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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 89(2): 179-188, mar.-abr. 2013. tab
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-671454

Résumé

OBJETIVO: Estudar a prevalência e os fatores associados ao excesso de peso em crianças matriculadas em escolas públicas dos estados do Rio Grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC). MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal com crianças de idade entre quatro e seis anos. O desfecho estudado foi o excesso de peso, definido através do escore Z > 2DP para o Índice de Massa Corporal (IMC)/idade, em comparação com a população de referência da OMS 2006/2007. As medidas antropométricas de massa corporal e altura foram aferidas em duplicata, utilizando-se técnicas padronizadas conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS). Os dados foram duplamente digitados utilizando o software EPI-INFO, versão 6.04. Foram calculadas frequências absolutas e relativas e médias (DP). Associações entre excesso de peso e demais variáveis foram avaliadas em modelo de Poisson de variância robusta. Foi utilizado o programa STATA versão 12.0 (p < 0,05). RESULTADOS: Foram avaliadas 4.914 crianças (RS 2.578 e SC 2.336). No RS, o excesso de peso foi de 14,4% (IC 95% = 13,1-15,8%) e, em SC, de 7,5% (IC 95% = 6,5-8,7%). As variáveis que apresentaram associação com o excesso de peso foram: número de moradores no domicílio; escolaridade materna; situação conjugal; número de filhos; idade materna ao nascimento do primeiro filho; idade gestacional; e o peso ao nascer. CONCLUSÃO: As crianças matriculadas nas pré-escolas públicas do RS apresentaram uma prevalência de excesso de peso duas vezes maior do que a identificada em SC, demonstrando uma diferença significativa na magnitude da obesidade infantil em dois estados brasileiros situados em uma mesma região.


OBJECTIVE: To study the prevalence and factors associated with excess weight in children enrolled in public schools in the states of Rio Grande do Sul (RS) and Santa Catarina (SC). METHODS: This was a cross-sectional study, carried out with children aged 4 to 6 years. The studied outcome was excess weight, defined by z-score > two standard deviations for body mass index (BMI)/age, compared with the World Health Organization (WHO) reference population of 2006/2007. Anthropometric measurements of body mass and height were measured in duplicate using standard techniques, in accordance with the WHO. Data were double entered using EPI-INFO software, release 6.04. Absolute and relative frequencies were calculated, as well as mean values and standard deviations. Associations between excess weight and other variables were assessed by using Poisson model with robust variance. STATA software release 12.0 was used (p < 0.05). RESULTS: A total of 4,914 children were evaluated (2,578 in RS and 2,336 in SC). In RS, the incidence of excess weight was 14.4% (95% CI = 13.1% to 15.8%) and in SC, 7.5% (95% CI = 6.5% to 8.7%). The variables associated with excess weight were number of household members, maternal education, marital status, number of children, mother's age at birth of first child, gestational age, and birth weight. CONCLUSIONS: Children enrolled in public preschools in RS had a two-fold higher excess weight prevalence than that identified in SC, demonstrating a significant difference in the magnitude of childhood obesity in two Brazilian states located in the same region.


Sujets)
Enfant , Enfant d'âge préscolaire , Femelle , Humains , Mâle , Poids de naissance , Caractéristiques familiales , Âge gestationnel , Obésité/épidémiologie , Établissements scolaires/statistiques et données numériques , Indice de masse corporelle , Brésil/épidémiologie , Études transversales , Loi de Poisson , Prévalence , Secteur public/statistiques et données numériques , Facteurs socioéconomiques
2.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 10(2): 219-227, abr.-jun. 2010. tab
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-551948

