atendimento inter-hospitalar: revisão sistemática

En la actualidad la calidad de atención durante los traslados interhospitalarios de pacientes es una tarea compleja, que desafía la capacidad del personal de salud para mantener un ambiente de cuidado alrededor de estos pacientes. Objetivo. Analizar la calidad de atención interhospitalaria. Metodología. Se realizó una revisión sistemática y se evalúa la calidad de atención interhospitalaria. En la búsqueda de información se utilizaron términos DeCS y operadores boleanos con algoritmos (calidad de atención) AND (Interhospitalaria); (Care quality) AND (Interhospital). Considerando estudios de 2017-2023, en bases de datos como PubMed se obtuvieron 48 artículos, PLoS one 5 artículos, Science Direct 11, Scielo 33 artículos, Sage Journals 6, Elsevier 7, Springer Link 5 artículos. De los 131 artículos en total, se eliminaron 70 en base a resúmenes incompletos y se excluyeron 34 artículos que no tenían información completa; obteniendo 17 artículos para realizar la extracción y el análisis de los datos. Conclusión. Existen estrategias para una adecuada atención interhospitalaria, tales como: oxigenación por membrana extracorpórea como una opción para transportar de forma segura a los pacientes con Síndrome de distrés respiratorio agudo grave, es fundamental garantizar medidas de higiene y el suministro de equipos de protección personal para prevenir propagación de enfermedades; asegurar adecuada comunicación e intercambio de información, a través de medios virtuales, tanto para los familiares y personal; es esencial tener un plan general para prevenir cualquier evento impredecible y agudo, mejoran la eficiencia de la prestación de atención médica, lo que finalmente se traduce en mejores resultados para los pacientes.

Currently, the quality of care during interhospital transfers of patients is a complex task, which challenges the ability of health care personnel to maintain a caring environment around these patients. Objective. To analyze the quality of interhospital care. Methodology. A systematic review was carried out and the quality of interhospital care was evaluated. DeCS terms and Boolean operators with algorithms (Care quality) AND (Interhospital); (Care quality) AND (Interhospital) were used in the information search. Considering studies from 2017-2023, in databases such as PubMed 48 articles were obtained, PLoS one 5 articles, Science Direct 11, Scielo 33 articles, Sage Journals 6, Elsevier 7, Springer Link 5 articles. Of the 131 articles in total, 70 were eliminated based on incomplete abstracts and 34 articles that did not have complete information were excluded; obtaining 17 articles to perform data extraction and analysis. Conclusion. There are strategies for adequate interhospital care, such as: extracorporeal membrane oxygenation as an option to safely transport patients with Severe Acute Respiratory Distress Syndrome, it is essential to ensure hygiene measures and the provision of personal protective equipment to prevent the spread of disease; ensure adequate communication and exchange of information, through virtual means, both for family members and staff; it is essential to have a general plan to prevent any unpredictable and acute event, improve the efficiency of health care delivery, which ultimately translates into better outcomes for patients.

A qualidade do atendimento durante as transferências inter-hospitalares de pacientes é atualmente uma tarefa complexa, que desafia a capacidade da equipe de saúde de manter um ambiente de cuidado em torno desses pacientes. Objetivo. Analisar a qualidade do atendimento interhospitalar. Metodologia. Realizamos uma revisão sistemática e avaliamos a qualidade do atendimento inter-hospitalar. Na busca de informações, foram utilizados termos do DeCS e operadores booleanos com algoritmos (Care quality) AND (Interhospital); (Care quality) AND (Interhospital). Considerando estudos de 2017 a 2023, foram obtidos 48 artigos em bancos de dados como PubMed, 5 artigos em PLoS one, 11 artigos em Science Direct, 33 artigos em Scielo, 6 artigos em Sage Journals, 7 artigos em Elsevier e 5 artigos em Springer Link. Do total de 131 artigos, 70 artigos foram eliminados com base em resumos incompletos e 34 artigos foram excluídos por não terem informações completas, obtendo-se 17 artigos para extração e análise de dados. Conclusões. Existem estratégias para o atendimento inter-hospitalar adequado, tais como oxigenação por membrana extracorpórea como uma opção para o transporte seguro de pacientes com síndrome da angústia respiratória aguda grave; garantia de medidas de higiene e fornecimento de equipamentos de proteção individual para evitar a propagação de doenças; garantia de comunicação e troca de informações adequadas, por meios virtuais, tanto para os familiares quanto para a equipe; ter um plano geral para evitar qualquer evento imprevisível e agudo é essencial para melhorar a eficiência da prestação de serviços de saúde, o que, em última análise, se traduz em melhores resultados para os pacientes.

Otitis media aguda catarral en niños menores de 5 años

RESUMEN Introducción: La otitis media aguda se define como infección del oído medio y/o mastoides con efusión retrotimpánica, constituye una de las causas más comunes de consulta médica pediátrica y la primera causa de prescripción de antibióticos en la infancia. Objetivo: Describir los principales aspectos clínicos y epidemiológicos de la otitis media aguda en pacientes menores de 5 años ingresados en el servicio de Neumología del Hospital Pediátrico Provincial Docente "Pepe Portilla" durante el año 2020. Método: Se realizó una investigación descriptiva y transversal. El universo estuvo constituido por 96 niños menores de 5 años con diagnóstico de otitis media catarral ingresados en dicho servicio en el periodo antes mencionado. Se recolectaron de las historias clínicas variables, como: edad, sexo, factores de riesgo, manifestaciones clínicas y tratamiento antimicrobiano. Resultados: El 47,7 % de los pacientes con diagnóstico de otitis media catarral fueron menores de 1 año, con franco predominio del sexo masculino (60,4 % vs. 39,6 %). El factor de riesgo más frecuente fue la escasa o nula lactancia materna en los primeros 6 meses de vida, presente en el 86,5 % de la serie estudiada. La fiebre resultó el síntoma más representativo (91,7 %) y la ceftriaxona el antimicrobiano más prescrito (54,2 %). Conclusiones: La otitis media aguda es motivo frecuente de hospitalización en menores de 2 años. Los niños del sexo masculino, con escasa o nula lactancia materna y antecedentes de atopia tienen riesgo incrementado para dicha entidad.

