RÉSUMÉ
É apresentada uma revisao da literatura referente ao uso de membranas de politetrafluoretileno que se propoe a abordar e atualizar o seu emprego enquanto modalidade terapêutica periodontal em defeitos de furca classe II de humanos, no tocante a parâmetros clínicos, com intuito de orientar a abordagem periodontal no serviço de Periodontia da OASD. Concluímos que o seu uso de forma rotineira é questionável. Fica a eleiçao do procedimento sujeita a situaçoes bastante restrita, em uma base precipuamente experimental, desde que a melhora clínica é relatada.
Sujet(s)
Humains , Polytétrafluoroéthylène , Anomalies de furcation/chirurgie , Membrane artificielle , Régénération tissulaire guidée , Maladies parodontales/thérapieRÉSUMÉ
A rotina diária de escovaçäo e uso de fio dental permanece como o principal método de controle de placa. As pesquisas atuais indicam que a irrigaçäo subgengival promete ser um adjunto para outras formas de terapia periodontal. É impossível que a irrigaçäo subgengival venha a produzir algum benefício a pacientes que tenha tido uma completa raspagem e alisamento radicular e tenha alcançado excelentes práticas de higiene oral. Nenhum irrigante ainda pode substituir os cuidados profissionais no tratamento da periodontite, näo obstante a grande capacidade antimicrobiana dos agentes como a clorexidina. A irrigaçäo subgengival pode ser um importante adjunto para terapia convencional em pacientes que näo alcançam níveis satisfatórios de higiene oral. Nos casos de manutençäo dos índices gangivais obtidos com raspagem e alisamento radicular, a irrigaçäo subgensival pode ser substituta de raspagem repetidas, desde que aplicada pelo profissional em uma base mensal. Ainda assim, mais pesquisas devem ser feitas antes de tornar claro como a irrigaçäo subgengival pode ser usada para maximizar resultados clínicos