A elaboração de um protocolo para prevenção de úlcera de pressão por enfermeiros de um hospital de ensino / Elaboration of a protocol for pressure ulcer prevention by nurses in a teaching hospital

Este artigo relata a experiência do grupo de enfermeiros do Centro de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Região do Norte do Paraná (HURNP), na cidade de Londrina, diante do problema úlcera de pressão (UP). A ocorrência das UPs devido a inúmeros fatores predisponentes do paciente crítico motivou a equipe a elaborar um protocolo para prevenção, tendo a Escala de Braden para diagnosticar o paciente de risco. O protocolo seguiu as orientações propostas pela Agency for Health Care Policy and Research - AHCPR (atualmente denominada Agency for Healthcare Research and Quality) e foi elaborado pelo grupo, por meio de oficinas de trabalho. O protocolo conta de monitorização da pele do paciente por meio do exame físico, análise das áreas suscetíveis e avaliação do risco para desenvolvimento de UP, monitorização dos níveis de hemoglobina e prescrição dos cuidados preventivos.

Aplicação de protocolo para prevenção de úlcera de pressão e Unidade de Terapia Intensiva / Application of protocol to prevention ulcer pressure in Intensive Care Unit

A pesquisa relata os resultados de um protocolo para prevenção de úlcera de pressão (UP) em pacientes críticos na Unidade de Terapia Intensiva - 1 do Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná. O protocolo foi elaborado pelos enfermeiros do setor seguindo as orientações da AHCPR. Foram admitidos 51 pacientes sem UP durante o período de 1 mes, sendoa valiados diariamente por um enfermeiro, até sua alta da unidade. Dos 51 pacientes, 29 (57 por cento) foram considerados com risco de desenvolver UP. Destes, 12 apresentaram algum estágio de UP, sendo que 7 (58 por cento) apresentaram alterações em duas áreas corporais e 5 (47 por cento) em uma área corporal. As duas áreas corporais mais atingidas foram sacro e tornozelo (72 por cento) e cotovelo e maléolo lateral (14 por cento). A alteração em uma área corporal ocorreu em 40 por cento no cotovelo, 20 por cento maléolo lateral e 40 por cento no tornozelo. Os 12 pacientes de risco que desenvolveram algum estágio deUP tiveram valores de hemoglobina abaixo de 10g/dl e receberam transfusão de hemoderivados. O estudo demonstrou que o trabalho com o protocolo traz resultados efetivos para encontrar o paciente de risco, estabelece cuidados preventivos e otimiza recursos adequados na solução do problema UP