ABSTRACT Introduction: Acute otitis media is defined as an infection of the middle ear and/or a mastoiditis infection with retrotympanic effusion. It´s one of the most common diseases attended in pediatric consultations and the first cause of antibiotic prescription in childhood. Objective: To describe the main clinical and epidemiological aspects of acute otitis media in patients under 5 years old admitted to the Pneumology Department at the Hospital Provincial Docente Pediátrico "Pepe Portilla", Pinar del Rio, in 2020. Method: A descriptive and cross-sectional study was carried out. A total of 96 children less than 5 (as studied universe) were involved in the study with a diagnosis of catarrhal otitis media admitted to the Pneumology department during the aforementioned period. Variables such as age, sex, risk factors, clinical manifestations and antimicrobial treatment were collected from medical records. Results: The 47.7% of patients diagnosed with catarrhal otitis media were less than 1 year, and male sex was cleared predominant (60.4% vs. 39.6%). The most frequent risk factor was little or no breastfeeding in the first 6 months of life, present in 86.5% of the group studied. Fever was the most representative symptom (91.7%) and ceftriaxone the most prescribed antimicrobial medicine (54.2%). Conclusions: Acute otitis media is a frequent reason for hospitalization in children under 2 years of age. Male children with little or no breastfeeding and a history of atopy are at increased risk.

RESUMO Introdução: A otite média aguda é definida como uma infecção da orelha média e/ou mastóide com derrame retrotimpânico, é uma das causas mais comuns de consulta médica pediátrica e a primeira causa de prescrição de antibióticos na infância. Objetivo: Descrever os principais aspectos clínicos e epidemiológicos da otite média aguda em pacientes menores de 5 anos internados no serviço de Pneumologia do Hospital Universitário Pediátrico "Pepe Portilla" durante o ano de 2020. Método: Investigação descritiva e transversal foi realizado. O universo foi constituído por 96 crianças menores de 5 anos com diagnóstico de otite média catarral admitidas no referido serviço no referido período. Foram coletadas variáveis dos prontuários, como: idade, sexo, fatores de risco, manifestações clínicas e tratamento antimicrobiano. Resultados: 47,7% dos pacientes diagnosticados com otite média catarral eram menores de 1 ano, com clara predominância do sexo masculino (60,4% vs. 39,6%). O fator de risco mais frequente foi pouca ou nenhuma amamentação nos primeiros 6 meses de vida, presente em 86,5% das séries estudadas. A febre foi o sintoma mais representativo (91,7%) e a ceftriaxona o antimicrobiano mais prescrito (54,2%). Conclusões: A otite média aguda é motivo frequente de hospitalização em crianças menores de 2 anos. Crianças do sexo masculino, com pouca ou nenhuma amamentação e história de atopia apresentam risco aumentado para esta entidade.

Lactante con teratoma mediastinal y neumonitis asociada. Reporte de caso / Infant with mediastinal teratoma and associated pneumonitis: a case report

RESUMEN Introducción: el teratoma es un tumor que se origina de las células germinales y está constituido por diferentes tejidos derivados de una o de varias capas embrionarias. Los teratomas del mediastino surgen como consecuencia de un error embriogénico durante la migración de las células germinales a las gónadas. Presentación de caso: lactante con pulmón blanco unilateral, discretas manifestaciones catarrales y diagnóstico inicial de neumonía extensa. La persistencia del cuadro radiológico motivó alta sospecha clínica de etiología subyacente no infecciosa. Se realizó tomografía computarizada multicorte durante su ingreso, que mostró imágenes sugestivas de tumor mediastínico. Fue intervenido quirúrgicamente con diagnóstico histológico de teratoma mediastinal maduro. Conclusiones: el teratoma mediastinal constituye una enfermedad poco frecuente con clínica inespecífica. Suelen presentarse como neumonía de lenta resolución o persistente, con signos no concluyentes en la radiografía pulmonar. Su tratamiento es quirúrgico; otros pilares terapéuticos son evaluados en el contexto anatomopatológico. Las variedades de peor pronóstico debutan en el primer año de vida; excepción relevante el caso clínico presentado.

ABSTRACT Introduction: teratoma is a tumor that originates from germ cells and it is constituted by different tissues derived from one or several embryonic layers. Mediastinal teratomas arise as a consequence of an embryogenic error during the migration of germ cells to the gonads. Case report: infant with unilateral white lung, discrete catarrhal manifestations and initial diagnosis of extensive pneumonia. The persistence of the radiological picture led to high clinical suspicion of non-infectious underlying etiology. Multislice computed tomography was performed during his admission, which showed images suggestive of mediastinal tumor. He underwent surgery with histological diagnosis of mature mediastinal teratoma. Conclusions: mediastinal teratoma is a rare entity with non-specific clinical features. They usually present as slow-resolution or persistent pneumonia, with inconclusive signs in pulmonary radiography. Its treatment is eminently surgical; other therapeutic pillars are evaluated in the pathologic context. The varieties with the worst prognosis have their onset in the first year of life; the clinical case presented is a significant exception.

