Résumé
Este artigo aborda alguns efeitos do envelhecimento sobre as identificações sob a perspectiva da psicanálise tendo como proposição principal: há um sujeito que não envelhece malgrado a velhice. Há traços identificados precocemente do Outro que nos acompanham e alguns não se modificam com a passagem do tempo. Todavia, novas traduções ou versões podem surgir disto que não se apaga. Retomamos dois contos, ambos nomeados de "O espelho" e pequenos fragmentos clínicos como ferramentas privilegiadas para se pensar as relações entre identificação e espelho.
This article addresses some effects of aging on identifications from a psychoanalysis perspective, with the following main proposition: there is a subject that does not age despite old-age. There are early identified traces of the Other that accompany us and some do not change over time. However, new translations or versions may arise from this that is not erased. We recover two tales, both named "The Mirror" and tiny clinical fragments as privileged tools to think about the relationships between identification and the mirror.