Résumé
Abstract Policies and research have focused recently on men's use of violence against women, and the terms "gender-based violence" or "domestic violence" have often been used rather than "patriarchal violence." This article argues that instead of talking about "male violence," or gender-based violence, a more useful analytical framework is "patriarchal violence." Applying this lens examines how violence is based in complex power relations - with low-income men and men in specific groups, such as indigenous men or men of socially excluded ethnic groups, experiencing it more at the hands of more powerful men. The article argues for moving beyond a simplistic repressive model of violence prevention that often ignores structural inequalities, to one that understands intersectionalities and multiple power dimensions while also taking into account power dimensions of men's violence against women.
Resumo As políticas e a pesquisa tem tido enfoque recente na violência de homens contra mulheres, e os termos "violência baseada em gênero" ou "violência doméstica" tem sido utilizados no lugar de "violência patriarcal". Este artigo argumenta que ao invés de falar em "violência masculina", ou baseada em gênero, "violência patriarcal" seria um enquadramento analítico mais útil. Sob esta ótica o artigo examina como a violência é baseada em complexas relações de poder - com homens de baixa renda ou homens em grupo específicos, tais como homens indígenas ou de grupos sociais etnicamente excluídos, a experimentando nas mãos de homens mais poderosos. O artigo argumenta pela superação de um modelo repressivo simplista de prevenção da violência que costuma ignorar desigualdades estruturais, em favor e um que compreenda interseccionalidades e múltiplas dimensões de poder ao mesmo tempo em que considera dimensões de poder na violência de homens contra mulheres.
Resumen Las políticas y la investigación se han centrado en el uso de la violencia de los hombres contra las mujeres, y los términos "violencia de género" o "violencia doméstica" han sido a menudo utilizados en lugar de "violencia patriarcal". El artículo sostiene que en lugar de hablar de "violencia masculina" o de la "violencia basada en género", el marco analítico más útil es "violencia patriarcal". Basado en esa premisa, examinamos cómo la violencia se reproduce en relaciones de poder complejas entre hombres, afectando a hombres de bajos ingresos y hombres de grupos específicos, tales como indígenas o aquellos de grupos étnicos socialmente excluidos. El artículo argumenta que debemos ir más allá de un modelo represivo de prevención de la violencia que a menudo omite las desigualdades estructurales, a uno que busque comprender las interseccionalidades y las múltiples dimensiones del poder cuando analizamos la violencia que padecen las mujeres a manos de los hombres.