Exercício físico e diabete melito / Physical exercise and diabetes mellitus

O diabete melito acomete 7,6 por cento da populaçäo brasileira entre 30 e 69 anos. O exercício tem sido recomendado como parte do tratamento. Estudos recentes têm contribuído para a compreensäo dos seus efeitos metabólicos e hormonais, tanto em indivíduos normais como em diabéticos. nos indivíduos com diabete melito dependente de insulina, o exercício näo apresenta efeito importante sobre o controle glicêmico. Deve, no entanto, ser estimulado em relaçäo aos seus demais benefícios, näo diretamente racionados à glicemia . O principal risco associado ao exercício nesses indivíduos é a hipoglicemia, que pode ser reduzido com adequado ajuste de dieta e dose de insulina decorrentes das informaçöes obtdias por emio da adequada automonitorizaçäo da glicemia. Por outro lado, nos portadores de diabete melito näo-depende de insulina, a atividade física propricia melhora em vários aspectos relacionados a sua fisiopatogênese decorrentes de resistência insulínica, sendo, portanto, um importante fator no tratamno juntamente com dienta e/ou terapêutica medicamentosa indicada. Além dos benefícios diretos relacionados com o controle glicêmico, o exercício para o diabete melito näo-dependente de insulina traz outros pontos positivos. A subpopulaçäo de portadores de diabete melito näo-dependente de insulina com intolerância moderada à glicose é a que mais parece se beneficiar da atividade física. tanto no diabete melito dependente de insulina com intorlerância moderada à glicose é a que mais parece se beneficiar d aividade física. Tanto no diabete melito dependente de insulina como no diabete melito näo-dependente de insulina, deve ser realizada availaçäo médica inicial e educaçäo específica para que sejam atingidos os resultados esperados em relaçäo ao controle metabólico e à melhora na qualidade de vida. A atividade física é um importante fator adjuvante no tratamento diabete melito, com papel bastante distinto no diabete melito dependente de insulina e no diabete melito näo-dependente de insulina.

Ensaio do cortisol na saliva como um metodo para a avaliacao da fracao livre serica. / Measurement of saliva cortisol as a method for the evaluation of free serum fraction

A dosagem de hormonios esteroides na saliva seria representativa da fracao livre do soro que passaria para o liquido salivar atraves da membrana basal das celulas das glandulas salivares. Desenvolvemos um metodo para a dosagem de cortisol na saliva e o aplicamos numa populacao normal e em alguns pacientes com patologias adrenais.Foi observada boa correlacao, com valores de cortisol livre plasmatico em amostras colhidas concomitantemente (r = 0,95). Os valores encontrados em individuos normais foram: as 8:00h = 350 +/- 34ng/dl (media +/- erro padrao), as 17:00h = 133 +/- 13 ng/dl e apos 1mg de dexametasona: 19 +/- 2ng/dl. Concluimos ser a dosagem de cortisol na saliva de utilidade no diagnostico de patologias adrenocorticais

Adaptacao de um radioimunoensaio de cortisol para a dosagem da fracao livre do soro obtida por dialise. / Adaptation of a radioimmunoassay for cortisol for the measurement of the serum free fraction obtained by dialysis

Os autores apresentam o desenvolvimento de um metodo para a dosagem do cortisol livre do soro baseado na dosagem radioimunologica do cortisol livre obtido por dialise. A dialise e feita em celulas de teflon contra um tampao isomolar com equilibrio ocorrendo em 16 horas. Valores normais foram estabelecidos em amostras colhidas as 8:00, 17:00 horas e apos depressao com 1mg de dexametasona. Foram estudados tambem 6 pacientes com doenca de Cushing e 4 com insuficiencia adrenal primaria, mostrandose alta discriminacao entre os valores obtidos nesses pacientes e aqueles obtidos nos normais