Manejo de la bronquiolitis aguda en el servicio de neumología pediátrica de Pinar del Río / Management of acute bronchiolitis in the pediatric pulmonology service in Pinar del Río

RESUMEN Introducción: la bronquiolitis aguda es la infección de vías respiratorias inferiores más frecuente en niños menores de un año, y supone el 18 % de todas las hospitalizaciones pediátricas. Objetivo: caracterizar el manejo de la bronquiolitis aguda en los pacientes ingresados en el servicio de neumología del Hospital Pediátrico Provincial Docente "Pepe Portilla" durante el año 2019. Métodos: se realizó un estudio observacional, descriptivo y de corte transversal. El universo estuvo constituido por los 612 pacientes con diagnóstico de bronquiolitis y la muestra fue de 482 pacientes. Resultados: predominaron los pacientes ingresados por cuadros ligeros de bronquiolitis (75,9 %), con estadía hospitalaria promedio menor de cinco días. Se realizaron hemograma, eritrosedimentación y radiografía de tórax en el 100 % de los pacientes, con bajo porcentaje de positividad. La ecografía de precordio se reportó en el 15,6 % por auscultación transitoria de soplos cardíacos. La oxigenoterapia fue prescrita en el 98,9 % de los casos, sin evidencia clínica de hipoxemia. Conclusiones: existió un exceso en la indicación de exámenes complementarios y prescripción de medicamentos. Se encontró prescripción irracional de broncodilatadores inhalados, esteroides sistémicos y antihistamínicos. Existe dependencia de los medios diagnósticos, lo cual refleja la necesidad de un mayor empleo del método clínico.

ABSTRACT Introduction: acute bronchiolitis is the most frequent lower respiratory tract infection in children under one year of old and accounts for 18% of all pediatric hospitalizations. Objective: to characterize the management of acute bronchiolitis in patients admitted to the pulmonology service at Pepe Portilla Pediatric Teaching Hospital during 2019. Methods: an observational, descriptive and cross-sectional study was carried out. The target group comprised 612 patients diagnosed with bronchiolitis and the sample included 482 patients who met the inclusion criteria: moderate, mild cases with risk factors and clinical history with complete data. Descriptive statistical techniques were applied to process the information collected. Results: patients were admitted for mild bronchiolitis (75.9%), with an average stay of less than 5 days. Complete Blood Count (CBC), erythrocyte sedimentation and chest radiography was performed in 100% of patients, with low percentage of positivity. Prechordal ultrasound was reported in 15.6% by transitory auscultation of cardiac murmurs. Oxygen therapy was prescribed in 98.9% of cases, with no clinical evidence of hypoxemia. Conclusions: there was an excess in the indication of complementary examinations and medication prescription. There was found an irrational prescription of inhaled bronchodilators, systemic steroids and antihistamines. There is dependence on diagnostic means, which reflects the need for a better application of the clinical method.

Enfermedad por la COVID-19 en pacientes pediátricos de Pinar del Río / COVID-19 in pediatric patients from Pinar del Rio province

RESUMEN Introducción: los coronavirus llevan su nombre por las peculiares partículas virales con forma de corona que recubren su superficie, varias especies son de reciente investigación y existe poca información sobre la transmisión, gravedad e impacto clínico. Objetivo: caracterizar pacientes pediátricos con la COVID-19 atendidos en Pinar del Río. Métodos: se realizó un estudio observacional, descriptivo y transversal de 15 pacientes con enfermedad por coronavirus 2019, ingresados en el Hospital Clínico-Quirúrgico Docente "León Cuervo Rubio", desde el 26 de marzo hasta el 12 de mayo de 2020. La muestra fue seleccionada mediante un muestreo no probabilístico. Para el procesamiento de la información obtenida se emplearon las técnicas de estadística descriptiva. Resultados: el grupo de edad más representado fue el de siete a 12 años y el sexo masculino (60 vs 40 %). El 53,3 % de los pacientes debutó con infección no complicada y el asma bronquial resultó la comorbilidad más frecuente. El síntoma más notificado al ingreso fue la fiebre (60 %). En la radiografía de tórax el engrosamiento hiliar mostró mayor presentación, sin alteraciones significativas en los estudios de laboratorio. El total de casos estudiados recibió tratamiento con Oseltamivir oral. Conclusiones: la enfermedad por la COVID-19 se ha convertido rápidamente en una amenaza mundial para la salud. Los escolares masculinos fueron más propensos al contagio y debutaron como síndromes clínicos no severos.

ABSTRACT Introduction: coronaviruses are named for the peculiar crown-shaped viral particles that cover their surface, several species are newly investigated and there is little information about transmission, severity and clinical effects. Objective: to characterize pediatric patients with COVID-19 attended in Pinar del Río province. Methods: an observational, descriptive and cross-sectional study of 15 patients with COVID-19 admitted to Dr. Leon Cuervo Rubio Clinical-Surgical Teaching Hospital was conducted from March 26th to May 12th, 2020. The studied was completed by means of a non-probabilistic sampling. Descriptive statistical methods were applied to process the information collected. Results: the most represented age group was seven -12 years old and male gender (60 vs. 40 %); 53,3% of patients developed a non-complicated infection and bronchial asthma was the most frequent comorbidity. The most reported symptom on admission was fever (60 %). In the chest X-ray the hilar thickening showed a greater presentation, without significant alterations in the laboratory studies. The total number of cases studied was treated with oral Oseltamivir. Conclusions: COVID-19 has rapidly become a global health threat. Male schoolchildren were more prone to infection and the disease presented non-severe clinical syndromes.

