Résumé
PONTOS-CHAVE ⢠A incidência de câncer durante a gestação tem aumentado devido à tendência das mulheres em postergar a gravidez. O câncer de colo de útero é a terceira neoplasia mais comumente diagnosticada durante o período gestacional. ⢠O rastreamento e o diagnóstico devem se dar como nas pacientes não gestantes; a citologia oncótica cervical é o exame obrigatório do pré-natal, e a colposcopia com biópsia pode ser realizada em qualquer período da gestação. ⢠A gestação complicada pelo diagnóstico de um câncer deve sempre ser conduzida em centro de referência e por equipe multidisciplinar. ⢠A interrupção da gestação em situações específicas, para tratamento-padrão, é respaldada por lei. ⢠A quimioterapia neoadjuvante é uma alternativa segura de tratamento durante a gestação, para permitir alcançar a maturidade fetal. Apresenta altas taxas de resposta, sendo relatada progressão neoplásica durante a gestação em apenas 2,9% dos casos. O risco de malformações fetais decorrentes da quimioterapia é semelhante ao da população geral. Contudo, a quimioterapia está associada a restrição de crescimento intraútero, baixo peso ao nascer e mielotoxicidade neonatal. ⢠Na ausência de progressão de doença, deve-se levar a gestação até o termo.
Sujets)
Humains , Femelle , Grossesse , Grossesse , Tumeurs du col de l'utérus/diagnostic , Tumeurs du col de l'utérus/prévention et contrôle , Santé des femmes , Complications tumorales de la grossesse/prévention et contrôle , Diagnostic prénatal , Thorax/imagerie diagnostique , Malformations/embryologie , Moelle osseuse/malformations , Nourrisson à faible poids de naissance , Colposcopie/méthodes , Conisation/méthodes , Traitement néoadjuvant/effets indésirables , Retard de croissance intra-utérin , Observation (surveillance clinique)/méthodes , Trachélectomie/méthodes , Abdomen/imagerie diagnostiqueRésumé
Com o propósito de avaliar a presença de desordens menstruais na mulher que exerce atividade física intensa em diferentes programas de treinamento, bailarinas e jogadoras de vôlei foram entrevistadas. Todas as atletas treinavam em média 28 a 30 horas semanais, desde há, no mínimo, 1 ano. Foi encontrada incidência significativamente maior de amenorréia em bailarinas (26,7%) quando comparadas às jogadoras de vôlei (3,23%) (p<0,01) e à populaçäo geral. Näo houve maior incidência de distúrbios menstruais entre as jogadoras de vôlei, quando comparadas às näo-atletas. Encontrou-se importante relaçäo entre amenorréia e baixos índices de gordura corporal (p<0,05); questionado esta relaçäo, os autores enfatizam, a nível teórico, as hipóteses mais recentes para a gênese das disendocrinias das atletas