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Gamme d'année
1.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 29: 1-8, abr. 2024.
Article Dans Portugais | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1561343

Résumé

Esta pesquisa teve como objetivo descrever as ações do Programa Saúde na Escola em 2022 no município de Pelotas, Rio Grande do Sul, segundo a perspectiva de profissionais da educação. Trata-se de um estudo transversal, contemplando 51 das 60 escolas de Ensino Fundamental de nível municipal. Foram utilizados dois questionários estruturados administrados aos responsáveis pelo Programa ou membros da equipe gestora das instituições por meio telefônico, ou presencial. Os temas abordados com diretores, vice-diretores, orientadores educacionais e coordenadores pedagógicos incluíram a existência do Programa, as temáticas desenvolvidas, sua frequência, capacitação, envolvimento de profissionais de saúde e educação, articulação entre setores, apoio, autonomia de estudantes e barreiras para implementação do programa. Entre as 51 escolas analisadas, 41 (80,5%) delas possuíam o programa, com frequência das ações prevalentes a cada 3 meses (39,0%) e sendo a ação de Promoção da saúde bucal (90,2%) a mais apontada. Em 70,7% das escolas foram realizadas ações de promoção de atividade física. Além disso, observou-se o setor saúde como principal responsável pelas ações (87,8%), limitada participação dos alunos na escolha das temáticas (34,0%) e escassez de capacitações aos educadores (36,6%). Embora uma instituição universitária tenha se apresentado como fonte de apoio (53,7%) e todas as escolas com o programa registraram ao menos uma ação realizada, a sobrecarga (36,6%) e a necessidade de articulação (34,1%) foram as barreiras mais relatadas. Apesar dos desafios e dificuldades em diversos indicadores, foram identificadas iniciativas que configuram o Programa como importante ferramenta para promoção da saúde de escolares no município.


This research aimed to describe the actions of the School Health Program in 2022 in the municipality of Pe-lotas, Rio Grande do Sul, Brazil, from the perspective of education professionals. This is a cross-sectional, as-sessing 51 of the 60 municipal elementary schools. Two structured questionnaires were administered to those responsible for the Program or members of the management team of the institutions by telephone or face-to-face. Topics addressed with principals, vice-principals, educational advisors and pedagogical coordinators included the description of the existence of the Program, the themes developed, as well as its frequency, train-ing, involvement of health and education professionals, articulation between sectors, support, autonomy of students and barriers to the implementation of the program. Among the 51 schools analyzed, 41 (80.5%) of them had the program, with the frequency of prevalent actions every 3 months (39.0%) and the Oral Health Promotion action (90.2%) being the most pointed out. In 70.7% of the schools, actions to promote physical activity were carried out. In addition, the health sector was the main responsible for the actions (87.8%), limited participation in the choice of themes (34.0%) and scarcity in the provision of training for educa-tors (36.6%). Although a local university was a strong support (53.7%) and all schools with the program recorded at least one action taken, overload (36.6%) and the need for articulation (34.1%) were the most reported barriers. Despite the challenges and difficulties in several indicators, initiatives were identified that configure the Program as an important tool for promoting the health of schoolchildren in the municipality.

SÉLECTION CITATIONS
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