Infecciones respiratorias graves en pacientes pediátricos / Severe respiratory infections in pediatric patients

RESUMEN Introducción: las infecciones respiratorias agudas representan una de las primeras causas de atención médica en todo el mundo, tanto en la consulta ambulatoria como en la internación y se encuentran entre las primeras causas de mortalidad. Objetivo: caracterizar infecciones respiratorias agudas en pacientes ingresados en cuidados intensivos del Hospital Pediátrico Provincial Docente "Pepe Portilla", en el período de marzo 2016 a marzo de 2018. Métodos: se realizó un estudio observacional descriptivo y de corte transversal. La muestra quedó conformada por todos los pacientes que ingresaron con alguna infección respiratoria aguda en el período estudiado (n=261), seleccionados a partir de un muestreo no probabilístico. Para el procesamiento de la información obtenida se emplearon las técnicas de estadística descriptiva. Resultados: predominaron los pacientes del sexo masculino y menores de cinco años (43,3 %). La bronconeumonía (48,5 %) en menores de cinco años y la neumonía (39,2 %) en niños de seis a 10 años, fueron las formas clínicas más frecuentes. El abandono de la lactancia materna, la corta edad, el tabaquismo pasivo y la convivencia con animales, constituyeron los factores de riesgo de mayor incidencia. El derrame pleural paraneumónico fue la complicación intratorácica más representada (51,8 %). Conclusiones: los infantes masculinos y menores de cinco años son propensos a infecciones respiratorias graves, donde la neumonía resulta la forma clínica de mayor incidencia. Estas son un problema de salud en la provincia, que genera a su vez, altos costos hospitalarios.

ABSTRACT Introduction: acute respiratory infections represent one of the leading causes of medical care worldwide, both in outpatient and inpatient settings and are among the leading causes of mortality. Objective: to characterize acute respiratory infections in patients admitted the intensive care unit at "Pepe Portilla" Provincial Pediatric Teaching Hospital from March 2016 to March 2018. Methods: a descriptive, cross-sectional and observational study was conducted. The sample consisted of all patients admitted with an acute respiratory infection in the period studied (n=261), chosen from a non-probability sample. Descriptive statistical techniques were applied to process the information collected. Results: predominantly male patients under 5 years of age (43,3 %). Bronchopneumonia (48,5 %) in children younger than 5 years old and pneumonia (39,2 %) in children from 6 to 10 years were the most frequent clinical types. Weaning from breastfeeding, young age, passive smoking and cohabitation with animals were the risk factors with the highest incidence. Parapneumonic pleural effusion was the most represented intrathoracic complication, identifying the 51,8 %. Conclusions: male infants and children under 5 years of age are prone to severe respiratory infections, where pneumonia is the clinical type with the highest incidence. Severe respiratory infections in pediatric patients continue to be a health problem in the province, creating high hospital costs.

Caracterización clínica, epidemiológica e imagenológica de la neumonía recurrente, en menores de cinco años / Clinical, epidemiological and imaging characterization of recurrent pneumonia, in children under five years old

RESUMEN Introducción: la neumonía recurrente representa un 8 % en estudios de ingreso hospitalario, sin embargo, se desconoce la frecuencia con la que se produce en estos escenarios, por lo que existe sub-registro en las historias clínicas al egreso, en la mayoría de las instituciones hospitalarias. No se registran estudios sobre el tema en la provincia. Objetivo: caracterizar clínica, epidemiológica e imagenológicamente la neumonía recurrente en menores de cinco años. Métodos: se realizó una investigación observacional, descriptiva y transversal. La muestra estuvo constituida por 328 pacientes con diagnóstico de neumonía recurrente, atendidos en el período de octubre 2016 a octubre de 2018, en el Hospital Pediátrico Provincial Docente Pepe Portilla. Se recolectaron de las historias clínicas variables como: edad, sexo, enfermedades subyacentes, síntomas y signos clínicos, resultados de radiografía de tórax y tomografía pulmonar. Resultados: el grupo de edad más representado fue el de 2-3 años y el sexo masculino (58,5 % vs 41,5 %). El síntoma más frecuente resultó ser la tos y el signo clínico la polipnea. El asma bronquial fue la enfermedad subyacente que mayor frecuencia de presentación tuvo. El hallazgo de la radiografía de tórax que más se encontró fue la lesión bronconeumónica y en la tomografía computarizada, el empiema multitabicado. Conclusiones: la neumonía recurrente es una enfermedad frecuente en este hospital, y los estudios imagenológicos fueron imprescindibles para corroborar el diagnóstico.

ABSTRACT Introduction: recurrent pneumonia accounts for 8% in hospital admission studies, however the frequency of recurrent pneumonia arising in these settings is unknown, as a result there is under-registration in clinical records in most hospital institutions at discharge. No studies are reported regarding this topic in the province. Objective: to characterize clinically, epidemiologically and by imaging the recurrent pneumonia in children under five years old. Methods: an observational, descriptive, and cross-sectional research was conducted. The sample consisted of 328 patients having the diagnosis of recurrent pneumonia, who attended the period from October 2016 to October 2018, at Pepe Portilla Provincial Pediatric Teaching Hospital. The following variables were collected from the medical records: age, sex, underlying diseases, symptoms and clinical signs, chest X-ray and pulmonary tomography results. Results: the age group most represented was 2-3 years and male sex (58,5 % vs. 41,5 %). The most frequent symptom was cough and the clinical sign the polypnea. Bronchial asthma was the underlying disease that showed the highest frequency of presentation. Chest X-ray findings mostly confirmed bronchopneumonia lesion and in CT scans, multitabicated empyema. Conclusions: recurrent pneumonia is a common illness in this hospital, and imaging studies were essential to corroborate the diagnosis.

