Improving methods for epidemiological control of canine visceral leishmaniasis based on a mathematical model: impact on the incidence of the canine and human disease

O modelo matemático descrito por Dye (1996) condenava a campanha de controle do calazar canino por considerá-la ineficaz. Usando esse modelo, demonstramos matematicamente que a ineficácia somente ocorre com valores baixos de k (índice de remoção de cães infecciosos pela campanha de controle), que coincide com os valores de soropositividade detectados no campo, pelo método de imunofluorescência (IF) em eluatos. Aplicando valores maiores de k, o controle se tornaria eficaz: valores de k correspondentes a IF (k = 0.07) ou ELISA em soros (k = 0.25) diminuiriam o numero de cães infecciosos, levando o valor de Ro a 1 ou 0 respectivamente, impedindo com isso a transmissão e o avanço da epidemia. Demonstramos experimentalmente que a remoção de cães conforme os resultados de IF nos soros em lugar de eluatos diminuiu 57% dos casos caninos (p < 0.005) e de 87.5% dos casos humanos (p < 0.005). Os nossos resultados, demonstram que a campanha de controle se torna eficaz aumentando a sensibilidade do método diagnóstico.

Anticuerpos naturales contra proteínas propias y no propias de la membrana eritrocitaria / Natural antibodies against self and non-self red cell membrane proteins

Fue observada la presencia de anticuerpos naturales contra las proteínas de la membrana eritrocitaria en sueros de origen humano y animal. Se demuestran, por medio del "Western blot", las reacciones de sueros de conejos adultos contra el estroma de auto-, alo- y xeno-antígenos (humano y mono rhesus) de las membranas de los hematíes. Los sueros de conejo estaban dirigidos principalmente contra las dos espectrinas (alfa + beta) y la proteína banda 3. No hubo reacción contra estromas de tres monos rhesus. Las comparaciones entre sueros tratados y no tratados con ditiotreitol (DTT) sugieren la presencia de anticuerpos IgG. Los animales fueron clasificados de acuerdo con éstas reacciones, mediante el método de agrupamiento UPGMA. Aunque existe cierta variabilidad, probablemente debida a fenómenos estocásticos, los resultados apuntan a un reconocimiento de estructuras químicas similares entre las proteínas banda 3 y entre las espectrinas de los hematíes de conejo, mono rhesus y humanos. Esta amplia reactividad plantea el tema de cuáles serían los epitopos reconocidos por éstos anticuerpos. El presente trabajo incluye también la descripción del peso molecular de las proteínas de la membrana de los hematíes de conejo

Antropogenetica de los grupos sanguineos en Latinoamerica / Anthhropometry of blood groups in La Paz America

Los estudios de isonimia se basan en el analisis de la distribucion y frecuencia de apellidos identicos de una comunidad y merecen ser aqui comentados porque demnuestran la interrelacion entre la genetica y la antropologia biologica y cultural. Los genetistas estan interesados en varios aspectos de los apellidos como marcadores biologicos: 1) la transmision del apellido simula la herencia de un gen ligado al cromosoma Y en una sociedad patrilineal; 2) la desaparicion de los apellidos esta estrechamente relacionada con el problema genetico de la extension de un gen mutante (Yasuda 1993); 3) la relacion entre la identidad de los apellidos de marido y mujer y su posible endo-crzamiento genetico. Finalmente estos esztudios permiten identificar la etnicidad y en general, suplementar los datos genericos con los antropologicos.

Distribution of the lewis and secretor traits in Rio de Janeiro, Brazil

Descreve-se a distribuiçäo dos fenótipos e freqüências gênicas dos sistemas Lewis e Secretor em Caucasóides e Negróides do Rio de Janeiro. Observa-se em ambos grupos de cor o padräo de elevada prevalência do tipo Le(a-b) geralmente presente em Negros. Ambas amostras ajustam-se ao equilíbrio estimado para dois locos independentes e näo há diferença significativa nas suas freqüências gênicas

Genetic heterogeneity of the blood group O, Le(a-b-) phenotype

Quarenta e sete porcento das salivas de uma amostra aleatória de pessoas de grupo O Le(a-b-) possuem títulos apreciáveis de antígenos Lewis indicando que elas realmente pertencem ao genótipo Le/-. As proporçöes de secretores e näo-secretores de substância H entre Caucasóides e Negróides e fenótipos salivares Lewis säo similares. Estudo de uma família sugere que, seja pela causa de um gene atípico Le* ou por um gene repressor dominante, existe um efeito de bloqueio sobre a fixaçäo dos glicoesfingolipídeos Lewis na membrana da hemácia ou sobre a síntese ou circulaçäo dessas substâncias, porém, sem interferância na biossíntese das substâncias Lewis salivares. Discute-se a condiçäo imunogenética das pessoas Le(a-b-) como potencias elaboradoras de aloanticorpos Lewis em relaçäo com o transplante renal ou a transfusäo sangüínea incompatíveis

