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1.
Arq. bras. cardiol ; 120(2): e20220150, 2023. tab, graf
Article Dans Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420178

Résumé

Resumo Fundamento A intolerância ao exercício pós-COVID-19 não é bem entendida. O teste de esforço cardiopulmonar (TECP) pode identificar as limitações ao exercício subjacentes. Objetivos Avaliar a etiologia e a magnitude da intolerância ao exercício em sujeitos pós-COVID-19. Métodos Estudo de coorte que avaliou sujeitos com níveis de gravidades diferentes da doença COVID-19 e um grupo de controle selecionado por pareamento por escores de propensão. Em uma amostra seleta com TECP anterior à infecção viral disponível, foram realizadas comparações antes e depois. O nível de significância foi de 5% em toda a análise. Resultados Foram avaliados cento e quarenta e dois sujeitos com COVID-19 (idade mediana: 43 anos, 57% do sexo masculino), com níveis de gravidade de doença diferentes (60% leve, 21% moderada, 19% grave). O TECP foi realizado 11,5 (7,0, 21,2) semanas após o aparecimento da doença, com as limitações ao exercício sendo atribuídas aos sistemas muscular periférico (92%), pulmonar (6%), e cardiovascular (2%). Menor valor mediano do consumo de oxigênio pico percentual foi observado no subgrupo com níveis graves de doença (72,2%) em comparação com os controles (91,6%). O consumo de oxigênio foi diferente entre os grupos com diferentes níveis de gravidade de doença e o controle no pico e nos limiares ventilatórios. Inversamente, os equivalentes ventilatórios, a inclinação da eficiência do consumo de oxigênio, e o pico do pulso de oxigênio foram semelhantes. A análise do subgrupo de 42 sujeitos com TECP prévio revelou uma redução significativa no pico de velocidade da esteira no subgrupo com nível leve de doença, e no consumo de oxigênio no pico e nos limiares ventilatórios nos subgrupos com níveis moderado/grave. Por outro lado, os equivalentes ventilatórios, a inclinação da eficiência do consumo de oxigênio e o pico do pulso de oxigênio não apresentaram alterações significativas. Conclusões A fadiga do músculo periférico foi a etiologia de limitação de exercício mais comum em pacientes pós-COVID-19 independentemente da gravidade da doença. Os dados sugerem que o tratamento deve enfatizar programas de reabilitação abrangentes, incluindo componentes aeróbicos e de fortalecimento muscular.


Abstract Background Post-COVID-19 exercise intolerance is poorly understood. Cardiopulmonary exercise testing (CPET) can identify the underlying exercise limitations. Objectives To evaluate the source and magnitude of exercise intolerance in post-COVID-19 subjects. Methods Cohort study assessing subjects with different COVID-19 illness severities and a control group selected by propensity score matching. In a selected sample with CPET prior to viral infection, before and after comparisons were performed. Level of significance was 5% in the entire analysis. Results One hundred forty-four subjects with COVID-19 were assessed (median age: 43.0 years, 57% male), with different illness severities (60% mild, 21% moderate, 19% severe). CPET was performed 11.5 (7.0, 21.2) weeks after disease onset, with exercise limitations being attributed to the peripheral muscle (92%), and the pulmonary (6%), and cardiovascular (2%) systems. Lower median percent-predicted peak oxygen uptake was observed in the severe subgroup (72.2%) as compared to the controls (91.6%). Oxygen uptake differed among illness severities and controls at peak and ventilatory thresholds. Conversely, ventilatory equivalents, oxygen uptake efficiency slope, and peak oxygen pulse were similar. Subgroup analysis of 42 subjects with prior CPET revealed significant reduction in only peak treadmill speed in the mild subgroup and in oxygen uptake at peak and ventilatory thresholds in the moderate/severe subgroup. By contrast, ventilatory equivalents, oxygen uptake efficiency slope, and peak oxygen pulse did not change significantly. Conclusions Peripheral muscle fatigue was the most common exercise limitation etiology in post-COVID-19 patients regardless of the illness severity. Data suggest that treatment should emphasize comprehensive rehabilitation programs, including aerobic and muscle strengthening components.