Trastorno obsesivo-compulsivo en niños y adolescentes: Una actualización. Segunda parte / Obsessive-compulsive in child and adolescents: An update. Part two

During the last years obsessive-compulsive disorder (OCD) has been reported with increased prevalence in pediatric population; this is due to the development of more specific assessment methods. This evolution in the evaluation tools has given rise to the possibility of characterizing OCD presentation in children and adolescents. In childhood, OCD is a chronic and distressing disorder that can lead to severe impairments in social, academic and family functioning. Current diagnosis criteria for pediatric OCD are the same than those used in adults. During all life span, obsessive and compulsive symptoms are necessary to establish the presence of the disorder. There are several different clinical manifestations among age groups, different evolution among children, adolescents and adults; all these represent a diagnostic and therapeutic challenge for the clinician. Several classifications incorporate pediatric OCD, especially those related to the familiar presentation form and patterns of comorbidity, mainly with tics disorders. At least 50% of children and adolescents with Gilles de la Tourette syndrome develop obsessive-compulsive symptoms or OCD in adulthood and almost a half of early-onset OCD subjects have a tics history. These findings support the notion that tics disorders are the comorbidity more closely related with early-onset OCD, giving elements to consider this association as a specific pediatric OCD subtype. In this age group population, comorbidity has been reported as high as in adulthood; some diagnoses are especially prevalent during childhood and others during adolescence. On the whole, anxiety disorders are frequent with OCD, generalized anxiety disorder, panic attack, social phobia and anxiety separation disorder. Comorbidity related with affective disorders is high too. The OCD association with major depressive disorder (MDD) in childhood is low but increases in adolescence; MDD reaches similar adult comorbidity rates in adolescence. Higher comorbidity prevalence of MDD has been found more related to the duration of OCD-illness than early-onset. Bipolar disorder (BD) is another frequent comorbid entity with great clinical relevance. When BD is the main diagnosis, comorbidity with OCD shows a prevalence of 16%; when OCD is the main diagnosis, comorbidity with BD shows a prevalence of 44%, showing an unidirectional relation. Some studies have shown even higher comorbidity prevalence of BD when considering bipolar spectra dimension as hypomania and cyclothymic disorder (30% and 50%, respectively) in OCD samples. Adults with OCD and BD comorbidity have more frequent episodic form, a greater number of concurrent mayor depressive episodes and a higher rate of religious or sexual obsessions. Adults with OCD without BD comorbidity show more rituals and compulsions. A recent study in pediatric population with BD and OCD found that BD type II was the must common related diagnosis, when age was considered, subjects with bipolar disorder resulted to have an earlier onset of OCD. Other comorbid diagnoses frequently reported in this early-onset OCD population are externalizing disorders as attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) and oppositional defiant disorder (ODD). Children and adolescents with OCD have high rates of comorbid ADHD; this co-occurrence seems to be bidirectional. There is a consistent preponderance of males in most epidemiological studies. The onset of ADHD preceded the onset of OCD and the onset of OCD was earlier when ADHD was comorbid. Children with OCD plus ADHD compared with peers with OCD without ADHD show higher attentional and social problems, as well as aggressive high scores. ADHD is a risk factor for ODD. A valid and reliable clinical interview is needed to establish differential diagnosis among OCD and other compulsive behaviors and intrusive thoughts present in disorders like anorexia nervosa, body dysmorphic disorder, hypochondrias, tics disorders and impulse control disorders. All these categories have been considered as part of the obsessive-compulsive disorders spectrum. It is important to establish the difference between obsessions with poor insight common in early-onset OCD and overvalued ideas or delusions. Pervasive disorders as autism and Asperger syndrome frequently show stereotyped behaviors which may be considered as obsessive-compulsive symptoms. The diagnostic evaluation of children and adolescents with OCD includes a careful assessment and review of current and past obsessive-compulsive symptoms and comorbid conditions. This evaluation requires interviewing both child/adolescent and parents and usually requires more than one session. For children who do not regard their symptoms as excessive, information from parents, and if possible from teachers, is essential to identify the range of symptoms, severity and context. Many children and adolescents feel confused and embarrassed with their symptoms. It is important to dedicate time to build a true clinical alliance to elicit the story of their symptoms, as well as the impact on a child's thoughts and feelings. There are several useful instruments to establish OCD diagnosis and severity in children and adolescents. Self-report questionnaires have been used to identify the presence and severity of OCD symptoms. The most used self-rated measures for pediatric OCD are the 44-item Leyton Obsession Inventory-Child version (LOI-CV) and its shorter version, the 20-item LOI-CV Survey Form, and the Maudsley Obsession-Compulsion Inventory (MOCI). Clinician-administered interviews may be a more reliable method to identify obsessive-compulsive disorders in youth. The Childs Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (CY-BOCS) is a commonly used Clinician-Rated measure of OCD symptoms derived from the Adult Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale. CY-BOCS Spanish version was translated in México and as the original version it must be applied to parents and children/adolescents separately; the clinician establishes then the best clinical information with all the data. The initial CY-BOCS section consists of a symptom checklist covering a comprehensive array of obsessions and compulsions. The severity score is derived from the second section of the measure in which global rating of time spent, interference, distress, resistance and control associated with obsessions and compulsions are generated. Separate scores are obtained for obsessions and compulsions, which, when combined, yield a total severity score of a maximum 40 points. Scores greater than or equal to 16 indicate clinically significant OCD in children and adolescents. The knowledge we now have about pediatric OCD pharmacotherapy is better. Several studies have demonstrated the efficacy of clorimipramine. This was the first agent approved for use in pediatric populations with OCD. Subsequent multisite randomized, placebo-controlled trials of selective reuptake inhibitors (SSRIs) have also demonstrated significant efficacy in pediatric population. Almost all meta-analysis with SSRIs studies in children and adolescents with OCD have proved their efficacy. The most common adverse effects of SSRIs are nausea, insomnia, activation and headache. These effects are transient and most children tolerate them. The availability and effectiveness of SSRI have changed dramatically the OCD treatment, and neurobiological and neuroimaging advances have supported their use. Many children and adolescents with OCD need multiple treatments including cognitive behavior therapy (CBT), pharmacologic treatment, parental, family and teachers training. These interventions need to be applied by experts in order to be effective. CBT is a well-documented and effective intervention for adults with OCD. The potential usefulness of CBT for pediatric OCD has been valued and the results report that combined CBT and pharmacotherapy have proved high and sustained response in children and adolescents with OCD.

