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1.
Rev Assoc Med Bras (1992) ; 66(Suppl 2): 124-129, 2020. tab, graf
Article Dans Anglais | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136399

Résumé

SUMMARY An alarming fact was revealed by recent publications concerning disinfectants: chlorhexidine digluconate is ineffective for disinfecting surfaces contaminated by the new coronavirus. This is a finding that requires immediate disclosure since this substance is widely used for the disinfection of hands and forearms of surgeons and auxiliaries and in the antisepsis of patients in minimally invasive procedures commonly performed in hospital environments. The objective of this study is to compare the different disinfectants used for disinfection on several surfaces, in a review of worldwide works. Scientific studies were researched in the BVS (Virtual Health Library), PubMed, Medline, and ANVISA (National Health Surveillance Agency) databases. The following agents were studied: alcohol 62-71%, hydrogen peroxide 0.5%, sodium hypochlorite 0.1%, benzalkonium chloride 0.05-0.2%, povidone-iodine 10%, and chlorhexidine digluconate 0.02%, on metal, aluminum, wood, paper, glass, plastic, PVC, silicone, latex (gloves), disposable gowns, ceramic, and Teflon surfaces. Studies have shown that chlorhexidine digluconate is ineffective for inactivating some coronavirus subtypes, suggesting that it is also ineffective to the new coronavirus.


RESUMO Um dado alarmante revelado por publicações a respeito dos agentes desinfetantes: o digluconato de clorexidina é ineficaz para desinfecção de superfícies contaminadas por coronavírus. Trata-se de uma constatação que reclama imediata divulgação, uma vez que essa substância é amplamente usada para degermação de mãos e antebraços dos cirurgiões e auxiliares e na antissepsia dos pacientes, em procedimentos minimamente invasivos, comumente em ambientes hospitalares. O objetivo deste trabalho foi comparar os diferentes desinfetantes usados para desinfecção em diversas superfícies em revisão de trabalhos mundiais. Foram pesquisados trabalhos científicos na BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), PubMed, Medline e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Foram estudados os seguintes agentes: álcool 62-71%, peróxido de hidrogênio 0,5%, hipoclorito de sódio 0,1%, cloreto de benzancônio 0,05-0,2%, iodo povidina 10% e digluconato de clorexidina 0,02%, em superfícies de metal, alumínio, madeira, papel, vidro, plástico, PVC, silicone, látex (luvas), avental descartável, cerâmica e teflon. Os estudos demonstraram que o digluconato de clorexidina é ineficaz para a inativação de alguns subtipos de coronavírus, sugerindo que também seja ineficaz contra o novo coronavírus.


Sujets)
Humains , Povidone iodée/pharmacologie , Chlorhexidine/pharmacologie , Coronavirus/effets des médicaments et des substances chimiques , Désinfectants/pharmacologie , Anti-infectieux locaux/pharmacologie , Pneumopathie virale/épidémiologie , Désinfection , Infections à coronavirus/épidémiologie , Pandémies
SÉLECTION CITATIONS
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