Résumé
Ainda não há um método propedêudico de consenso para diagnosticar a disfunção erétil (DE). O uso isoladode drogas vasoativas intracavernosa não é um método capaz de demonstrar objetivamente se a resposta erétilfármaco-induzida nos pacientes é fisiológica ou funcional (não fisiológica). A associação do Doppler de fluxocontínuo, representado pela sigla CWD (continuous wave Doppler), com o teste de ereção fármaco-induzida(TEFI), adiciona um parâmetro diagnóstico hemodinâmico de velocidade de fluxo sangüíneo arterial do pênis.Esse parâmetro, utilizado nos estudos com o Doppler convencional PSV (Peak Systolic Velocity), é medidopela unidade PK=cm/s padronizado em nosso estudo. No presente trabalho foram avaliados cinqüenta pacientescom disfunção erétil de etiologia desconhecida, com seis meses ou mais de evolução. Para realização doTEFI foi aplicada uma injeção intracavernosa de 0,5 ml de prostaglandina (40µg) e fentolamina (0,33 mg) deuma solução padronizada em 6,0 ml de água bidestilada. A ereção foi avaliada 15 minutos após e classificadade acordo com a resposta (ereção com rigidez persistente ou ereção com rigidez não persistente ou incompleta).Com o equipamento SMART-DOP modelo ES-1000-PM e transdutor de 10 MHz (Doppler de fluxo contínuo) foram realizados registros gráficos correspondentes nas quatro fases do ciclo erétil (flacidez, pré-tumescência, tumescência e rigidez) sendo registrados gráficos em intervalos de 5 minutos cada um. As médias dasvelocidades de fluxo sangüíneo (PKm) e o desvio padrão (SD) foram analisados e relacionados somente coma primeira, terceira e quarta fases do ciclo erétil. A avaliação da DE, com Doppler de fluxo contínuo no presenteestudo, é realizada de modo fácil e objetivo pelo urologista. Concluiu-se que na flacidez peniana a média dasvelocidades de fluxo sangüíneo (PKm) foi compatível com um adequado suprimento arterial, independentementeda resposta erétil no final, não garantindo uma ereção rígida persistente. Na quarta fase d...