RÉSUMÉ
Com o objetivo de avaliar a utilidade da determinaçäo da distribuiçäo porcentual das isoenzimas da desidrogenase lática no líquido pleural, foram estudados 26 pacientes com idade de 48 a 83 anos (média 63,5 anos). Seis eram portadores de derrame pleural por insuficiência cardíaca, seis por neoplasia, cinco após revascularizaçäo do miocárdio, dois por empiema, três por tuberculose e quatro idiopáticos. Os líquidos pleurais foram classificados em cinco tipos, de acordo com a classificaçäo de Vergon. Tipo I - samatória das isoenzimas 1,2 e 3 maior que 70%. Tipo II - semelhante ao I com isoenzima 5 maior que 15%. Tipo III - somatória das isoenzimas 4 e 5 maior que 60%. Tipo IV - aumento progressivo das isoenzimas de 1 a 5; Tipo V - distribuiçäo equitativa das isoenzimas. Cinco pacientes com insuficiência cardíaca foram classificados no tipo I e um no tipo V. As neoplasias de distribuíram nos tipos I (2), III (1), IV (1) e V (2). Dois derrames pós-revascularizaçäo encontraram-se no tipo I, e no IV e 1 no V. Os pacientes com empiema foram classificados como tipo IV. Os derrames tuberculosos distribuíram-se nos tipos I)1), IV(1) e V(1). Quanto aos idiopáticos, um caso encontrou-se no tipo III e três no V. A análise isolada do DHL5 revelou estar esta isoenzima elevada nos quatro casos de neoplasia em que o derrame foi hemorrágico. O mesmo achado se encontrou em pós revascularizaçäo e no empiema. Concluímos que a análise das fraçöes da DHL näo foi útil como marcador de neoplasia