ABH Lewis blood groups in captive Rhesus monkeys

O macaco Rhesus secreta as substâncias grupoespecíficas salivares B e H em títulos variáveis e a substância B está também presente em alguns dos plasmas examinados. O título de B é menor que o de H, com algumas exceçöes. As freqüências gênicas Lewis aproximadas (le=0.30; Le=0.70) concordam com as de Macaca fascicularis, uma espécie relacionada a ela do ponto de vista taxonômico e pelos padröes de variaçäo geográfica

Anti-T (Thomsen-Friedenreich) agglutinin in Chagas'disease

Uma amostra de soros de pacientes e controles de uma área endêmica da Doença de Chagas do País foi titulada contra hemácias de grupo O tratadas pela neuraminidase (células OT ativadas) e hemácias normais de grupo A e B (sistema ABO). Também foram feitos alguns testes de aglutinaçäo de hemácias de pacientes com cardiomiopatia com as lectinas de amendoim (anti-T + anti-Tk) e com anticorpo humano anti-T. O escore médio da aglutinina anti-T dos pacientes foi similar ao do grupo controle. Entretanto, o escore médio dos indivíduos com a forma cardíaca foi significantemente maior que o dos pacientes assintomáticos e também maior que o do grupo controle. A comparaçäo entre indivíduos como sorologia diagnóstica positiva versus negativa foi näo significante. Nem a sorologia para Chagas nem as variáveis raça, sexo, idade, idade do quadrado, infecçäo intestinal parasitária, teor de proteinas do soro, volume globular eritrocitário (hematócrito), grau de palidez da mucosa bucal, cardiomiopatia e os termos de interaçäo sexo x idade, sexo x idade ao quadrado, estäo associados significantemente com o logaritmo do título ou com o logaritmo do escore de aglutinaçäo. Os escores de aglutinaçäo das aglutininas anti-A e anti-B do sistema de grupo sangüíneo ABO estäo dentro da faixa de variaçäo normal. As hemácias de pacientes com a forma cardíaca näo säo aglutinadas nem pelas lectinas de amendoin (anti-T + anti-Tk) e da soja (anti-T) nem pela aglutinina anti-T de origem humana. A prova de Coombs direta foi negativa em todos os pacientes, demonstrando a aparente ausência de imunoglobulinas IgG e IgM na superfície eritrocitária. O fato de que o aumento dos níveis de anti-T só foi detectado em uma das formas clínicas da doença em pacientes da mesma área endêmica constitui um argumento contra a possibilidade de que a variaçäo observada seja produzida por uma infecçäo concomitante

The A3 phenotype: serologic and anthropologic aspects

Descrevem-se as características das hemácias A3 com métodos convencionais e ulteriores testes com lectinas vegetais e de caramujos. Dos três indivíduos estudados, Mulato Claro, dois nasceram em Pernambuco e um no Rio de Janeiro. A separaçäo das hemácias A3 sugere uma mistura de, pelo menos, duas populaçöes de células com aglutinabilidade variável do antígeno A. Uma análise da literatura permitiu estimar que a maior freqüência de A3 encontrou-se em Negroides, um valor intermedio em Caucasoides e a menor prevalência em pessoas do Estado de Maharashtra na India

The A3B phenotype: a further contribution to family studies

Estudaram-se os grupos e sub-grupos sanguíneos ABO em vinte e nove componentes de tres famílias caucasoides e de uma negroide. Exames sorológicos complementares permitiram caracterizar a variante A3B. Entre os probandos, dois eram doadores de sangue, uma era portadora de um mioma uterino e a outra criança com anemia falciforme. Os padröes de herança parecem apoiar nossas sugestöes anteriores de que o fenótipo A3B deve corresponder aos genótipos A2B* ou AintB*, sendo B* um alelo repressor. A repressäo parece ser de grau variável em uma mesma família porque: a) o genótipo AintB* pode condicionar um fenótipo AintB sem campo misto aparente ou um fenótipo A3B com um campo misto típico; b) os indivíduos A3B podem diferir significantemente no conteúdo de antígeno A de suas hemácias. Numa família informativa pôde-se presumir, pelo padräo de herança, a ausência do alelo A3 e do heterozigoto A3B. Devido a casos deste tipo, foi salientada a importância de estudos detalhados em células e soros, em casos de exclusäo de paternidade pelo sistema ABO