Reliability of an isometric test for measuring the strength of the hip abductors and adductors / Confiabilidade de um teste isométrico para medir a força dos abdutores e adutores do quadril

This study aimed to measure the reliability of a test for measuring the strength and strength imbalance of the hip abductors and adductors, using isokinetic equipment adapted for isometric testing. Thirteen healthy, physically active male individuals took part in the research. Two unilateral isometric tests were undertaken using a load cell attached to an adapted abductor bench machine: a hip abduction test and hip adduction test. Tests consisted of two maximum voluntary isometric contractions made for six seconds with a break of one minute between each. The following dynamic variables were measured: maximum force, mean force, rate of force development for each limb (right and left), and the existence of asymmetries between the limbs. For statistical analysis, the t-test, intraclass correlation coefficient (ICC), and standard error of measurement (SEM) were applied. Results: The methodology utilized for the evaluation of the hip abductors and adductors did not show reliability in most of the parameters researched, with the ICC neither sufficient or low, and the retest performance higher than the test (p < 0.05). The applied test was not reliable for assessing strength and strength imbalances of hip abductors and adductors in most of the parameters investigated. These results indicate that the hip joints, more precisely, the abductor and adductor muscles, are complex structures to be assessed. They need to be previously familiarized with the proposed exercise, as their performance does not occur habitually. It is recommended to develop new tests in order to measure hip abduction and adduction strength adding a prior familiarization procedure

O presente estudo teve como objetivo avaliar a confiabilidade de um teste para avaliação da força e desequilíbrios de força de abdutores e adutores de quadril utilizando um equipamento isoinercial adaptado para isometria. Participaram do estudo 13 sujeitos saudáveis, do sexo masculino, fisicamente ativos. Foram realizados dois testes isométricos unilaterais utilizando uma célula de carga fixada em um banco abdutor adaptado: teste de Abdução de Quadril e Teste de Adução de Quadril. Os testes consistiram em duas contrações isométricas voluntárias máximas de seis segundos de duração com intervalo de um minuto entre elas. As seguintes variáveis dinâmicas foram avaliadas: Força Máxima, Força Média, Taxa de Produção de Força, para cada membro (direito e esquerdo), e a existência de assimetrias entre membros. Para análise estatística foram realizados teste t, coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e erro padrão de medida. Resultados: A metodologia empregada para avaliação de adutores e abdutores de quadril não se mostrou confiável na maioria dos parâmetros investigados, com valores de CCI não significativos ou baixos, e o desempenho no reteste foi superior ao teste (p<0,05). O teste empregado não se mostrou confiável para avaliação da força e desequilíbrios de força de abdutores e adutores do quadril na maioria dos parâmetros investigados . Esses resultados demonstram que a articulação do quadril, mais precisamente os músculos abdutores e adutores, são estruturas complexas de se avaliarem, necessitando de uma familiarização prévia com o exercício proposto, por não serem movimentos realizados habitualmente. Recomenda-se novos testes para avaliação da força de adução e abdução de quadril adicionando um procedimento de familiarização prévio.

Physical and functional aspects of persons with multiple sclerosis practicing Tai-Geiko: randomized trial

OBJECTIVES: This study aimed to verify the influence of Tai-Geiko on the physical and functional aspects of people with multiple sclerosis (MS). METHODS: This was a parallel-group, randomized trial with two arms. People with MS were allocated to an experimental group (EG) (n=10) and control group (CG) (n=09). The participants received multidisciplinary care supervised by a physiotherapist in the Tai-Geiko exercise. Participants underwent the assessments after the intervention. The Expanded Disability Status Scale (EDSS-maximum score of 6.0), strength test (kgf) using a dynamometer, Timed Up and Go mobility test (TUG), and stabilometric balance test (Platform EMG system®) were evaluated. Demographic data were recorded, including age, sex, comorbidities, lifestyle and classification of MS. Clinical Trials (ReBeC): RBR-4sty47. RESULTS: The EG group improved in 12 variables, and the CG improved in 3 variables. The following values were obtained for pre/postintervention, respectively: EG: lumbar force (38/52 kgf), TUG (11/9 s), locomotion velocity (519/393 ms); double task two (53/39 s); platform stabilometric trajectory: traversed get up (39/26 s) and sit (45/29 s); anteroposterior (AP) amplitude rise (11/8 cm) and sit (12.40/9.94 cm) and anteroposterior frequency rise (1.00/1.56 Hz) and sit (0.8/1.25 Hz) (p<0.05); CG: right-hand grip force (26/29 kgf); TUG (9.8 /8.7 s) and AP (11.84 /9.53 cm) stabilometric amplitude at the sitting moment (p<0.05), (3.2/5.99 Hz, p=0.01) and sit (3.47/5.01 Hz, p=0.04). CONCLUSION: Tai-Geiko practice can be suggested as complementary exercise in the rehabilitation of persons with MS.