RÉSUMÉ
Fragmentos de cinco casos clinicos sao apresentados, ilustrando como a variabilidade de intervencoes psicoterapicas liga-se a diversidade de circunstancias que envolvem o atendimento de familias com membros adolescentes. Como a adolescencia deveria ser um periodo plastico e criativo no desenvolvimento do individuo, o terapeuta de adolescentes deve ter qualidades que mimetizem, sem imitar, os aspectos flexiveis do adolescente. Esta flexibilidade deve ser estendida ao atendimento das familias, permitindo respostas novas a perguntas como: quem tratar, como tratar e quando tratar? A inexistencia de balizamento teorico seguro na orientacao de trabalhos terapeuticos com pequenos grupos, incluindo o grupo familiar, nao invalida a possibilidade de realizacao de experimentos tecnicos que precedam o surgimento de uma teoria sistematizada