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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.1): e00189018, 2020. tab, graf
Article Dans Portugais | LILACS | ID: biblio-1055637

Résumé

O artigo explora as narrativas pró-direito ao aborto no Brasil com base no narrative policy framework (NPF). Foram analisados documentos pró-direito ao aborto elaborados por ativistas feministas entre 1976 e 1988 e documentos de organizações feministas, projetos de leis e documentos de políticas públicas sobre aborto referentes ao período de 1989 a 2016. Foi feita uma análise de conteúdo dos dois conjuntos de documentos usando-se o software OpenLogos. Os resultados da pesquisa revelam que as feministas fizeram uma escolha estratégica por uma narrativa de saúde pública, de modo a expandir a coalizão pró-direito ao aborto por meio da inclusão de atores da área da saúde. A aliança com a saúde levou a conquistas para a coalizão, com a criação de serviços de aborto legal e a inclusão da anencefalia entre os casos em que o aborto é permitido. A narrativa de saúde pública foi, assim, institucionalizada, tornando-se tanto a principal narrativa da coalizão quanto a principal narrativa contida nos documentos de políticas públicas. Essa institucionalização é um objetivo da atuação das coalizões de militância, mas também impõe limites à sua atuação futura, já que seu abandono pode colocar em risco a coalizão, ao mesmo tempo em que demandas futuras têm de ser elaboradas com base na estrutura de políticas públicas já existentes.


El artículo investiga los relatos pro-derecho al aborto en Brasil, basándose en la narrative policy framework (NPF). Se analizaron documentos pro-derecho al aborto elaborados por activistas feministas entre 1976 y 1988 y documentos de organizaciones feministas, proyectos de leyes y documentos de políticas públicas sobre el aborto, referentes al período de 1989 a 2016. Se realizó un análisis de contenido de los dos conjuntos de documentos usando el software OpenLogos. Los resultados de la investigación revelan que las feministas escogieron estratégicamente un relato de salud pública para que se expandiera la coalición pro-derecho al aborto, mediante la inclusión de actores del área de la salud. La alianza con la salud condujo a conquistas para la coalición, con la creación de servicios de aborto legal y la inclusión de la anencefalia entre los casos en los que se permite el aborto. El relato de salud pública fue, de esta forma, institucionalizado, convirtiéndose tanto en el principal relato de la coalición, como en el relato principal contenido en los documentos de políticas públicas. Esta institucionalización es un objetivo de la actuación de las coaliciones de militantes, así como también impone límites a su actuación futura, ya que su abandono puede poner en riesgo la coalición, al mismo tiempo en que las demandas futuras se han de elaborar a partir de la estructura de políticas públicas ya existentes.


The article explores pro-abortion rights narratives in Brazil based on the narrative policy framework (NPF). I analyzed pro-abortion rights documents written by feminist activists from 1976 to 1988 and documents from feminist organizations, law proposals and policy documents regarding abortions produced between 1989 and 2016. I carried out a content analysis of both sets of documents using the OpenLogos software. Findings show that feminists made a strategic choice in favor of a public health narrative so as to expand the pro-abortion rights coalition through inclusion of actors from the health sector. The alliance with the health sector led to achievements, such as the creation of the first legal abortion services and the inclusion of anencephaly among the cases in which abortion is permitted. The public health narrative was, therefore, institutionalized, becoming both the main narrative employed by the coalition and the main narrative found in policy documents. This institutionalization is a goal for advocacy coalitions, but also imposes limits to their future work, since abandoning an institutionalized narrative may risk the coalition, while future demands must be formulated within the already-existing public policy structure.