2.
Arq. bras. cardiol ; 120(3): e20220135, 2023. tab, graf
Article Dans Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420196

Résumé

Resumo Fundamento A pandemia da COVID-19 teve um impacto sobre os programas de reabilitação cardiovasculares (RC) no Brasil. Objetivos Descrever características dos programas de RC no Brasil, os impactos da primeira onda epidemiológica da COVID-19 (primeiros 60 dias) sobre os programas, e apresentar as iniciativas usadas para superar esses impactos. Métodos Este estudo transversal e retrospectivo usou um questionário online específico. Os participantes eram coordenadores de programas de RC. As variáveis foram apresentadas por região geográfica do Brasil, como as seguintes categorias: característica demográficas, clínicas e operacionais. O nível de significância estatística foi definido em 5%. Resultados Cinquenta e nove programas de RC atendiam 5349 pacientes, dos quais somente 1817 eram pacientes após eventos cardiovasculares agudos, o que correspondia a 1,99% dos pacientes internados no mês anterior à pesquisa (n=91.231). O maior impacto foi a suspensão das atividades presenciais, o que ocorreu de maneira similar em áreas com as taxas mais altas e áreas com as taxas mais baixas de COVID-19 no período. Quarenta e quatro (75%) programas foram interrompidos de forma breve, e três (5%) foram encerrados. Todos os 42 programas que já utilizavam estratégias de reabilitação remota notaram aumento substancial nas atividades, baseadas principalmente no uso da mídia e chamadas por vídeo. Somente três (5%) consideraram seguro atender pacientes durante os primeiros 60 dias. Conclusões Houve redução no número de programas de RC devido a pandemia da COVID-19. Atividades de telerreabilitação aumentaram durante os primeiros dois meses da pandemia da COVID-19, mas que não foi suficiente para superar a redução nas atividades dos programas de RC no Brasil.


Abstract Background The COVID-19 pandemic had an impact on cardiovascular rehabilitation (CR) programs in Brazil. Objectives To describe the characteristics of CR programs in Brazil, the impacts of the first epidemiological wave of COVID-19 (first 60 days) on the programs and present the initiatives used to overcome the impacts. Method This cross-sectional and retrospective study utilized a specific online survey. Participants were coordinators of CR programs. Variables were presented by Brazilian geographic region and as the following categories: demographic, clinical and operational characteristics. The significance level for statistical analysis was set at 5%. Results Fifty-nine CR programs were responsible for 5,349 patients, of which only 1,817 were post-acute cardiovascular events, which corresponded to 1.99% of hospitalized patients in the month prior to the survey (n=91,231). The greatest impact was the suspension of on-site activities, which occurred similarly in areas with the highest and the lowest rates of COVID-19 in the period. Forty-five programs (75%) were shortly interrupted, while three (5%) were ended. All 42 programs that already used remote rehabilitation strategies noticed a substantial increase in activities, based primarily on the use of media and video calling. Only three (5%) considered safe to see patients during the first 60 days. Conclusions There was a reduction in the number of CR programs with the COVID-19 pandemic. Telerehabilitation activities increased during the first two months of the COVID-19 pandemic, but this was not enough to overcome the reduction in CR program activities across Brazil.

3.
Arq. bras. cardiol ; 118(4): 680-691, Apr. 2022. tab, graf
Article Dans Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374350

Résumé

Resumo Fundamento A espirometria é subutilizada na insuficiência cardíaca (IC) e não está claro o grau de associação de cada defeito com a capacidade de exercício e com o prognóstico desses pacientes. Objetivo Determinar a relação da %CVF prevista (ppCVF) e do VEF1/CVF contínuos com: 1) pressão inspiratória máxima (PImáx), fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e desempenho ao exercício; e 2) prognóstico, para o desfecho composto de morte cardiovascular, transplante cardíaco ou implante de dispositivo de assistência ventricular. Métodos Coorte de 111 participantes com IC (estágios AHA C/D) sem pneumopatia; foram submetidos a espirometria, manovacuometria e teste cardiopulmonar máximo. As magnitudes de associação foram verificadas por regressões lineares e de Cox (HR; IC 95%), ajustadas para idade/sexo, e p <0,05 foi considerado significativo. Resultados Com idade média 57±12 anos, 60% eram homens, 64% em NYHAIII. A cada aumento de 10% no VEF1/CVF [β 7% (IC 95%: 3-10)] e no ppCVF [4% (2-6)], foi associado à reserva ventilatória (VRes); no entanto, apenas o ppCVF associado à PImáx [3,8cmH2O (0,3-7,3)], à fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) [2,1% (0,5-3,8)] e ao VO2 pico [0,5mL/kg/min (0,1-1,0)], considerando idade/sexo. Em 2,2 anos (média), ocorreram 22 eventos; tanto FEV1/FVC (HR 1,44; IC 95%: 0,97-2,13) quanto ppCVF (HR 1,13; 0,89-1,43) não foram associados ao desfecho. Apenas no subgrupo FEVE ≤50% (n=87, 20 eventos), VEF1/CVF (HR 1,50; 1,01-2,23), mas não ppCVF, foi associado a risco. Conclusão Na IC crônica, ppCVF reduzido associou-se a menor PImáx, FEVE, VRes e VO2 pico, mas não distinguiu pior prognóstico em 2,2 anos de acompanhamento. Entretanto, VEF1/CVF associou-se apenas com VRes, e, em participantes com FEVE ≤50%, o VEF1/CVF reduzido mostrou pior prognóstico proporcional. Portanto, VEF1/CVF e ppFVC contribuem para melhor fenotipagem de pacientes com IC.


