RÉSUMÉ
O autor, admitindo as reações reversas tipo I, como um dos grandes problemas na classificação das formas clínicas da hanseníase, discute a evolução dos conceitos a elas relacionadas desde a era pré-sulf"nica até os dias atuais. Considera tanto as reações que ocorrem em casos tuberculoides ou dimorfos j estabelecidos, como aqueles que se manifestam agudamente como a única manifestação da doença, antes, durante ou após o tratamento, como expressões de um mesmo fen"meno, ou seja, uma reação de hipersensibilidade tardia a antígenos liberados pela destruição do M.leprae que estava se multiplicando. Baseado na discussão dos fatos apresentados, propõe uma classificação em que cada forma clínica é imut vel e não admite alterações imunológicas durante sua evolução.