Résumé
OBJECTIVE: To assess health-related quality of life (HRQoL) among adults with stroke sequelae and to identify the factors that influenced the domains of HRQoL. METHOD: The subjects were adults with stroke who were admitted to a rehabilitation program between March and August 2008. They were investigated using the following instruments: Medical Outcomes 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36), Functional Independence Measure (FIM) and Beck Depression Inventory (BDI). Sixty-four adults of mean age 58.8 years were evaluated. RESULTS: The individuals who had had their injuries for longer times and who were more independent and younger had better HRQoL regarding physical functioning. Social participation was associated with better HRQoL, and there was a difference between groups with and without depressive symptoms. CONCLUSION: HRQoL was compromised primarily with regard to functional characteristics. Moreover, the presence of depressive symptoms contributed towards a decline in HRQoL. Rehabilitation needs to focus on improving functionality and social participation, which may stimulate reductions in depressive symptoms and improvement of HRQoL.
OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de adultos com sequelas de acidente vascular cerebral (AVC) e identificar os fatores que influenciam os domínios da QVRS. MÉTODO: Adultos com AVC admitidos para programa de reabilitação de março a agosto de 2008, investigados com os seguintes instrumentos: SF-36, Medida de Independência Funcional e Inventário de Depressão de Beck. Foram estudados 64 adultos, média de idade de 58,8 anos. RESULTADOS: Os indivíduos com maior tempo de lesão, mais independentes e jovens tiveram melhor QVRS na capacidade funcional. Participação social foi associada com melhor QVRS, e houve diferença entre os grupos com e sem sintomas depressivos. CONCLUSÃO: QVRS foi comprometida principalmente em seus aspectos funcionais. Por outro lado, a presença de sintomas depressivos contribuiu para a piora da QVRS. A reabilitação deve buscar a melhora da funcionalidade/participação social, o que pode contribuir na redução de sintomas depressivos e a melhora da QVRS.