Análise epidemiológica do paciente diabético tipo II internado em hospital público / Epidemiological analysis from diabetical patient type II interned in public hospital

Objetivo: analisar a epidemiologia do paciente diabético tipo lI, internado no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna. Método: estudo transversal de prevalência de 83 pacientes com diabetes tipo lI, internados no setor de Clínica Médica da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, período de março a outubro de 2004. Os dados epidemiológicos foram coletados em protocolo próprio e analisados, estatisticamente, através do calculo do Qui-Quadrado, com nível de significância 5por cento (p<0,05). Resultados: dos pacientes estudados, constatou-se serem 56,63por cento eram do sexo masculino; 81,92por cento não tabagistas; 28,92por cento com idade entre 61 e 70 anos; 43,37por cento tinham mais de 10 anos de diagnóstico e 72,29por cento não aderirem ao tratamento. Do total da casuística, 83,13por cento apresentavam hipertensão; 54,22por cento distúrbios cardiovasculares; 53,01por cento distúrbio visual e 49,40por cento nefropatia. Considerações Finais: o perfil epidemiológico encontrado foi de pacientes do sexo masculino, idade entre 61 e 70 anos, com tempo de diagnóstico de mais de 10 anos, não tabagista, não aderente ao tratamento instituído, com níveis glicêmicos em jejum e de hemoglobina glicada elevados, níveis TGD, CT e LDL normais e HDL baixo, níveis pressóricos de pré-hipertensão e em estágio I de hipertensão, apresentando como complicações e comorbidades mais freqüentes a hipertensão arterial, distúrbios cardiovasculares, visuais e nefropatia

Lesões oculares em pacientes com hanseníase / Ocular diseases in patients with hansen's disease

Introdução: Mesmo sendo contagiosa, a hanseníase não teria a importância que tem se fosse só uma doença cutânea, afetando também nervos e olhos. Objetivo: identificar a incidência de determinadas alterações do aparelho ocular nos pacientes em tratamento de Hanseníase. Método: Estudou-se 25 pacientes em tratamento na Unidade Básica de Saúde do Marco, no período de agosto a outubro de 2001, nos quais pesquisou-se paresia palpebral, lagoftalmo com e sem força, ectrópio, triquíase, madarose, secreção, sensibilidade corneana diminuída ou ausente, reflexo fotomotor diminuído, doI; lacrimejamento, inspeção conjuntival e acuidade visual. Nos pacientes com alterações na sensibilidade corneana investigou-se lesões na córnea. Fez-se um levantamento estatístico da incidência das alterações oculares mencionadas. Resultados: paresia palpebral (8por cento), lagoftalmo sem força (12por cento) e com força (16por cento), ectrópio (16por cento), triquíase (4por cento), madarose (4por cento), hiperemia conjuntival (48por cento), dor ocular (48por cento), sensibilidade corneana diminuída (32por cento) e ausente (0por cento), secreção (20por cento), lacrimejamento (44por cento), reflexo fotomotor diminuído (28por cento), baixa acuidade visual (4por cento no olho esquerdo e 0por cento no olho direito) e úlcera corneana (0por cento). Considerações finais: Observou-se a maior incidência de hiperemia, dor nos olhos, lacrimejamento e sensibilidade corneana diminuída em relação às demais

Causas da não realização do auto-exame das mamas / Causes that lead woman to neglect the self-exam of breasts

Introdução: a incidência do câncer de mama tem aumentado em todas (lS partes do mundo, fazendo deste um dos maiores problemas de saúde pública e uma das principais causas de morte por câncer entre as mulheres. Objetivo: identificar as principais causas que levam as mulheres a não realizarem auto-exame das mamas. Método: foram estudadas 300 mulheres, entre 20 e 40 anos, matriculadas Unidade Básica de Saúde da Pedreira (UBS-Pedreira), de agosto a outubro de 2000. Resultados: observou-se que 119 (39,67por cento) mulheres realizam o auto-exame, enquanto 181 (60,33por cento) não o fazem, sendo que entre os fatores mais freqüentes para a não realização foram: a falta de interesse (61 - 33, 70por cento), não saber fazê-lo (43 - 23,76por cento) e desconhecimento sobre o assunto (38 - 20,99por cento). Considerações finais: as principais causas da não realização do auto-exame das mamas são: a falta de interesse, não saber fazê-lo e o desconhecimento sobre o assunto