Recanalização tubária videolaparoscópica pós-laqueadura: resultados iniciais / Tubal reanastomosis by videolaparoscopy after surgical sterilization: initial results

Os autores descrevem sua experiência em recanalizaçao tubária videolaparoscópica pós laqueadura em 10 pacientes, tratados no período de junho de 1994 a fevereiro de 1996. A duraçao da 1ª cirurgia foi de 4 horas e 30 minutos e da última foi de 2 horas e 30 minutos. A metade das recanalizaçoes foi ístmo-ístmica. O tamanho mínimo das tubas restantes foi de 4 cm de cada lado e os fios utilizados para a sutura foram o 7-0 e 6-0 monofilamentares, derivados do ácido poliglicólico. A permeabilidade tubária foi verificada pela histerossalpingografia 3 meses após a cirurgia e, como resultado, 88,8 por cento das tubas operadas estavam permeáveis. Quatro das pacientes consideradas aptas para engravidar ficaram grávidas durante o período de seguimento. O tempo médio de permanência hospitalar foi de 24 horas. Nao houve complicaçoes cirúrgicas ou anestésicas.

Influência da salpingectomia unilateral com ooferectomia contralateral no comportamento sexual de coelhas / Effect of unilateral salpingectomy and opposite oophorectomy on sexual behavior of rabbits

Diversos autores tem relatado que a salpingectomia induz vários efeitos indesejáveis na mulher, tais como: sangramento uterino anormal e dor pélvica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da salpingectomia unilateral com ooforectomia contralateral no comportamento sexual de coelhas. Em estudo prospectivo sete coelhas da raça Nova Zelândia foram submetidas a salpingectomia pela técnica de Pomeroy, e comparadas com seis coelhas controles pelo teste exato de Fisher. O peso médio foi de 2320g no grupo operado e 2850g no grupo controle (idade entre 4 a 6 meses). Para estudar o efeito da cirurgia os seguintes parâmetros foram avaliados: 1 - Aceitaçäo do macho na primeira tentativa de cruzamento. 2 - Aceitaçäo do macho após três ou mais tentativas de cruzamento. Sessenta e seis por cento do grupo controle aceitaram o macho na 1( tentativa de cruzamento contra 14 por cento do grupo salpingectomizado p = 0,08). Quarenta e três por cento das operadas aceitaram o macho após três ou mais tentativas de cruzamento contra 66 por cento do grupo controle (p = 0,38). Concluiu-se que a salpingectomia näo reduziu significativamente o comportamento sexual das coelhas.