Résumé
As adaptações cardiorrespiratórias durante o exercício de resistência aeróbia são diferentes do exercício de resistência muscular locali- zada (RMI), existindo poucos estudos das variáveis metabólicas em membros superiores. O objetivo deste estudo foi comparar os parametros metabólicos e hemodinâmicos entre exercício aeróbio e anaeróbio de membros superiores de uma mesma demanda energética. Dez indivíduos do sexo masculino, saudáveis e ativos, foram submetidos a um protocolo realizado em quatro fases sucessivamente: fase I- teste máximo de potência aeróbia em ergêmetro de braço; fase 2- teste de uma repetição máxima (I-RM) executado em aparelho de supino; fase 3- exercício de RML quatro séries de 15 repetições a 60 por cento de 1-RM com um minuto de intervalo; fase 4- exercício aeróbio no ergêmetro de braço por cinco minutos no mesmo consumo médio de oxigênio (VO2 ) do exercício de RMI. Observamos diferenças significantes entre exercício de RML e aeróbio para as seguintes variáveis: razão de trocas gasosas (R) 1,14 (DP = 0,07) e 0,95 (DP = 0,73); freqüência cardíaca (FC) 119,72 bpm (DP = 6,58) e 108,00 bpm (DP = 11,86); pressão arterial sistólica (PÁS) 141,95 mmhg (DP = 7,77) e 122,00 mmhg (DP @ 8,70) e percepção subjetiva do esforço (PSE) 11,40 (DP = 1,30) e 8,22 (DP = 1,39). Podemos concluir que os exercícios resistidos em membros superiores promovem ajustes fisiológicos de FC, R, PÁS e PSE mais elevados que o exercício aeróbio de mesma demanda energética.