RÉSUMÉ
Abstract Objective: To assess the feasibility and reliability of apparent diffusion coefficient (ADC) measurements of normal adrenal glands. Materials and methods: This was a retrospective study involving 32 healthy subjects, divided into two groups: prepubertal (PreP, n = 12), aged from 2 months to 12.5 years (4 males; 8 females); and postpubertal (PostP, n = 20), aged from 11.9 to 61 years (5 males; 15 females). Diffusion-weighted magnetic resonance imaging (DW-MRI) sequences were acquired at a 1.5 T scanner using b values of 0, 20, 500, and 1000 s/mm2. Two radiologists evaluated the images. ADC values were measured pixel-by-pixel on DW-MRI scans, and automatic co-registration with the ADC map was obtained. Results: Mean ADC values for the right adrenal glands were 1.44 × 10-3 mm2/s for the PreP group and 1.23 × 10-3 mm2/s for the PostP group, whereas they were 1.58 × 10-3 mm2/s and 1.32 × 10-3 mm2/s, respectively, for the left glands. ADC values were higher in the PreP group than in the PostP group (p < 0.05). Agreement between readers was almost perfect (intraclass correlation coefficient, 0.84-0.94; p < 0.05). Conclusion: Our results demonstrate the feasibility and reliability of performing DW-MRI measurements of normal adrenal glands. They could also support the feasibility of ADC measurements of small structures.
Resumo Objetivo: Avaliar se a medida do coeficiente de difusão aparente (CDA) das glândulas suprarrenais é factível e reprodutível. Materiais e métodos: Neste estudo foram incluídos, retrospectivamente, 32 indivíduos saudáveis divididos em dois grupos: pré-púbere (PreP) (n = 12; 2 meses a 12,5 anos; 4 masculinos e 8 femininos) e pós-púbere (PostP) (n = 20; 11,9-61 anos; 5 masculinos e 15 femininos). Imagens de difusão por ressonância magnética (DWI) das glândulas suprarrenais foram realizadas em aparelho de 1,5 T utilizando-se b valores de 0, 20, 500 e 1000 s/mm2. As medidas do CDA das glândulas suprarrenais foram obtidas pixel-a-pixel por dois radiologistas após co-registro automático do mapa de CDA com DWI. Resultados: A média dos valores do CDA da glândula suprarrenal direita foi 1,44 × 10-3 mm2/s no grupo PreP e 1,23 × 10-3 mm2/s no grupo PostP, e da glândula esquerda foi 1,58 × 10-3 mm2/s e 1,32 × 10-3 mm2/s, respectivamente. Os valores de CDA foram mais altos no grupo PreP comparados aos do PostP (p < 0,05). A concordância interobservador foi quase perfeita (coeficiente de correlação intraclasse: 0,84-0,94; p < 0,05). Conclusão: Estes resultados mostram que medir o CDA das glândulas suprarrenais é factível e reprodutível. Esta técnica poderia ser utilizada para medir o CDA de estruturas pequenas.
RÉSUMÉ
Abstract Portosystemic shunts are enlarged vessels that form collateral pathological pathways between the splanchnic circulation and the systemic circulation. Although their causes are multifactorial, portosystemic shunts all have one mechanism in common-increased portal venous pressure, which diverts the blood flow from the gastrointestinal tract to the systemic circulation. Congenital and acquired collateral pathways have both been described in the literature. The aim of this pictorial essay was to discuss the distinct anatomic and imaging features of portosystemic shunts, as well as to provide a robust method of differentiating between acquired portosystemic shunts and similar pathologies, through the use of illustrations and schematic drawings. Imaging of portosystemic shunts provides subclinical markers of increased portal venous pressure. Therefore, radiologists play a crucial role in the identification of portosystemic shunts. Early detection of portosystemic shunts can allow ample time to perform endovascular shunt operations, which can relieve portal hypertension and prevent acute or chronic complications in at-risk patient populations.
Resumo As vias colaterais ou shunts portossistêmicos são trajetos vasculares calibrosos de comunicação patológica entre a circulação esplâncnica e a sistêmica. Suas causas são multifatoriais, compartilhando um mecanismo de elevação da pressão venosa portal, a qual promove o desvio do fluxo sanguíneo do trato gastrintestinal para a circulação sistêmica. Múltiplas vias de colaterais estão descritas na literatura, sendo congênitas ou adquiridas. Ambas as causas, congênitas e adquiridas, resultam na redistribuição de volume vascular do trato gastrintestinal de veias sistêmicas e um aumento concomitante na pressão venosa portal. Os objetivos deste ensaio são: 1) discutir as características anatômicas e de imagem dos shunts portossistêmicos; 2) fornecer uma revisão robusta (com ilustrações e desenhos esquemáticos) para detectar e reconhecer os shunts portossistêmicos adquiridos. A importância do seu reconhecimento recai sobre o fato que, em alguns casos, eles são os únicos sinais que predizem a presença de hipertensão portal, sendo a avaliação do radiologista de grande valia na escolha de tratamentos endovasculares e na detecção de suas complicações.