Résumé
A quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) preconiza a distinção entre um comportamento sexual atípico e um comportamento sexual atípico decorrente de um transtorno, sendo este último o único que carece de tratamento especializado. Apesar de sutis e passíveis de críticas, as mudanças apresentadas pelo DSM são fundamentais, uma vez que tornam possível um indivíduo praticar comportamento sexual atípico consensual sem ser rotulado com um transtorno mental.
Sujets)
Humains , Mâle , Femelle , Troubles mentaux , ParalysieRésumé
Embora sejam categorias distintas, disfunção sexual (DS) e ansiedade estão intimamente relacionadas. A ansiedade relacionada ao desempenho provoca um impedimento psicológico à atividade sexual, assim como, na ausência de problemas sexuais específicos, altos níveis de ansiedade influenciam o surgimento das DS. O diagnóstico de DS em pacientes ansiosos necessita de especial detalhamento acerca do histórico sexual e dos sintomas de ansiedade. O tratamento médico tem limitações farmacoterápicas, sendo de fundamental importância a abordagem das questões relacionais e psíquicas.
Sujets)
Humains , Mâle , Femelle , Anxiété/diagnostic , Anxiété/étiologie , Anxiété/prévention et contrôle , Comorbidité/tendances , Comportement sexuel/statistiques et données numériques , Psychothérapie/méthodes , Psychothérapie/tendances , Sexualité , Thérapie cognitive/statistiques et données numériques , Thérapie cognitive/tendancesRésumé
A depressão e a disfunção sexual feminina costumam ocorrer simultaneamente e têm forte impacto negativo sobre a qualidade de vida. Em mulheres com depressão a prevalência de dificuldades sexuais é aproximadamente o dobro do que em mulheres sem depressão. Por esse motivo, avaliar a presença e o grau de disfunção sexual e de depressão nas pacientes deve fazer parte da rotina de trabalho dos profissionais que lidam com as demandas femininas. O tratamento é feito a partir de abordagens terapêuticas distintas, podendo incluir o uso de antidepressivos, os quais costumamagravar as disfunções sexuais, exigindo especial manejo clínico, já que os efeitos colaterais na esfera sexual constituem um dos principais fatores de abandono do tratamento da depressão.