El trastorno obsesivo-compulsivo (TOC) se ha reportado en los últimos tiempos con mayor prevalencia en la edad pediátrica que lo reportado anteriormente gracias a una mejor caracterización de su presentación en niños y adolescentes y al desarrollo de mejores métodos de evaluación. Por sus características en la infancia el TOC ha dado pauta a diversas clasificaciones, una de estas formas de clasificación está condicionada por la coexistencia o comorbilidad con otros trastornos. Los tics o Trastorno de Gilles de la Tourette están fuertemente relacionados con un inicio temprano y con agregación familiar; la mitad de los niños y adolescentes con síndrome de Gilles de la Tourette desarrollan TOC. El 60% de los niños y los adolescentes que acuden a buscar tratamiento por TOC han tenido historia de trastornos por tics a lo largo de la vida. La comorbilidad del TOC con otros problemas ansiosos durante la infancia y la adolescencia es alta, en especial con el trastorno de ansiedad por separación, la fobia social, el trastorno de ansiedad generalizada y las fobias específicas. El trastorno depresivo mayor (TDM), es frecuentemente comórbido, más en los adolescentes que en los niños, el TDM comórbido se ha vinculado más con la duración del TOC que con la edad de inicio temprano. Con respecto al trastorno bipolar (TB), los reportes también muestran importante relación con el TOC. Las investigaciones de comorbilidad han estudiado el impacto del TB sobre el curso del TOC y encontraron mayor frecuencia de: curso episódico, episodios depresivos, deterioro funcional, hospitalizaciones y uso de polifarmacia. Otras investigaciones sobre esta comorbilidad TB/TOC vs. TOC han reportado mayor frecuencia del diagnóstico de TB tipo II y mayor asociación con inicio temprano del TOC. También se ha reportado frecuentemente la comorbilidad con los trastornos externalizados y particularmente con el trastorno por déficit de atención e hiperactividad (TDAH), que se ha asociado con un inicio más temprano del TOC, disfunción social y académica. Este patrón comórbido TOC/TDAH está vinculado a mayores problemas de inatención y conductas agresivas y se presenta más frecuentemente en hombres. El TDAH es un factor de riesgo para presentar trastorno negativista y desafiante o trastorno disocial en la adolescencia. Otras comorbilidades importantes a considerar son los trastornos del espectro obsesivo-compulsivo como los trastornos del control de los impulsos, trastorno dismórfico corporal y de la conducta alimentaria y trastorno sexual compulsivo. La comorbilidad con trastornos psicóticos como la esquizofrenia debe ser tomada en cuenta. En la evaluación de niños y adolescentes con TOC se requiere una investigación exhaustiva sobre los síntomas obsesivos-compulsivos actuales y pasados, así como su comorbilidad e historia familiar. Las entrevistas con los niños requieren de la participación de los padres y profesores. Muchos niños y adolescentes se sienten avergonzados por sus síntomas por lo que es importante dar tiempo necesario para lograr la confianza del chico para hablar de sus síntomas. Existen diversos instrumentos útiles para establecer la severidad del TOC en niños y adolescentes. Entre los cuestionarios auto-aplicables se encuentra el Inventario de Obsesiones de Leyton (LOI) y el inventario de obsesiones y compulsiones de Maudsley (MOCI). La Escala de Yale-Brown para Niños (CY-BOCS) es de los instrumentos más frecuentemente utilizados en la clínica e investigación, que evalúan los tipos de obsesiones y compulsiones así como su severidad. La mayoría de los niños con TOC requieren múltiples tratamientos, por ejemplo: terapia cognitivo-conductual, fármacos, entrenamiento conductual para los familiares, etc. La disponibilidad de los inhibidores selectivos de la recaptura de serotonina (ISRS) ha cambiado sorprendentemente el tratamiento del TOC con efectividad basada en evidencia. Hasta el momento, se reconoce que la combinación de terapia cognitivo-conductual y tratamiento farmacológico con ISRS es la estrategia con mayores resultados y mejoría sostenida.

