Résumé
Os autores descrevem um caso de esquistossomose de localizacao nao habitual. Num paciente submetido a esofagetomia por megaesofago chagasico foi encontrada esquistossomose no esofago. Discutem os aspectos anatomopatologicos da doenca, assim como sua ocorrencia em outras localizacoes raras.Nao encontraram referencias na literatura sobre o achado de esquistossomose esofagica nem sua concomitancia com megaesofago chagasico
Sujets)
Humains , Femelle , Adulte , Achalasie oesophagienne/complications , Oesophage/anatomopathologie , Schistosomiase/complications , Achalasie oesophagienne/chirurgie , OesophagectomieRésumé
Os autores analisaram retrospectivamente, 254 doentes com carcinoma gástrico, acompanhados no Grupo de Estômago e Duodeno do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Säo Paulo, no período de janeiro de 1984 a dezembro de 1989. A média de idade foi de 60,5 anos, com predomínio do sexo masculino na proporçäo de 2,3:1. Houve maior prevalência nos estádios III e IV (75,98%). A opçäo cirúrgica baseou-se na localizaçäo e tamanho do tumor. Naqueles localizados na porçäo alta e média do corpo gástrico, indicou-se a gastrectomia total, e nos situados abaixo dessa regiäo, a ressecçäo parcial a 4/5. A reconstruçäo do trânsito intestinal nos doentes submetidos a ressecçäo total, foi na maioria dos casos, à maneira de Kenneth-Warren modificado, enquanto que naqueles com gastrectomia parcial, à Billroth II. Nesta casuística, o índice de extirpabilidade foi de 72,83%. Nos doentes extirpados, a taxa de morbidade foi 25,41% e a mortalidade hospitalar 9,94%. Nos estádios III e IV tivemos um número maior de complicaçöes nos doentes submetidos à gastrectomia total em relaçäo à ressecçäo parcial a 4/5. Para os estádios I e II näo houve diferença estatisticamente significante