RÉSUMÉ
Relata-se o caso de um cão jovem, terrier brasileiro, apresentando opacidade lenticular diabética bilateral, a qual regrediu, sendo reassumida a transparência do cristalino após a terapia com insulina e controle dos níveis glicêmicos. Essa afecção tem sido reportada raramente em indivíduos da espécie humana, mas não há relatos de sua ocorrência em cães. O rápido controle glicêmico pode ter sido o responsável pela recuperação da transparência.
Sujet(s)
Animaux , Cataracte , Diabète , Chiens , InsulineRÉSUMÉ
Avaliou-se a túnica vaginal alógena, conservada em glicerina a 98 por cento, na ceratoplastia lamelar em cães. Sete cães foram submetidos à ceratoplastia e avaliados clinicamente em períodos iniciais (1 a 15 dias), intermediários (16 a 30 dias) e tardios (31 a 120 dias) de pós-operatório. As córneas foram avaliadas em microscopia de luz aos um, três, sete, 15, 30, 60 e 120 dias de pós-operatório. Fotofobia, epífora, blefarospasmo, edema corneano, secreção ocular e quemose foram observados nos períodos iniciais, tendendo a desaparecerem nos períodos intermediários. Neoformação vascular iniciou-se próximo aos dos quatro dias, apresentando intensidade máxima aos 25 dias de pós-operatório, quando iniciou regressão gradativa para tender à ausência entre 60 e 120 dias. Nas áreas próprias e adjacentes aos enxertos houve tendência ao reestabelecimento da transparência nos períodos tardios de pós-operatório. Quanto à morfologia, o infiltrado inflamatório caracterizou-se pela invasão de leucócitos polimorfonucleares e mononucleares, tendendo à ausência aos 60 dias de pós-operatório, quando notou-se que o enxerto foi incorporado e o estroma tendeu à normalidade. Os resultados obtidos com a pesquisa permitem admitir que a túnica vaginal alógena, conservada em glicerina a 98 por cento, mostrou-se factível e eficaz na ceratoplastia lamelar em cães.
Sujet(s)
Animaux , Chiens , Maladies des chiens/chirurgie , Glycérol , Transplantation de cornée/médecine vétérinaire , Transplantation homologue/médecine vétérinaireRÉSUMÉ
An unilateral corneal epithelial inclusion cyst in a 7-year-old male Boxer dog is reported. The cyst had been observed for thirty days, was unique, not congenital and only one eye was involved. Seven months prior to the referral the dog had manifested indolent corneal ulcer treated with grade keratotomy and third eyelid flap. The cyst was removed by superficial keratectomy followed by a conjunctival pedicle graft. Recovery was uncomplicated and there wasnÆt recurrence seven months after the surgery