Abstract Background Spirometry is underused in heart failure (HF) and the extent to which each defect associates with exercise capacity and prognosis is unclear. Objective To determine the distinct relationship of continuous %predicted FVC (ppFVC) and FEV1/FVC with: 1) maximal inspiratory pressure (MIP), left ventricular ejection fraction (LVEF), exercise performance; and 2) prognosis for the composite of cardiovascular death, heart transplantation or left ventricular assist device implant. Methods A cohort of 111 HF participants (AHA stages C/D) without diagnosed pneumopathy, spirometry, manovacuometry and maximum cardiopulmonary test. The association magnitudes were verified by linear and Cox (HR; 95% CI) regressions, age/sex adjusted. A p<0.05 was considered significant. Results Age was 57±12 years, 60% men, 64% in NYHA III. Every 10%-point increase in FEV1/FVC [β 7% (95% CI: 3-10)] and ppFVC [4% (2-6)] associated with ventilatory reserve (VRes), however only ppFVC associated with MIP [3.8 cmH2O (0.3-7.3)], LVEF [2.1% (0.5-3.8)] and VO2peak [0.5 mL/kg/min (0.1-1.0)], accounting for age/sex. In 2.2 years (mean), 22 events occurred, and neither FEV1/FVC (HR 1.44; 95% CI: 0.97-2.13) nor ppFVC (HR 1.13; 0.89-1.43) was significantly associated with the outcome. Only in the LVEF ≤50% subgroup (n=87, 20 events), FEV1/FVC (HR 1.50; 1.01-2.23), but not ppFVC, was associated with greater risk. Conclusions In chronic HF, reduced ppFVC associated with lower MIP, LVEF, VRes and VO2peak, but no distinct poorer prognosis over 2.2 years of follow-up. Distinctively, FEV1/FVC was associated only with VRes, and, in participants with LVEF ≤50%, FEV1/FVC reduction proportionally worsened prognosis. Therefore, FEV1/FVC and ppFVC add supplementary information regarding HF phenotyping.

4.
Clinics ; 76: 2550, 2021. graf, tab
Article Dans Anglais | LILACS, SES-SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1278931

Résumé

OBJECTIVES: We aimed to compare the effects of home-and center-based exercise training programs on functional capacity, inspiratory muscle strength, daily physical activity level, and quality of life (QoL) in patients with chronic heart failure (CHF) over a 12-week period. METHODS: This study included 23 patients with CHF (left ventricular ejection fraction 31±6%) randomized to a home-based (n=11) or center-based (n=12) program. Patients underwent 12 weeks of aerobic training (60%-70% heart rate reserve): walking for the home-based and supervised cycling for the center-based group, both combined with resistance training (50% of 1 maximum repetition). At baseline and after 12 weeks of training, we assessed cardiopulmonary test variables, 6-min walk test distance (6 MWD), steps/day with accelerometry, and QoL (Minnesota Living with Heart Failure questionnaire). Maximal inspiratory pressure and handgrip strength were measured at baseline and after 4, 8, and 12 weeks of training. ClinicalTrials.gov: NCT03615157. RESULTS: There were no adverse events during training in either group. The home- and center-based training groups obtained similar improvements in peak oxygen uptake, maximal ventilation, and 6 MWD. However, there were significant between-group differences: center-based training was more effective in improving maximal inspiratory pressure (p=0.042), number of steps/day (p=0.001), and QoL (p=0.039). CONCLUSIONS: Home-based training is safe and can be an alternative to improve the exercise capacity of patients with stable CHF. However, center-based training was superior in improving inspiratory muscle strength, QoL, and daily physical activity.


Sujets)
Humains , Qualité de vie , Défaillance cardiaque/thérapie , Débit systolique , Projets pilotes , Fonction ventriculaire gauche , Tolérance à l'effort , Force de la main , Traitement par les exercices physiques
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