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1.
Demetra (Rio J.) ; 16(1): e58362, 2021.
Article Dans Anglais, Portugais | LILACS | ID: biblio-1428154

Résumé

Objetivo: Verificar a associação entre a adequação da assistência pré-natal e o ganho de peso gestacional (GPG) em puérperas brasileiras de baixa renda. Métodos: Estudo transversal no município de Mesquita-RJ, incluindo 281 mulheres no pós-parto imediato. O GPG foi classificado como adequado, insuficiente e excessivo de acordo com as recomendações do Institute of Medicine (IOM). O número de consultas do prénatal foi categorizado (1: nenhuma consulta; 2: 1-3 consultas; 3: 4-6 consultas; 4: 7 ou mais consultas) e o início do pré-natal, segundo as semanas gestacionais (SG), foi utilizado como variável contínua. A assistência pré-natal (AP) avaliou as duas dimensões agrupadas do Índice de Kotelchuck: adequado (adequado + mais adequado) ou inadequado (intermediário e inadequado). Modelos de regressão logística multinomial foram utilizados para estimar as associações entre assistência pré-natal inadequada e GPG. Resultados: AP foi iniciada em média com 12,6 (± 6,9) SG; 8,2% das mulheres (n = 23) fizeram ≤ 4 consultas de pré-natal e 38,4% (n = 108) foram classificadas com AP inadequada. Em média, o GPG foi de 12,9 kg (± 6,2) e 36,5%, 31,0% e 32,5% das mulheres apresentaram GPG adequado, insuficiente e excessivo, respectivamente. Após o ajuste, a inadequação da AP (OR = 2,01; IC 95% = 1,03-3,90) foi associada a uma maior probabilidade de GPG abaixo das recomendações do IOM. Conclusão: Observou-se uma associação significativa entre a inadequação da assistência pré-natal e o GPG insuficiente, o que reforça a relevância da adequada AP para monitorar o adequado GPG e intervir precocemente na gestação


Aim: To investigate the association between the adequacy of prenatal care and gestational weight gain (GWG) among low-income Brazilian postpartum women. Methods: Cross-sectional study in the city of Mesquita, Rio de Janeiro state, including 281 low-income adult Brazilian postpartum women. GWG was categorized as adequate, insufficient and excessive according to the Institute of Medicine (IOM) recommendations. The number of prenatal visits was categorized (1: no visit; 2: 1-3 visits; 3: 4-6 visits; 4: 7 or more visits) and gestational week (GW) at the onset of prenatal care (prenatal initiation) was used as a continuous variable. Prenatal care (PC) evaluated both grouped dimensions of the Kotelchuck's Index: adequate (adequate + adequate plus) or inadequate (intermediate and inadequate). Multinomial logistic regression models were performed to estimate the associations between inadequate prenatal care and GWG. Results: PC started at 12.6 (± 6.9) GW; 8.2% of women (n=23) had ≤ 4 prenatal visits and 38.4% (n=108) had inadequate PC. On average, GWG was 12.9 kg (±6.2) and 36.5%, 31.0% and 32.5% of women presented adequate, insufficient and excessive GWG, respectively. After adjustment, the inadequacy of PC (OR=2.01; CI 95%=1.03-3.90) was associated with an increased likelihood of gaining weight below IOM recommendations. Conclusion: This study found a significant association between the inadequacy of prenatal care and insufficient GWG, which reinforces the relevance of having adequate PC to provide the opportunity for identification of inadequate GWG and early intervention at pregnancy.


Sujets)
Humains , Femelle , Grossesse , Adulte , Pauvreté , Prise en charge prénatale , État nutritionnel , Santé Maternoinfantile , Période du postpartum , Prise de poids pendant la grossesse , Brésil , Études transversales
SÉLECTION CITATIONS
Détails de la recherche