Analise experimental do tamponamento com balao inflavel em traumatismos hepaticos transfixantes / Experimental analysis of hemostasis with inflable ballon in transfixing lesions of the liver

Este estudo, objetivou avaliar experimentalmente, a eficacia do balao inflavel de temponamento em traumas hepaticos transfixantes, bem como, as complicacoes precoces decorrentes do seu uso. Foram utilizados 16 caes sem raca ou sexo definido, compesos rigorosamente entre 16 e 25kg, os quais foram submetidos, apos laparotomia, a traumatismo hepatico transfixante produzido com instrumento cilindrico de 1,0 cm de diametro. Dois grupos de 8 animais foram compostos: grupo A, controle, no qual nao foi realizado tratamento da lesao hepatica e; grupo B no qual foi utilizado o balao de tamponamento, colocado atraves do ferimento e insuflado ate obter hemostasia. Na confeccao do balao, foram utilizados 2 drenos concentricos: um liminar maliavel de borracha externamente, e outro, tubular de plastico, internamente. O balao inflavel de tamponamento mostrou efetivamente na interrupcao da hemorragia imediatamente apos sua insuflacao, em todos os animais deste grupo, apresentando boa evolucao pos-operatoria, o que nao pode ser observado no grupo controle

Puncao da veia jugular interna pela tecnica de Civetta, Gabel e Gemer: vantagens tecnicas e casuistica / Internal jugular vein puncture through the Civetta, Gabel and Gemer technique: technical advantages and casuistry

Os autores tem como objetivo representar a modificacao tecnica apresentada por Civetta, Gabel e Gemer, trazendo sua casuistica com este metodo. A modificacao tecnica consiste na colocacao de uma agulha longa de raqui-anestesia servindo como guia para a agulha do cateter(14G) do intracath, para puncoes de veia jugular interna. Nos dezesseis casos apresentados houve sucesso com a cateterizacao da veia jugular interna direita em todos os pacientes e, embora tenha sido puncionado a arteria carotida em duas oportunidades, nao houve formacao de hematoma cervical. O achado destes pacientes serem brevelineos, dificultando a tecnica convencional, nao piorou os resultados nesta amostra. Conclui-se que, em pacientes brevelineos e em puncoes de veia jugular interna em que o medico ainda nao tenha muita pratica, este metodo apresenta-se seguro e com bom indice de sucessos.