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1.
Femina ; 52(1): 26-40, 20240130. ilus
Article Dans Portugais | LILACS | ID: biblio-1532475

Résumé

É imprescindível retomar o ensino da versão cefálica externa e das manobras tocúrgicas no parto pélvico vaginal, tanto em litotomia quanto na posição vertical. A adoção de protocolos rígidos para o parto pélvico vaginal planejado correlaciona-se com taxa de sucesso de aproximadamente 70% e taxas de resultados adversos inferiores a 7%. A morbimortalidade fetal e neonatal é semelhante à de cesárea planejada. Gestantes elegíveis para o parto pélvico vaginal devem concordar com a via de parto, possuir baixo risco de complicações e ser assistidas por profissionais com experiência em parto vaginal de apresentações anômalas e suas manobras obstétricas. Cesariana prévia e prematuridade entre 32 e 36 semanas não são contraindicações absolutas ao parto pélvico vaginal, devendo ser individualmente avaliadas na decisão da via de parto. Neonatologistas devem estar presentes no nascimento de fetos pélvicos, e um exame neonatal completo deve ser realizado. A rotação posterior do dorso fetal, o prolapso de cordão umbilical, a deflexão dos braços e/ou do polo cefálico e o encarceramento da cabeça derradeira são as principais distocias relacionadas à assistência ao parto pélvico por via vaginal. Todo profissional que assiste parto pélvico vaginal deve estar capacitado para a resolução adequada desses eventos. No parto pélvico vaginal em litotomia, as principais manobras para o auxílio ao desprendimento da pelve fetal são a tração inferior bidigital na prega inguinal e a manobra de Pinard; para o desprendimento do tronco fetal, as de Rojas, Deventer-Miler e Pajot; e para o desprendimento da cabeça derradeira, as de Mauriceau, Bracht, Champetier de Ribes e Praga e o parto vaginal operatório com o fórcipe de Piper. As posições não litotômicas no parto pélvico vaginal se associam à redução dos períodos de dilatação e expulsão, da taxa de cesariana, da necessidade de manobras para extração fetal e da taxa de lesões neonatais. No parto pélvico vaginal assistido na posição de quatro apoios, os aspectos a serem observados durante o desprendimento do corpo fetal incluem o tônus dos membros inferiores fetais, a rotação correta do tronco fetal (abdome fetal voltado para o dorso materno), o ingurgitamento vascular do cordão umbilical, a presença dos cotovelos e das pregas do tórax fetal e a dilatação anal materna. No parto pélvico vaginal assistido na posição de quatro apoios, mais da metade dos fetos se desprendem sem a necessidade de nenhuma manobra. Habitualmente, apenas duas manobras podem ser necessárias: uma para auxílio à saída dos ombros ("rotação 180°-90°") e outra para desprendimento da cabeça fetal ("Frank nudge").


Sujets)
Humains , Femelle , Grossesse , Profession de sage-femme/méthodes , Prolapsus , Version foetale/enseignement et éducation , Personnel de santé , Dystocie , Néonatologistes/enseignement et éducation , Complications du travail obstétrical , Obstétrique/méthodes
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(7): 377-383, July 2023. graf
Article Dans Anglais | LILACS | ID: biblio-1507877

Résumé

Abstract Objective To analyze the impact of the COVID-19 pandemic on the residency of gynecology and obstetrics in São Paulo. Methods Cross-sectional study developed by representatives of residents of the Association of Gynecology and Obstetrics of the State of São Paulo (SOGESP, in the Portuguese acronym). Data were collected from questionnaires applied to gynecology and obstetrics residents registered on the SOGESP website in February 2022. The interviewees answered about the repercussions of the pandemic on medical residency and whether they had technical and psychological support during the period. Results A total of 247 questionnaires were collected from residents of gynecology and obstetrics. The residents had an age of 28.3 ± 3 years old, and most of them were female (88.4%). The displacement to COVID care was reported by 62.34% of the students, but only 35.6% reported completely adequate personal protective equipment and only 7.7% reported complete theoretical and technical instruction to support these patients. Almost all of the interviewees stated that the gynecology sector was the most affected. The majority of the interviewees considered that the second-year residents had the greatest loss, and more than half of the residents in the 1st and 2nd year said they wished to give up their residency during the pandemic. More than 80% of the residents reported online theoretical classes and/or presentation of articles, reinforcing the fact that virtual activities gained a greater space within the medical residency. Conclusion The pandemic impacted the residency in greater proportion in outpatient clinics and gynecological surgeries, also interfering with the physician's desire to continue with the program.


Resumo Objetivo Analisar o impacto pandemia de COVID-19 sobre a residência de ginecologia e obstetrícia do Estado de São Paulo. Métodos Estudo transversal desenvolvido por representantes dos residentes da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo (SOGESP). Foram coletados dados de questionários aplicados aos residentes de ginecologia e obstetrícia cadastrados no site da SOGESP em fevereiro de 2022. Os entrevistados responderam sobre repercussões da pandemia sobre a residência médica e se tiveram suporte técnico e psicológico durante o período. Resultados Foram levantados 247 questionários de residentes de ginecologia e obstetrícia. Os residentes apresentaram idade de 28,3 ± 3 anos, sendo a maioria do sexo feminino (88,4%). O deslocamento para "covidários" foi referido por 62,34% dos avaliados, porém somente 35,6% referiram equipamento de proteção individual completamente adequado e apenas 7,7% referiram instrução completa teórica e técnica para o suporte destes pacientes. Quase a totalidade dos entrevistados afirmou que o setor de ginecologia foi o mais afetado. A maioria dos entrevistados considerou que o os residentes do segundo ano foram os que tiveram maior prejuízo, sendo que mais da metade dos residentes do 1° e 2° ano afirmou ter desejado desistir da residência durante a pandemia. Mais de 80% dos residentes referiram aulas teóricas e/ou apresentação de artigos online, reforçando o fato de que as atividades virtuais ganharam um espaço maior dentro da residência médica. Conclusão A pandemia impactou nas residências em maior proporção nos ambulatórios e cirurgias ginecológicas, interferindo também sobre o desejo do médico de seguir com o programa.


Sujets)
Humains , Études transversales , Enquêtes et questionnaires , Enseignement médical , COVID-19 , Gynécologie , Internat et résidence
4.
SÉLECTION CITATIONS
Détails de la recherche