Résumé
Foram estudados 26 pacientes portadores de doenç a mitral reumática submetidos a troca valvar por bioprótese, quanto à sua evoluçäo clínica, eletrocardiográfi, radiológica e ecocardiográfica. O tempo médio de implante foi de 53,65 meses. Na avaliaçäo clínica observamos melhora funcional em 25 pacientes e evidências de disfunçäo valvar em cinco (19,23%). Na avaliaçäo radiológica houve reduçäo significativa do índice cardiotorácico (p < 0,01) no pós-operat-orio. No estudo eletrocardiográfico observamos média (p < 0,05) do pós-operatório em relaçäo ao pré-operatório. No estudo ecocardiográfico observamos aspectos e medidas normais das biopróteses e confirmamos aspectos anormais nos pacientes com evidencias clínicas de disfunçäo protética, coincidentes com a literatura. A presença de sinais sugestivos de calcificaçäo dos folhetos foi a alteraçäo mais freqüente encontrada em oito (30,8%) dos pacientes estudados. Esse dado, presente tanto nos pacientes com sinais clínicos de disfunç äo protética como naqueles sem evidências de comprometimento da prótese, sugere que essa alteraçäo anteceda as demais alteraçöes estruturais e funcionais da bioprótese e possa ser incluída como critério de degeneraçäo tissular das próteses biológicas