Résumé

OBJETIVO: investigar fatores associados à retenção de peso pós-parto. MÉTODOS: estudo de coorte com 104 gestantes recrutadas em uma Unidade Básica de Saúde no município do Rio de Janeiro, da 8ª a 13ª semana de gestação e acompanhadas até aproximadamente 55 dias pós-parto. As variáveis incluíram informações sócio-demográficas, econômicas, bioquímicas, antropométricas e reprodutivas. A retenção de peso pós-parto (diferença entre o peso pós-parto e o peso pré-gestacional) foi utilizada como variável dependente. RESULTADOS: a média de peso retido foi 3,2 kg ± 3,7 kg. As mulheres com ganho de peso gestacional (GPG) excessivo retiveram 5,0 kg ± 3,9 em comparação a 3,6 kg ± 3,0 em mulheres com GPG adequado e 1,4 kg ± 3,1 para as com GPG insuficiente. O GPG e o Índice de Massa corporal (IMC) pré-gestacional mantiveram associação significativa com a retenção de peso no modelo final. Observou-se que a cada quilo de peso ganho na gestação, quase 50 por cento ficaram retidos no pós-parto (β = 0,494; p<0,001) e a cada 1,0 kg/m² a menos no IMC pré-gestacional correspondeu a uma retenção de aproximadamente 150g (β = -0,149;p<0,05). CONCLUSÃO: o GPG está positivamente e o IMC pré-gestacional inversamente associado à retenção de peso pós-parto. Orientações nutricionais sobre o controle do ganho ponderal podem ajudar a minimizar a incidência de obesidade entre mulheres no pós-parto.


OBJECTIVE: to investigate factors associated with post-partum weight retention. METHODS: a cohort study with 104 recruited pregnant women in the 8th to 13th week of gestation was carried out at Basic Health Unit in the municipality of Rio de Janeiro and the women were accompanied until around 55 days post-partum. The variables included socio-demographic, economic, biochemical, anthropometric and reproductive data. Post-partum weight retention (the difference between postpartum andpre-gestational weight) was used as the dependent variable. RESULTS: the mean weight retention was 3.2 kg ± 3.7 kg. Women with excessive gestational weight gain retained 5.0 kg ± 3.9 in comparison to 3.6 kg ± 3.0 in women with adequate gestational weight gain and 1.4 kg ± 3.1 compared to those with inadequate gestational weight gain. The gestational weight gain and pre-gestational body mass index continued to show a significant association with weight retention in the final model. It was found that for every kilogram of weight gain during gestation, almost 50 percent was retained post-partum (β = 0.494; p<0.001) and every 1.0 kg/m² less in pre-gestational BMI corresponded to a retention of approximately 150g (β = -0.149; p<0.05). CONCLUSION: gestational weight gain is positively associated with post-partum weight retention, while pre-gestational BMI is inversely associated with the dependent variable. Nutritional advice on weight control may help minimize the incidence of obesity in women during post-partum.


Sujets)
Humains , Femelle , Grossesse , Indice de masse corporelle , Période du postpartum , Études prospectives , Prise de poids
3.
Cad. saúde pública ; 23(10): 2421-2427, out. 2007. graf, tab
Article Dans Anglais | LILACS | ID: lil-461416

Résumé

Birth weight has short and long-term effects on health. Some studies have used retrospective data on birth weight, reported by the subject or by the parents. This paper compares data on birth weight measured by the research team in 1993 with birth weight reported by the mother in 2004-2005, using data from the 1993 Pelotas Birth Cohort Study, Rio Grande do Sul State, Brazil. We also evaluate the role of misclassification when exploring the effect of birth weight on a given outcome. Mean difference between the two variables was 20g (SD = 288.3). Agreement for detecting low birth weight was 95.2 percent in the sample as a whole (kappa = 0.73), but was lower among low-schooling mothers. Mothers of children weighing less than 3,500g at birth tended to overestimate the child's birth weight. Inversely, mothers of heavier children tended to underestimate the values. One out of four mothers reported a difference of at least 200g in birth weight as compared to that measured in 1993. Use of reported birth weight diluted the magnitude of the association with body mass index at 11 years in comparison with measured birth weight. Reported birth weight should be used with great caution, if at all.