Trastorno obsesivo compulsivo en niños y adolescentes: una actualización. Primera parte / Obsessive-compulsive disorder in children and adolescents: An update. Part one

The obsessive-compulsive disorder (OCD) is being reported now with increased prevalence in pediatric population than in the past, associated with the development of more specific assessment methods. This evolution has opened the possibility to characterize OCD presentation in children and adolescents. OCD in childhood is a chronic and distressing disorder that can lead to severe impairments in social, academic and family functioning. Currently, pediatric OCD criteria are the same than in adults. The presence of obsessive and compulsive symptoms are needed to establish the diagnosis but, because of the lower levels of cognitive awareness in children, they are less likely to consider their OCD symptoms as excessive or unreasonable. The DSM-IV does not require that symptoms be recognized as senseless or unrealistic for the diagnosis to be made in children. Overall, there are several clinical differences in the younger age groups that make this disorder a diagnostic and treatment challenge for clinicians. Epidemiologic studies have been conducted in adolescent population. These studies report a prevalence in the range of 2% to 4% with a slight predominance in males than females. In Mexico, there are no studies in this population to confirm these rates. Frequently children, more than adolescents and adults, may present compulsive behavior without obsessions, which are related to immature cognitive development. The obsessive-compulsive symptoms have differences between age groups (children, adolescents and adults). Children may be somewhat more likely to engage in compulsive reassurance- seeking and involve their parents in their rituals. The most common obsessions in childhood are related to contamination and germs, followed by fears to harm others. The most common compulsions are washing, repeating and checking. Adolescents present more frequently religious and sexual contents in their obsessions, and similar about aggression as children. Related to compulsions, children and adolescents develop hoarding more frequent than adults. Several studies suggest a mean age of childhood OCD from 6 to 11 years of age, but there are two peaks of more frequent cases presentation: in early childhood and early adolescence. Regarding the OCD early-onset, course studies have reported chronicity in most subjects, 50% of them meeting full OCD criteria seven years later. Meta-analytic studies about predictors and persistence of pediatric OCD diagnoses show persistence in 41% of the sample with full OCD and 60% full or sub-threshold OCD. Early beginning of OCD increase duration of illness and is a predicted of major persistence. Comorbid psychiatric illnesses and poor initial treatment response were poor prognostic factors. Regarding symptoms during illness course, the pattern and type frequently shift over time, although the number of symptoms typically remains constant. Pediatric OCD has evoked distinct classifications related to the familiar presentation form and comorbidity, especially with tics disorders. Studies have reported that children with tics disorders show several differences in their reported symptom types when compared with the group with no history of tics, for example, they are more likely to endorse repetition of routine behaviors unrelated to harm avoidance. Contamination and washing rituals are more common in the OCD child without tics. Findings are consistent with several studies in clinical assessed adult samples which have shown that the tic-related OCD can be distinguished as a subtype of OCD. These adults are more likely to report obsessions involving a need of symmetry and compulsions involving touching, starting and counting. There are also evidence that the tic-related OCD may be lees likely to monotherapy with a selective serotonin reuptake inhibitor. Another way to understand this disorder is subtyping symptoms using factorial analysis. Several authors have proposed at least four subtypes or factors (washers, hoarders, checkers and sexual/religions symptoms). Some studies with children and adolescents have shown limitations to conduct a factorial analysis, although some others with better methods have showed similarity between OCD symptoms dimensions structure in children and adults. The etiology of OCD is not clear, but the evidence in familiarity, segregation analysis and twins studies have established the role of genetics in the cause factors and is considered as a complex genetic disorder. Twin studies find a high concordance rate for monozygotic twins (53-87%) and dizygotic twins (22-47%). The prevalence of OCD is higher among first degree relatives of affected subjects, early-onset OCD has a higher rate of first degree relatives with TOC. Association studies with candidate genes have been done in early-onset OCD but significant results have not been replicated.

