RÉSUMÉ
Este artigo trata das dificuldades que a criança deficiente mental encontra para desenvolver a linguagem; ao mesmo tempo analisa como os mediadores (pais-professores e criança normal) podem criar situaçöes de aprendizagem, como por exemplo, o jogo, para facilitar essa aquisiçao. A teoria da psicologia soviética embasa asa reflexöes efetuadas, bem como, as práticas pedagógicas aqui sugeridas
Sujet(s)
Humains , Enfant d'âge préscolaire , Enfant , Enseignement aux personnes ayant une déficience intellectuelle , Développement du langage oralSujet(s)
Humains , Éducation , Jeu et accessoires de jeu/psychologie , Imagination , Savoir , Sous-performanceRÉSUMÉ
O presente trabalho teve por objetivo principal como foi realizada a intervençäo pedagógica fundamentada na teoria de Conhecimento de Piaget e nas pesquisas de A. Luria e E. Ferreiro sobre o desenvolvimento da escrita numa Classe especial de uma Escola Estadual da Grande Säo Paulo. É uma proposta educacional, como alternativa para a alfabetizaçäo de deficientes mentais leves. Näo se pretende propor nem uma nova metodologia, nem uma nova classificaçäo de problemas de aprendizagem. Nosso propósito foi o de apresentar uma prática pedagógica que nos permitiu introduzir a escrita enquanto objeto de conhecimento e o sujeito da aprendizagem, enquanto sujeito cognoscente, respeitando seu ritmo, bem como suas hipóteses de escrita. A pesquisa foi estruturada no marco de uma teoria construtivista-interacionista do processo alfabetizador, bem como numa concepçäo crítica e emancipatória da educaçäo escolar. Seu contexto deve ser compreendido como uma obra aberta ou seja, um trajeto educacional estruturado a partir de diretrizes teoricamente fundamentadas construindo-se juntamente com o caminhar do professor. Desta forma, a pesquisa teve duas diretizes básicas: a Diretriz Institucional e a Supervisäo pedagógica. Por diretriz institucional entendemos o trabalho do professor, peça fundamental, cuja disponibilidade com o projeto dependeu, em larga medida, a eficiência do mesmo. A supervisäo pedagógica, numa concepçäo crítica de educaçäo foi concebida como um trabalho pedagógico com o professor e näo sobre ele. Sendo assim, o seu principal instrumento foi a elaboraçäo do diário de campo do professor. Esse diário foi uma estratégia para o professor objetivar seu cotidiano, mas sem deixar sua subjetividade, possibilitando ao mesmo tempo, a produçäo de um material capaz de provocar discussöes com a supervisora para um repensar constante da própria prática que está em processo...