RÉSUMÉ
Fundamentos: Grande número de pacientes com insuficiência renal terminal possuem fístulas arteriovenosas (FAVs) para realização de hemodiálise, e essas podem apresentar altas taxas de falência no 1º ano (até 40%). Objetivo: Avaliar FAVs, utilizando o Eco Color Doppler (ECD), tentando identificar possíveis anormalidades. Delineamento: Trabalho de análise exploratória, observacional, transversal de uma série de casos. Métodos: Foram estudadas 45 FAVs, sendo 30 pacientes, entre os quais 16 homens, (grupo A) que apresentavam dificuldades na hemodiálise; e 15 pacientes, entre os quais 10 homens, (grupo B), que não apresentavam dificuldades na hemodiálise. Foram utilizados aparelhos Vivid7 da GE Ultrasound, com transdutor linear (banda larga), com frequência de 7/10 Mhz e aplicativo para ultrassom vascular com Doppler pulsado, colorido e Power-Doppler. O estudo das FAVs, conforme nosso protocolo, inclui a avaliação da(s) artéria(s) do inflow e do seguimento arterial distal à fístula, a(s) anastomose(s) arterial e venosa em caso de enxerto, a veia do outflow, bem como as veias profundas e centrais de deságue daquele membro. Resultados: Identificamos anormalidades em todas as FAVs do grupo A e em 06 casos do grupo B. Conclusão: O ECD é excelente ferramenta na identificação de anormalidades dos pacientes com FAVs.
Sujet(s)
Humains , Mâle , Femelle , Adulte , Adulte d'âge moyen , Échocardiographie-doppler couleur/méthodes , Échocardiographie-doppler couleur , Fistule artérioveineuse/complications , Insuffisance rénale chronique/complications , Insuffisance rénale chronique/diagnostic , Dialyse rénaleRÉSUMÉ
Pacientes com insuficiência renal terminal, em sua grande maioria, são encaminhados para hemodiálise. Para tanto, necessitam de um bom acesso (fístulas arteriovenosas (FAVs) para realização da diálise. As fístulas arteriovenosas podem apresentar altas taxas de falência no 1º ano (40 por cento), quando mal confeccionadas ou mal planejadas. Objetivo: Demonstrar a importância do Eco Color Doppler no planejamento de FAVs, buscando identificar vasos adequados para a anastomose. Delineamento: Trabalho observacional prospectivo. Metodologia: Foram estudados 42 membros de 25 pacientes (09 homens), com idade variando entre 25 e 77 anos. Foram utilizados aparelhos Vivid7 da GE UltraSound, com transdutor linear de banda larga, frequência de 7/10 MHz e aplicativo para ultrassom vascular com Doppler pulsado, colorido e Power-Doppler. No protocolor de exame, avaliaram-se as artérias daquele membro (diâmetros, velocidade e morfologia do fluxo), bem como a patência e a funcionalidade do arco palmar. Examinou-se, também, a rede venosa (superficial, profunda e central), de deságue daquele membro. Resultados: Foram identificadas variações anatômicas, alterações de diâmetro, acometimento aterosclerótico importante, oclusões arteriais, assim como tromboses venosas, que poderiam comprometer o funcionamento da FAV. Conclusão: O ECD é ferramenta imprescindível no mapeamento para confecção FAVs.