Doença de Still na gravidez: relato de um caso com óbito neonatal / Still's disease in pregnancy: report of a case with neonatal death

A doença de Still do adulto é uma desordem inflamatória sistêmica rara, caracterizada por febre alta, erupção evanescente, poliartrite e leucocitose. A gravidez não é referida como fator de risco para a doença. Os autores relatam um caso iniciado na 30ª semana de gestação, com febre alta, poliartrite, erupção cutânea, mialgia, cefaléia, nódulos subcutâneos em membros inferiores e linfadenopatia cervical. Evoluiu com oligoidrâmnio acentuado e alteração do fluxo fetoplacentário e cerebral fetal, sendo realizada cesárea na 33ª semana de gestação. O recém-nascido teve Apgar de 7/8, peso de 1.500 g, sendo internado em unidade de terapia intensiva com desconforto respiratório, icterícia, exantema, enterocolite necrotizante, entre outras complicações, indo a óbito após 41 dias de internação. A paciente evoluiu com quadros clínicos e laboratorial sugestivos de doença de Still do adulto, sendo investigadas outras patologias febris como diagnóstico diferencial. Houve evolução satisfatória com o uso de indometacina, prednisona e metotrexato, estando atualmente em remissão, fazendo uso apenas de metotrexato. A paciente apresentou diagnóstico definitivo para doença de Still do adulto segundo os critérios propostos para a doença e o óbito fetal ocorreu em decorrência da prematuridade e risco infeccioso, fatos que talvez pudessem ter sido minimizados com o diagnóstico materno precoce

Causas da não realização do auto-exame das mamas / Causes that lead woman to neglect the self-exam of breasts

Introdução: a incidência do câncer de mama tem aumentado em todas (lS partes do mundo, fazendo deste um dos maiores problemas de saúde pública e uma das principais causas de morte por câncer entre as mulheres. Objetivo: identificar as principais causas que levam as mulheres a não realizarem auto-exame das mamas. Método: foram estudadas 300 mulheres, entre 20 e 40 anos, matriculadas Unidade Básica de Saúde da Pedreira (UBS-Pedreira), de agosto a outubro de 2000. Resultados: observou-se que 119 (39,67por cento) mulheres realizam o auto-exame, enquanto 181 (60,33por cento) não o fazem, sendo que entre os fatores mais freqüentes para a não realização foram: a falta de interesse (61 - 33, 70por cento), não saber fazê-lo (43 - 23,76por cento) e desconhecimento sobre o assunto (38 - 20,99por cento). Considerações finais: as principais causas da não realização do auto-exame das mamas são: a falta de interesse, não saber fazê-lo e o desconhecimento sobre o assunto