RÉSUMÉ
O artigo contextualiza uma tradição que se apresenta de maneira recorrente nas práticas clínicas da psicologia e da saúde mental: o Mentalismo. O Mentalismo pressupõe uma concepção interiorizada do sujeito em prol de modelos instrumentais de clínica. A partir da crítica ao Mentalismo, os autores examinam outras possibilidades de se lidar não mais com o sujeito essencializado, porém, com os complexos processos de subjetivação. Esta é uma perspectiva clínica que recorrendo a Deleuze, Guattari e à Filosofia da Diferença oferece estratégias mais condizentes com a complexidade do mundo contemporâneo, introduzindo debates éticos, políticos e estéticos na dimensão psíquica.
This present article contextualises and examines a tradiction that presents itself recurrent way in the midst of clinical practice of psychology and mental health: Mentalism. The Mentalism assumes an internalized and essencialized conception of the subject in favor of instrumental models of clinica. From the criticism on mentalism the authors examine other possibilities to deal with no more the essentialized subject, however, with the complex process of subjectivity. This is a clinical perspective that resorting to Deleuze, Guattari and to Philosophy of Difference offers conception, strategies more commensurate to the complexity of the contemporary world, introducing ethical, political and aesthetic discussions in the psychic dimension.