RÉSUMÉ
Introduction: The classical ballet is a dance that most of the times uses extreme positions such as extern rotation of the hips and plantar flexion of ankles and feet. These last ones may suffer morpho structural alterations. Objective: The objective of this study was to analyze the plantar prints of classical dancers through plantigraphy parameters. Methods: It is an observational descriptive study carried out with a sample of 66 classical dancers of Teresina/PI, 17.0 ± 3.1 years old and with at least 2 years of practice. The evaluation instrument used was a PODO tech brand plantigraph and the classification followed Viladot criteria. Data were analyzed using descriptive statistics and the Pearson linear correlation test. Results: We observed the prevalence of cavus deformity (62.1%) followed by normal feet (36.4%) and flatfoot (1.5%). There was no correlation between the type of feet and the period of practice. However, it has been found a weak and moderate correlation between feet type and the points of overpressure and pain, respectively. Conclusion: The practice of classical ballet contributes to the formation of cavus deformity, requiring intervention against possible damage that may be associated to this fact. (AU)
Introdução: O ballet clássico é uma dança que na maioria das vezes utiliza posições extremas como rotação externa dos quadris e flexão plantar de tornozelos e pés. Podendo, estes últimos, sofrerem alterações morfo-estruturais. Objetivo: O objetivo do estudo foi analisar as impressões plantares de bailarinas clássicas através de parâmetros plantigráficos. Material e métodos: Trata-se de um estudo descritivo observacional que foi realizado numa amostra de 66 bailarinas clássicas da cidade de Teresina/PI, com média de idade de 17,0 ± 3,1 anos e no mínimo 2 anos de prática. O instrumento avaliativo utilizado foi um plantígrafo da marca PODO tech e a classificação seguiu os critérios definidos por Viladot. Os dados foram analisados por estatística descritiva e pelo teste de correlação linear de Pearson. Resultados: Verificou-se prevalência de pés cavos (62,1%), seguido por pés normais (36,4%) e pé plano (1,5%). Não houve correlação entre o tipo de pé e o tempo de prática. Contudo, encontrou-se correlação fraca e moderada entre o tipo de pé e os pontos de hiperpressões e as dores, respectivamente. Conclusão: A prática do ballet clássico contribui para a formação de um pé cavo, sendo necessária intervenção frente a possíveis danos que possam estar associados a este fato. (AU)