RÉSUMÉ
Este trabalho se propõe a buscar um caminho que possibilite o estabelecimento de conexões positivas entre a cultura organizacional dominante e as mudanças impostas a ela pelas pressões competitivas do mundo globalizado, evitando-se reações humanas defensivas que baixam a produtividade. Para tal, será necessário perceber a complexidade da cultura organizacional, o como se processam as conexões dos modelos mentais individuais e as pressões que os paradigmas organizacionais exercem nos sujeitos, em suas relações e nas composições para aceitação, ou não, das novas estratégias. Para tal, passeou-se por diferentes teorias, buscando uma possível interseção principalmente entre as teorias de Kuhn, Sheldrake, Jung, Lévy e Laszlo. A metodologia utilizada configura-se como descritiva bibliográfica, por tentar apresentar características dos fenômenos estudados relacionando as variáveis, e por se tratar de um estudo desenvolvido com base em material publicado, promovendo uma discussão intersubjetiva das diferentes visões de mundo desses autores. Concluiu-se que, ao olhar a cultura como Rede de Conexões Espaço-Temporais, alcançam-se os paradigmas resistentes que agem na organização. E, ao perceber como eles se estruturam e se manifestam, conquista-se o poder de gerenciar os estados de crise e, inclusive, visualizar caminhos para solucioná-los.