O peso ao nascer exerce efeitos em curto e longo prazo sobre a saúde. Alguns estudos usam dados retrospectivos sobre o peso ao nascer, relatado pelo indivíduo ou pelos pais. Neste artigo nós comparamos o peso ao nascer medido em 1993 pela equipe de pesquisa com o relatado pela mãe em 2004-2005, usando-se dados da Coorte de Nascimentos de 1993 em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Também avaliamos o papel do erro de classificação quando se explora a associação entre peso ao nascer e um determinado desfecho. A diferença média entre as duas variáveis foi de 20g (DP = 288,3). O percentual de concordância para a detecção de baixo peso ao nascer foi de 95,2 por cento na amostra total (kappa = 0,73), mas foi menor entre as mães com baixa escolaridade. As mães de crianças que nasceram com menos de 3.500g tenderam a superestimar o peso ao nascer de seus filhos, enquanto as mães de crianças que nasceram com mais de 3.500g tenderam a subestimar o peso ao nascer de seus filhos. Uma em cada quatro mães relatou um peso ao nascer mais de 200g diferente do que foi medido em 1993. O uso do peso ao nascer relatado diluiu a associação com índice de massa corporal aos 11 anos de idade quando comparado ao peso ao nascer mensurado. O peso ao nascer relatado deve ser usado (se for usado) com muita cautela nessa população.


Sujets)
Humains , Femelle , Grossesse , Nouveau-né , Poids de naissance , Rappel mnésique , Mères , Brésil , Études de cohortes , Reproductibilité des résultats , Études rétrospectives , Dossiers médicaux/statistiques et données numériques
4.
Cad. saúde pública ; 22(1): 151-162, jan. 2006. tab
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-420298

Résumé

Avaliou-se a prevalência de sobrepeso em adolescentes e sua distribuicão segundo varíaveis demográficas, sócio-econômicas, comportamentais e biológicas. Foram entrevistados 810 adolescentes entre 10 e 19 anos, residentes na zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. O sobrepeso foi definido de acordo com a OMS (IMC > ou = Percentil 85, segundo idade e sexo conforme a populacão de referência do I National Health and Nutrition Examination Survey). O processo amostral foi por conglomerados e as análises bruta e ajustada (Regressão de Poisson) levaram em conta o efeito de delineamento. A prevalência de sobrepeso em adolescentes foi de 19,3 por cento (IC95 por cento: 16,6-22,0) e não houve diferenca entre os sexos. Adolescentes pertencentes aos níveis econômicos mais elevados, que realizaram dieta para emagrecer nos três meses anteriores à entrevista, que assistiam quatro horas ou mais de televisão por dia e que realizavam apenas uma ou duas refeicões diárias apresentaram maior proporcão de sobrepeso. Na análise ajustada, o sobrepeso nos meninos esteve diretamente associado com nível econômico e, nas meninas, com as variáveis dieta para emagrecer, número de horas diárias assistindo à televisão e inversamente associado com o número de refeicões.


Sujets)
Humains , Adolescent , Comportement de l'adolescent , Évaluation de l'état nutritionnel , Obésité/épidémiologie , Facteurs socioéconomiques
5.
Pelotas; s.n; 2004. 96 p. tab, graf.
Thèse Dans Portugais | LILACS | ID: lil-468457

Résumé

Avaliou-se a prevalência de sobrepeso em adolescentes e sua distribuição segundo variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais e biológicas. Foram entrevistados 810 adolescentes entre 10-19 anos, residentes na zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. O desfecho estudado foi definido de acordo com a Organização Mundial da Saúde (IMC > Percentil 85, segundo idade e sexo conforme a população de referência do I National Health and Nutrition Examination Survey - NHANES I). O processo amostral foi por conglomerados e as análises bruta e ajustada (Regressão de Poisson) levaram em conta o efeito de delineamento. A prevalência de sobrepeso em adolescentes foi de 19,3% (IC95% 16,6 - 22,0) e não houve diferença entre os sexos. Adolescentes pertencentes aos níveis econômicos mais elevados, que realizaram dieta para emagrecer nos três meses anteriores à entrevista, que assistiam quatro horas ou mais de televisão por dia e que realizavam apenas uma ou duas refeições diárias apresentaram maior proporção de sobrepeso. Na análise ajustada, o sobrepeso nos meninos esteve diretamente associado com nível econômico e, nas meninas, com as variáveis dieta para emagrecer, número de horas diárias assistindo televisão e inversamente associado com o número de refeições.


Sujets)
Adolescent , Adolescent , Comportement alimentaire , Évaluation de l'état nutritionnel , Épidemiologie en Nutrition , Obésité
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