RÉSUMÉ
Aims: this study aimed to present the latest available evidence on the effects of home-based exercises with minimal oversight (HBEMO) on motor function and quality of life of Parkinson's Disease (PD) subjects. Methods: in this systematic review MEDLINE (PubMed), LILACS, PEDro, EMBASE, Cochrane and Google Scholar were searched for randomized clinical trials investigating the effects of HBEMO on PD subjects. Results: four studies were included in the meta-analysis. HBEMO was almost as beneficial as conventional therapies in lowering motor impairment through Unified Parkinson's Disease Rating Scale-III (UPDRS-III) analysis (Mean difference = -1.70 [95%CI = -4.39 to 0.99]; I2 = 88%; p < 0,01) and improving quality of life through The Parkinson's Disease Questionnaire (PDQ-39) (Mean difference = 0.39 [95%CI = -3.41 to 4.19]; I2 = 93%; p < 0,01). Conclusions: minimally assisted home-based exercises are almost as effective as the usual care to improve motor function and quality of life of Parkinson's Disease subjects.
Objetivos: este estudo teve como objetivo apresentar as últimas evidências disponíveis sobre os efeitos de exercícios domiciliares com mínima supervisão na função motora e na qualidade de vida de indivíduos com doença de Parkinson. Métodos: nesta revisão sistemática foram pesquisados ensaios clínicos randomizados investigando os efeitos de exercícios domiciliares em indivíduos com doença de Parkinson nas bases de dados MEDLINE (PubMed), LILACS, PEDro, EMBASE, Cochrane e Google Scholar. Resultados: quatro estudos foram incluídos na meta-análise. O exercício domiciliar com supervisão mínima foi quase tão benéfico quanto as terapias convencionais na redução do comprometimento motor por meio da análise da Unified Parkinson's Disease Rating Scale-III (UPDRS-III) (diferença média = -1.70 [95%IC = -4.39 a 0.99]; I2 = 88%; p < 0,01) e melhoria da qualidade de vida por meio do Parkinson's Disease Questionnaire (PDQ-39) (diferença média = 0.39 [95%IC = -3.41 a 4.19]; I2 = 93%; p < 0,01). Conclusões: a fisioterapia domiciliar com supervisão mínima é quase tão eficaz quanto as terapias convencionais para melhorar a função motora e a qualidade de vida da doença de Parkinson.
Sujet(s)
Maladie de Parkinson , Qualité de vie , Exercice physique , Rééducation neurologiqueRÉSUMÉ
RESUMO A paralisia cerebral é um grupo de desordens neurológicas causadora de inúmeros déficits, principalmente relacionados à função motora, comprometendo os movimentos e o seu controle seletivo. Dentre as diversas terapias disponíveis para tentar amenizar esse processo, o cicloergômetro aparece como um aparato estacionário que tem por finalidade facilitar a movimentação dos membros inferiores. Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar os efeitos do cicloergômetro na função motora grossa de crianças com paralisia cerebral através da escala Gross Motor Function Measure (GMFM-66). Trata-se de uma revisão sistemática, com inclusão de ensaios clínicos randomizados publicados até julho de 2017. A busca foi realizada nas bases de dados: MEDLINE (PubMed), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), SciELO e Embase. Para a avaliação da qualidade metodológica das investigações foi utilizada a escala da Cochrane Handbook. Foram selecionados artigos que aplicaram o cicloergômetro em crianças com paralisia cerebral, comparadas a crianças com paralisia cerebral no grupo-controle ou em outra intervenção, e que avaliaram a função motora grossa com a GMFM. A revisão incluiu três artigos e um total de 127 pacientes. Os resultados mostraram um aumento nos valores da GMFM-66, porém não significativo estatisticamente nem relevantes para uma melhora clínica. Por meio desta revisão sistemática, verificou-se uma grande heterogeneidade nos estudos que abordam esta área e que, apesar do incremento de valores no grupo que realizou o cicloergômetro, não houve diferença estatística quando comparado ao grupo-controle, demonstrando não beneficiar a função motora grossa dessa população quando avaliada pela GMFM66.
RESUMEN La parálisis cerebral es un grupo de desórdenes neurológicos causantes de innumerables déficits, principalmente relacionados con la función motora, y que compromete los movimientos y su control selectivo. Entre las diversas terapias disponibles para intentar amenizar ese proceso, el cicloergómetro aparece como un aparato estacionario que tiene por finalidad facilitar el movimiento de los miembros inferiores. Por lo tanto, este estudio buscó analizar los efectos del cicloergómetro en la función motora gruesa de niños con parálisis cerebral por medio de la escala Gross Motor Function Measure (GMFM-66). Se trata de una revisión sistemática, con la inclusión de ensayos clínicos aleatorizados publicados hasta julio de 2017. La búsqueda se realizó en las bases de datos: MEDLINE (PubMed), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), SciELO y Embase. En la evaluación de la calidad metodológica de las investigaciones se utilizó la escala de Cochrane Handbook. Se seleccionaron los artículos que aplicaron el cicloergómetro en niños con parálisis cerebral, comparados a niños con parálisis cerebral en el grupo control o el grupo intervención, y que evaluaron la función motora gruesa con la GMFM. La revisión incluyó tres artículos y un total de 127 pacientes. Los resultados mostraron un aumento en los valores de la GMFM-66, pero no fueron significativos estadísticamente ni relevantes para una mejora clínica. Por medio de esta revisión sistemática, se verificó una gran heterogeneidad en los estudios sobre esta área y que, a pesar del incremento de valores en el grupo que realizó el cicloergómetro, no hubo diferencia estadística cuando comparado al grupo control, demostrando que no benefició la función motora gruesa de esa población cuando evaluada por la GMFM-66.
ABSTRACT Cerebral palsy is a group of neurological disorders that causes innumerable deficits, mainly related to motor function, compromising movements and their selective control. Among the various therapies available to try to soften this process, the cycle ergometer appears as a stationary apparatus that aims to facilitate the movement of the lower limbs. Therefore, this study aimed to analyze the effects of the cycle ergometer on the gross motor function of children with cerebral palsy by the Gross Motor Function Measure (GMFM-66) scale. This was a systematic review, with inclusion of randomized clinical trials published until July 2017. The search was performed in MEDLINE (PubMed), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), SciELO, and Embase. The Cochrane Handbook Scale was used to evaluate the methodological quality of the investigations. We selected articles that applied the cycle ergometer in children with cerebral palsy, compared to children with cerebral palsy in the control group or other intervention, and that assessed gross motor function with GMFM. The review included three articles and a total of 127 patients. The results have shown a not statistically significant increase in GMFM-66 values, not relevant for clinical improvement. This systematic review has found great heterogeneity in the studies addressing this area and, despite the increase in values in the group that used the cycle ergometer, there was no statistical difference compared to the control group, showing that it does not benefit the gross motor function of this population, when evaluated by GMFM-66.