RÉSUMÉ
Os autores aprresentam revisäo de 177 pacientes com aneurisma observados durante o período de 1979 a 1982 (Grupo B) e dos quais 106 sofreram ruptura aneurismática. E feita comparaçäo com série prévia tratada de 1956 a 1978 (Grupo A), com 200 pacientes. Observou-se a classificaçäo de Hunt e Hess. No Grupo A, 36,5% sofreram ressangramento no Grupo B, 28%. Vasoespasmo foi observado (angiograficamente) em 42 de 106 pacientes do Grupo B (39,6%). Observou-se ainda que o vasoespasmo ocorreu preponderantemente na segunda e na terceira semanas após o sangramento inicial (64,7% - 62,5%). A presença de vasoespasmo pré-operatório näo mostrou efeito negativo quando relacionada ao índice de mortalidade, embora tenha influenciado no prognóstico e na recuperaçäo do paciente. A mortalidade do grupo A foi 22,5% e no grupo B, 11,7%. O
Sujet(s)
Humains , Anévrysme intracrânien/chirurgie , Angiographie cérébrale , Anévrysme intracrânien/mortalité , Soins préopératoires , Pronostic , Récidive , Études rétrospectives , Facteurs de risque , Rupture spontanée , Indices de gravité des traumatismesRÉSUMÉ
Os aneurismas gigantes merecem atençäo especial no que se refere a seus aspectos anatômicos, riscos e, principalmente, dificuldades técnicas ao seu manueio. A abordagem de tais aneurismas necessita de planejamento adequado e, sobremaneira, de material apropriado para sua clipagem. A mortalidade ainda permanece alta, apesar dos recentes progressos observados nos últimos anos. Por outro lado, a abordagem indireta requer, muitas vezes, oclusäo de um vaso cerebral importante, o que pode acarretar isquemia cerebral. Entretanto, por anastomose extra-intracraniana tais riscos podem ser diminuídos. O método de embolizaçäo por balöes tem-se mostrado eficaz. Este processo oferece menor incômodo ao paciente. Os resultados deste método devem ser observados criteriosamente para melhor avaliaçäo no futuro