Mesiodens: apresentaçäo de um caso / The masiodent's: a clinical presentation

Os dentes supranumerários localizados na linha média do arco säo denominados ®mesiodens¼, estes encontram-se quase sempre por trás dos incisivos centrais normais. Em alguns casos, os mesiodens podem causar condiçöes como dentes malposicionados (FASTLICHT, 1943). O objetivo deste estudo é ilustrar um caso de diastema em incisivos, cujo fator etiológico é a presença de um mesiodens, e apresentar consideraçöes sobre prevalência, incidência, etiologia, diagnóstico e tratamento

Interceptaçäo da maloclusäo classe II através do uso do aparelho extra-oral / Interception of class II malocclusion whit extraoral forces

Uma constante preocupaçäo dos pesquisadores em ortodontia, é o tamanho e a relaçäo ântero-posterior da maxila e da mandíbula com a base do crânio. Dentro da classificaçäo de Angle considera-se classe II os casos de maloclusäo onde o corpo da mandíbula e o arco a ela superposto estäo em uma relaçäo distal com a maxila e a dentiçäo maxilar. As forças extra-orais aplicadas sobre a dentiçäo maxilar tem sido usadas por muitos anos para corrigir tais alteraçöes. Embora haja controvérsias a respeito dos resultados, aceita-se que as forças extra-orais influenciam o crescimento e desenvolvimento, bem como provocam movimentos dentários. O próposito deste trabalho é descrever as mudanças ocorridas na dentiçäo maxilar e estruturas do complexo crânio-facial, através da interceptaçäo da maloclusäo com o uso contínuo do aparelho extra-oral de Kloehn (traçäo cervical), sem a complementaçäo da aparatologia corretiva, contando a amostra de 12 (doze) crianças de ambos os sexos, com idade variando de 7 (sete) a 12 (doze) anos

Freqüência de arcos tipo I e II de Baume e espaço primata / Frequence of Baume dental arches type I e II and primate space

Os autores procuraram estudar a freqüência de arcos tipo I e II de Baume e Espaço Primata em crianças brasileiras, portadoras de dentadura decídua clinicamente normal. Utilizou-se como amostra 64 (sessenta e quatro) crianças de ambos os sexos, sendo 34 delas portadoras de relação terminal de segundos molares decíduos em plano vertical e 34 em degrau mesial, para a mandíbula. Com base nos resultados obtidos concluiu-se que: o arco tipo I foi mais freqüente na arcada superior, tanto nos indivíduos portadores de relação terminal em plano vertical como em degrau mesial para a mandíbula, enquanto que o arco tipo II foi mais freqüente na mandíbula. Contudo, nas crianças com maior idade houve uma distribuição de freqüência equilibrada entre os tipos de arcos, tanto na mandíbula como na maxila; houve uma tendência da maxila e da mandíbula apresentarem um mesmo tipo de arco; houve bilateralidade da presença de espaços primatas, tanto nos indivíduos com relação terminal em plano vertical com em degrau mesial; os espaços primatas estiveram presentes em ambas as arcadas dentárias, principalmente nos portadores de relação terminal em degrau mesial; os tipos de arcos e os espaços primatas são características independentes na dentadura decídua, podendo estar presentes ou não, associados ou isolados em uma outra arcada dentária