Résumé
O Jardim Angela, um dos muitos distritos da cidade de São Paulo, chama a atenção por dois motivos: pelo fato de ter sido considerado pela ONU, em 1996, o mais violento do planeta (eram 120 assassinatos por 100 mil habitantes) e por estar sendo palco do protagonismo da comunidade local que gradativamente tem construído o Mapa da Esperança e desconstruído o Mapa da Violência. O artigo fala sobre o caminho que vem sendo traçado no Jardim Angela - um trabalho que nasce e se torna possível a partir da integração da comunidade, da luta por direitos humanos e de cidadania, do reconhecimento da autonomia do ser humano e da construção fraterna e firme do diálogo para uma vivência da Cultura e de Paz e Não-violência, não somente no Jardim Angela, mas no Brasil e no mundo.