Résumé
Os autores injetaram sangue total no humor vítreo de 16 coelhos. Dezesseis destes foram entäo tratados com metanossulfato de desferrioxamina B intramuscularmente. O seu escopo foi a avaliar o efeito dessa substância sobre o retorno do vítreo a sua transparência original. Os animais foram acompanhados por 16 semanas através de oftalmoscopia e retinografia, após o que os olhos foram encaminhados a exame histopatológico, para investigaçäo da presença de pigmento férrico. Os resultados näo demonstraram diferenças significativas entre os coelhos tratados e o grupo controle
Sujets)
Lapins , Animaux , Corps vitré , Déferoxamine/usage thérapeutique , Hémorragie du vitré/traitement médicamenteux , Corps vitré/anatomopathologie , Déferoxamine , Électrorétinographie , OphtalmoscopieRésumé
A propósito de um caso de colecistite aguda enfisematosa (CAE) operado no Hospital de Ensino da Faculdade de Medicina do ABC (Säo Paulo), é feita uma revisäo do assunto. É assinalada a raridade do achado, a participaçäo de fatores de isquemia local associados à infecçäo secundária por bactérias produtoras de gás na sua etiopatogenia. Destaca-se a importância de se considerar a CAE afecçäo com maior potencial de gravidade do que a colecistite aguda näo enfisematosa (CAÑE), uma vez que a freqüência de gangrena da vesícula biliar é 30 vezes maior e a de perfuraçäo cinco vezes maior do que a esperada na CAÑE. Além disso, os pacientes portadores de CAE nem sempre manifestam sinais clínicos de gravidade, como ocorreu com o presente caso, onde já havia gangrena da vesícula biliar, confirmada durante o ato operatório. Caracteristicamente, o diagnóstico é estabelecido através do Rx simples de abdome, pela observaçäo de gás no interior da vesícula biliar ou entäo nas suas paredes. O tratamento cirúrgico representado pela colecistectomia associada à antibioticoterapia adequada constitui a conduta com menores taxas de mortalidade