Your browser doesn't support javascript.
loading
Montrer: 20 | 50 | 100
Résultats 1 - 1 de 1
Filtre
Ajouter des filtres








Gamme d'année
1.
Rev. latinoam. bioét ; 13(1): 88-95, ene.-jun. 2013.
Article Dans Portugais | LILACS | ID: lil-706591

Résumé

Este estudio tiene como objetivo identificar y analizar cómo las personas ciegas definen la percepción de las no ciegas con respecto a su sexualidad. Participaron once (11) personas con ceguera congénita de ambos sexos, con edades comprendidas entre los 22 y 54 años y nivel educativo entre primaria a superior incompleta. Se realizaron entrevistas semi-estructuradas y sesiones de grupos focales con una grabadora. Las entrevistas y sesiones de grupos focales fueron transcritas en su totalidad y se analizaron cualitativamente, a la luz de la dialéctica hermenéutica, en busca de una relación entre lo empírico y lo teórico. Emergieron dos categorías: 1) Una persona ciega vista como asexual; 2) La falta de conocimiento como generadora de curiosidad e indiferencia. Las entrevistas y sesiones de grupo revelaron que la sociedad les considera como asexuadas, carentes de deseos sexuales e incapaces de manejar sus propias vidas; que la falta de conocimiento sobre la ceguera lleva a la sociedad a ver la sexualidad del ciego como curiosidad, indiscreción, desconfianza o simplemente invisibilidad. Las personas ciegas reconocen algunos cambios en la sociedad en el sentido de la inclusión en varios aspectos, pero estiman que el prejuicio en relación a la sexualidad es muy grande. Se concluye que las actitudes de discriminación y prejuicio de la sociedad hacia la sexualidad de las personas ciegas es resultado de una construcción histórica-social de segregación hacia las personas con discapacidad. Se destaca la necesidad de buscar nuevos paradigmas para que pueda brindarse a estas personas respeto por la diferencia, autonomía, dignidad y derechos fundamentales.


This study aims to identify and analyze how blind people define the perception of not blind to their sexuality. Participated eleven (11) blind people of both genders, aged between 22 and 54 years, educational level from elementary to upper incomplete. Interviews were conducted semi-structured and focus group sessions with a tape recorder. The interviews and focus group sessions were transcribed in full and analyzed qualitatively in the light of hermeneutic dialectic, seeking a link between the empirical and the theoretical. Two categories emerged: 1) A blind person seen as asexual; 2) Lack of knowledge as a generator of curiosity and indifference. The interviews and group sessions revealed: that blind people realize that society considers them as asexual devoid of sexual desires and unable to manage their own lives, that the lack of knowledge about blindness leads society to see their sexuality as curiosity, reaching the indiscretion and mistrust or simply invisibility, blind people already recognize changes have occurred in society in the sense of inclusion in many ways, but evaluate the prejudice against sexuality is still great. We conclude that the attitudes of discrimination and prejudice in society towards sexuality of blind people, is the result of a socio historical segregation of people with disabilities. We point to the need to seek new paradigms, to give to those people, respect to differences, autonomy, dignity and fundamental rights.


Este estudo teve por objetivo analisar como as pessoas cegas definem a percepção dos não cegos em relação a sua sexualidade. Participaram 11 (onze) pessoas com cegueira congênita de ambos os gêneros, com idades entre 22 e 54 anos e nível educacional do fundamental ao superior incompleto. Foram realizadas entrevistas semi estruturadas e sessões de grupo focal, com uso de gravador. As entrevistas e as sessões de grupo focal foram transcritas na integra e analisadas qualitativamente, à luz da hermenêutica dialética, buscando uma articulação entre os dados empíricos e os referenciais teóricos. Emergiram duas categorias: 1) A pessoa cega vista como assexuada; 2) Falta de conhecimento como gerador de curiosidade e indiferença. Os depoimentos e as sessões grupais evidenciaram: que as pessoas cegas percebem que a sociedade as considera como assexuadas destituídas de desejos sexuais e incapazes de gerir a própria vida; que a falta de conhecimento sobre a cegueira leva a sociedade a ver a sexualidade dos cegos como curiosidade, indiscrição, desconfiança ou simplesmente invisibilidade. As pessoas cegas reconhecem já ter ocorrido mudanças na sociedade no sentido da inclusão sob vários aspectos, mas avaliam que o preconceito em relação à sexualidade ainda é grande. Concluímos que as atitudes de discriminação e preconceito da sociedade, em relação à sexualidade das pessoas cegas, é resultado de uma construção histórica social de segregação das pessoas com deficiência. Apontamos para necessidade de construir novos paradigmas, para que possa proporcionar a essas pessoas, o respeito às diferenças, a autonomia, a dignidade e a seus direitos fundamentais.


Sujets)
Humains , Cécité , Droits de l'homme , Sexualité/éthique
SÉLECTION CITATIONS
Détails de la recherche