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1.
Cad. saúde pública ; 29(3): 445-459, Mar. 2013. tab
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-668894

Résumé

Foram caracterizados estudos epidemiológicos que avaliaram a relação entre discriminação interpessoal e condições de saúde mental, atualizando revisões prévias sobre o tema. Identificaram-se 34 artigos publicados entre 2000 e 2010 no PubMed, dos quais 68% utilizaram amostras de conveniência e 82% o delineamento transversal. Observaram-se associações positivas e estatisticamente significativas entre discriminação e condições adversas de saúde mental, especialmente uso de substâncias, depressão e transtornos associados ao uso de álcool. Somente um terço dos estudos explicitou um referencial teórico para interpretar as relações examinadas. Similarmente às revisões anteriores, pode-se afirmar que as experiências discriminatórias se associam positiva e consistentemente com desfechos adversos de saúde mental. Entretanto, investigações futuras deverão empregar delineamentos mais robustos para a inferência causal, utilizar instrumentos de discriminação com boas propriedades psicométricas e adotar referencial teórico específico para interpretar os resultados produzidos.


The article describes epidemiological studies on the relationship between interpersonal discrimination and mental health outcomes, updating previous literature reviews on the topic. The review included 34 papers published in PubMed from 2000 to 2010, 68% of which were based on convenience samples and 82% with a cross-sectional design. Positive and statistically significant associations were observed between discrimination and adverse mental health outcomes, particularly substance use, depression, and alcohol-related disorders. Only one third of the studies explicitly adopted a specific theoretical framework to interpret the examined relationships. Mirroring previous reviews, discrimination was positively and consistently associated with adverse mental health outcomes. However, future studies should employ robust designs for causal inference, use discrimination instruments with good psychometric properties, and adopt theoretical frameworks to interpret their findings.


Fueron caracterizados los estudios epidemiológicos que evaluaron la relación entre la discriminación interpersonal y salud mental, actualizando revisiones previas sobre el tema. Se identificaron 34 artículos publicados entre 2000 y 2010 a través del PubMed, de los cuales el 68% utilizaron muestras de conveniencia y el 82% fueron estudios transversales. Se observaron asociaciones positivas y estadísticamente significativas entre la discriminación y condiciones adversas de salud mental, especialmente consumo de substancias, depresión y los trastornos asociados al consumo de alcohol. Sólo un tercio de los estudios explicitó un marco teórico para interpretar las relaciones examinadas. Al igual que en las revisiones anteriores, se puede afirmar que las experiencias discriminatorias se asocian positiva y consistentemente con resultados adversos de salud mental. Sin embargo, investigaciones futuras deberán emplear diseños más robustos para la inferencia causal, utilizar instrumentos de discriminación con buenas propiedades psicométricas y adoptar un marco teórico específico para interpretar los resultados producidos.


Sujets)
Adolescent , Adulte , Femelle , Humains , Adulte d'âge moyen , Jeune adulte , Santé mentale , Discrimination sociale , Dépression/épidémiologie , Études épidémiologiques , Prejugé , Identification sociale , Troubles liés à une substance/épidémiologie
SÉLECTION CITATIONS
Détails de la recherche