El trastorno obsesivo compulsivo se ha reportado en los últimos tiempos con mayor prevalencia en la edad pediátrica que lo reportado anteriormente, esto se debe probablemente a una mejor caracterización de su presentación en niños y adolescentes y al desarrollo de mejores métodos de evaluación. Los criterios diagnósticos son los mismos para niños, adolescentes y adultos. Debido a su bajo nivel de conciencia, los niños pueden no considerar sus obsesiones como exageradas o ilógicas por lo que el DSM-IV no incluye este criterio en este grupo de edad. Aunque hay muchas similitudes sintomáticas a distintas edades, también hay importantes diferencias que convierten este padecimiento en un reto diagnóstico y de tratamiento en el TOC de inicio temprano. La prevalencia del TOC pediátrico se ubica en un rango de 2% a 4%, con una predominancia de los hombres en relación a las mujeres. En México aún no se cuenta con estudios que confirmen estas cifras en esta forma de presentación pediátrica. Frecuentemente los niños, más que los adolescentes y los adultos, pueden presentar conductas compulsivas, sin un componente obsesivo, lo cual probablemente se asocie al desarrollo cognitivo. Los síntomas obsesivos y compulsivos presentan diferencias en el contenido de acuerdo al grupo etario. Las obsesiones más comunes en el TOC de inicio temprano son las relacionadas a la contaminación y gérmenes con compulsiones relacionadas a lavado y revisión. Otras obsesiones frecuentes son el temor a dañar a otros. Se ha identificado que los adolescentes presentan con mayor frecuencia obsesiones sexuales o religiosas y, junto con los niños, más obsesiones agresivas y compulsiones de atesoramiento que los adultos. Por sus características el TOC de inicio en la infancia ha dado pauta a diversas clasificaciones, como son la presencia comórbida de tics y la agregación familiar con más de un integrante con el padecimiento. Algunos estudios han reportado diferencias entre los niños que padecen TOC con tics versus aquellos sin tics, como es la mayor frecuencia de rituales de repetición sin contexto de evitación al daño y menor frecuencia de síntomas relacionados con contaminación/lavado. Otra forma de clasificación que en la actualidad ha permitido la subdivisión del TOC en subtipos se ha apoyado en el análisis factorial, donde se han identificado subtipos en adultos y recientemente en niños y adolescentes con consistencia entre autores. Los subtipos propuestos son: lavado/contaminación, simetría/ orden, obsesiones sexuales/religiosas y atesoramiento. Respecto de las hipótesis etiológicas, las evidencias de agregación familiar y los estudios en gemelos han esclarecido el importante papel genético de este trastorno. Otras teorías biológicas no genéticas para el TOC que se han considerado son las lesiones cerebrales focales y secuelas inmunes generadas por infecciones con el estreptrococo beta-hemolítico del grupo A que podrían explicar alguna proporción de los individuos con TOC. Diversas líneas de investigación han evidenciado que la neuropatología del TOC se encuentra en el circuito cortico-estriado-tálamo-cortical, donde están implicadas la disfunción de la dopamina, la serotonina, el glutamato y el GABA. Particularmente existe evidencia sobre la serotonina, dada la amplia utilización y probada efectividad de los inhibidores selectivos de la recaptura de serotonina (ISRS) en el tratamiento del TOC. Los estudios electrofisiológicos y con potenciales relacionados con eventos (PREs) han sido limitados en adultos y no hay reportes en población pediátrica. Por medio de estudios de neuroimagen como la tomografía axial computarizada (TAC), se ha reportado: disminución de volumen bilateral en el núcleo caudado y cambios estructurales en los ganglios basales ante sintomatología obsesivo-compulsiva durante la adolescencia. La tomografía por emisión de positrones (TEP) en adultos ha sugerido un incremento en el metabolismo del giro orbital y la cabeza del núcleo caudado, mientras que en sujetos con una edad de aparición en la adolescencia se ha reportado un incremento en el metabolismo en regiones orbito-frontal izquierda, sensorio-motor derecha, giro del cíngulo anterior y prefrontal bilateral.

Determinación del volumen testicular y longitud del pene en escolares de 5 años a 9 años de edad en el distrito de San Martin de Porres en Lima Metropolitana / Testicular volume and penile length in 5 - 9 years old males at the district of San Martin de Porres, Lima Metropolitana

Objetivo: Determinar los valores medios de volumen testicular y de longitud del pene en varones de 5 a 9 años en el distrito de San Martín de Porres. Material y Métodos: Fueron incluidos escolares entre 5 y 9 años de edad pertenecientes a colegios públicos y privados del distrito de San Matín de Porres en Lima Metropolitana. Se determinó el volumen testicular por dos métodos: a) comparándolo con el Orquidómetro de Prader y b) midiendo sus ejes con un caliper, utilizando el método de Lambert. La longitud del pene fue medida con una regla rígida. Resultados: Se evaluó 515 varones. Mediante la medición de los ejes del testículo, derecho e izquierdo respectivamente, se halló que el volumen medio para niños de 5 años fue 2.1 ñ 0.63 ml, para niños de 6 años fue 2.02 ñ 0.59 ml y 1.93 ñ 0.62 ml, para niños de 7 años fue 2.04 ñ 0.67 ml y 1.95 ñ 0.63 ml, para niños de 8 años fue 2.11 ñ 0.68 ml y 2.09 ñ 0.67 ml y para niños de 9 años fue 2.24 ñ 0.76 y 2.12 ñ 0.71 ml. Se encontró diferencia significativa entre los valores medios de volumen del testículo derecho e izquierdo. A su vez se halló correlación significativa entre los valores de volumen testícular calculados con el Orquidómetro de Prader y mediante la formula de Lambert, en base a la medición de los ejes del testículo. El valor medio de longitud de pene en los niños de 5 años fue 3.43 ñ 0.5 cm, en los niños de 6 años fue 3.36 ñ 0.66 cm, en los niños de 7 años fue 3.54 ñ 0.65 cm, en los niños de 8 años fue 3.57 ñ 0.89 cm, y en los niños de 9 años fue 3.39 ñ 0.87 cm. Conclusiones: Se sugiere tomar 2 DS por encima y 2 DS por debajo del valor medio normal de volumen testicular y longitud de pene como referencia para el diagnóstico de las alteraciones en el desarrollo de los caracteres sexuales secundarios.

Tratamiento de la craneosinostosis / Surgical treatment of craniosynostosis

Las cráneosinostosis deben ser diagnósticadas tempranamente por el médico general o especialista y en lo posible ser intervenidas quirúrgicamente antes del primer año de vida, época de mayor crecimiento del cerebro. Algunos casos como las trigonocefalias que comprometen varias suturas asociadas a hueso frontal pequeño, deben ser intervenidos durante las primeras semanas de vida. Solamente en hospitales universitarios, donde se cuenta con equipos médicos y paramédicos multidisciplinarios y con alta tecnología, podemos tratar estos pacientes. La atención del paciente va más allá del acto quirúrgico, puesto que se requiere un seguimiento y entrenamiento especial; igualmente nuestra labor debe abarcar el núcleo familiar, preparándolo adecuadamente para lograr la rehabilitación también afectiva y social de nuestro paciente con craneosinostosis.