Résumé
Com o objetivo de acompanhar a evoluçao de anastomoses feitas em cólon distal de ratos em situaçao de perfuraçao com peritonite focal, 40 ratos machos, Wístar-TECPAR, com 135 dias de idade e peso médio de 345 g fóram divididos em dois lotes de 20 animais, que compuseram os grupos A (controle) e B (experimento). Submetidos a primeira laparotomia, os ratos do grupo B sofriam lesao no cólon distal de O,3 cm de diâmetro a 1,5 cm da reflexao peritoneal. Após 24 horas eram relaparotomizados, desfazendo-se o bloqueio e ressecando-se O,5 cm do cólon distal contendo a lesao. Procedia-se à anastomose em plano único, extra-mucoso. Os ratos do grupo A sofriam manipulaçao do cólon e o restante do procedimento era igual ao do grupo B. As aferiçoes eram feitas no terceiro e sétimo dias de pós-operatório, sacrificando-se 10 ratos de cada lote. Anotavam-se as alteraçoes da cavidade, classificavam-se as aderências, ressecavam-se 4,0 cm do cólon contendo a anastomose e media-se a pressao de ruptura. Abria-se a peça e avaliava-se a epitelizaçao da ferida mucosa. Realizava-se estudo histopatológico conhecendo-se a reaçao inflamatória e a organizaçao da cicatriz. Nao se observou a instalaçao de peritonite difusa. A reaçao comum era de serosite na área vizinha à lesao. Houve bloqueio da lesao em todos os animais do grupo B. As anastomoses feitas nestes cólons evoluíram de forma semelhante às do grupo A quanto às complicaçoes, aderências peri-anastomóticas e evoluçao histológica. Concluiu-se que a peritonite focal nao modificou o processo de cicatrizaçao de anastomose do cólon distal, em ratos.