Sujets)
Humains , Femelle , Grossesse , Avortement provoqué , Droits des femmes , Brésil , Santé publique , Interruption légale de grossesse
2.
Physis (Rio J.) ; 21(3): 853-864, 2011. tab
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-602092

Résumé

O objetivo deste artigo é apresentar um conjunto de representações persistente na grande imprensa brasileira, apontando sua relação com um determinado modelo de compreensão da ciência. O tema escolhido é o da genética, em especial nas suas correlações com a saúde. O estudo empírico foi feito por meio do acompanhamento sistemático do noticiário de um jornal e dois periódicos relevantes no contexto nacional, sendo o material selecionado submetido à análise de conteúdo. Encontramos três núcleos de significação no material analisado, que denominamos "determinismo", "simplificação exagerada" e "ganhos futuros". A apresentação do discurso derivado da ciência nos veículos estudados articula-se com narrativas mais amplas com implicações políticas, reforçando a autoridade dos especialistas biológicos.


The purpose of this article is to present a set of persisting representations in the Brazilian press, pointing out its relation to a particular model of understanding science. The theme is that of genetics, especially in their correlations with health. The empirical study was done through the systematic monitoring of a newspaper and two relevant magazines in the national context, with the selected material being subjected to content analysis. We found three clusters of meaning in the material analyzed, which we called "determinism," "oversimplification" and "future gains". The presentation of a discourse derived from science in the studied venues is linked to narratives with broader political implications, reinforcing the authority of biological experts.


Sujets)
Humains , Génétique , Science , Journalisme Scientifique , Mass-médias/tendances , Perception Publique de la Science , Diffusion et Communication Scientifiques
3.
Physis (Rio J.) ; 19(2): 333-348, 2009. tab
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-530601

Résumé

A saúde sexual de mulheres lésbicas não é um tema frequentemente discutido em nossas sociedades. As questões de saúde da mulher são classificadas sob uma única categoria abrangente e excluem algumas das preocupações específicas de mulheres lésbicas, que, em geral, não têm o mesmo comportamento em relação à saúde que as mulheres heterossexuais. Esta tendência se deve a uma série de razões, entre as quais: falta de conhecimento sobre saúde e risco sexuais lésbicos, medo de estigmatização pelos prestadores de serviço e o processo de "se assumir" (coming out) para esses profissionais, que além de desconhecido, é, algumas vezes, hostil. Além disso, a pouca pesquisa sobre lésbicas e saúde lésbica na África do Sul torna difícil para as mulheres que assim se autoclassificam saberem que questões de saúde sexual as afetam especificamente, bem como onde e de que forma lidar com certos problemas. Existe uma percepção equivocada e generalizada de que questões de sexo seguro não afetam mulheres lésbicas tanto quanto mulheres heterossexuais. O artigo apresenta as visões de um grupo de mulheres de 18 a 35 anos que se autoidentificam como lésbicas na África de Sul. Por meio de questionários autoaplicados e discussões, essas mulheres partilham suas experiências e pensamentos sobre sexo lésbico (seguro) e como elas têm-se relacionado e continuam a se relacionar sexualmente com outras mulheres no momento de HIV e Aids.


Lesbian women's health and sexual health is a theme not generally discussed in our societies. Women's' health issues are generally classified under one umbrella, and exclude some of the concerns specific to lesbian women. Lesbian women in general do not have the same health-seeking behaviours as heterosexual women. This is due to a number of reasons including: lack of knowledge about lesbian sexual health and sexual risk, fear of stigmatization by service providers, and the "coming out" process to unfamiliar and sometimes unsympathetic health-related service providers. Furthermore, limited research on lesbians and lesbian health in South Africa makes it difficult for lesbian women to know what sexual health issues affect them specifically, where and how to address these issues. There is a general misconception that safe sex issues do not affect lesbian women as much as they affect heterosexual women. The paper presents views of a group of young self-identified lesbian women in South Africa between the ages of 18 and 35. Through self-administered questionnaires and discussions these women share their experiences and thoughts of lesbian (safe) sex and how they have related and continue to relate sexually with other women in the time of HIV and Aids.


Sujets)
Humains , Syndrome d'immunodéficience acquise , Identité de genre , VIH (Virus de l'Immunodéficience Humaine) , Homosexualité féminine/ethnologie , Sexualité , Maladies sexuellement transmissibles , Prejugé , Infractions sexuelles , République d'Afrique du Sud
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