Estudo da microfolora do esôfago e estômago em doentes com tumores gástricos e esofagianos / Microflora of the esophagus and stomach in patients with gastric and esophageal tumors

Pacientes com carcinoma do esôfago e estômago foram estudados quanto à flora microbiana desses órgäos. Candida albicans, Bacteroides melanigogenicus e Poptostreptococcus foram as bactérias mais comumentes isoladas. A sensibilidade das bactérias aos antibióticos foi estudada. Mostrou-se que aproximadamente 50% das bactérias isoladas em infecçöes pós-operatórias estavam presentes no momento da endoscopia prévia

Complicaçöes da punçäo de veia profunda em um hospital de câncer / Complication venou of punctures in the cancer hospital

Em um período de 5 meses, nós realizamos um estudo prospectivo a fim de avaliar a freqüência de complicaçöes associadas com a colocaçäo de catéter venoso central no Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro. A freqüência encontrada foi de 28-7%. A maioria das complicaçöes que resultaram em grande morbidade foram encontradas na cateterizaçäo da veia subclávia. Observamos uma grande incidência de hematoma como complicaçäo, provavelmente associada com anormalidades anatômicas dos pacientes

Meningite por Listeria monocytogenes em um caso de doença de Hodgkin / Meningitis of Listeria monocytogenes in the case Hodgkin's disease

A Listeria monocytogenes constitui uma importante causa de bacteriemia e meningite em pacientes imunossuprimidos 1, 2, 3. Trata-se de um bacilo gram-positivo, que cresce facilmente na maioria dos meios de cultura. Ganhou seu nome devido a sua habilidade de produzir importante monocitose em coelhos. A maioria dos casos de infecçäo por Listeria monocytogenes têm sido reportados em pacientes imunossuprimidos, principalmente naqueles com diminuiçäo da imunidade celular, resultante da presença de doença maligna linforreticular ou em uso de drogas quimioterápicas. Neste trabalho, nós descreveremos um caso de meningite por Listeria monocytogenes, ocorrido em nosso hospital, em um paciente com Doença de Hodgkin. Fazemos uma revisäo da literatura e discutimos a eficácia dos esquemas terapêuticos empregados

Controle da infecçäo hospitalar no Instituto Nacional de Câncer - M. Saúde / Hospital infection control at the Cancer National Institute - Ministery of Health

No presente trabalho apresentam-se conceitos, rotinas e metodologia de vigilância epidemiológica baseados na experiência de alguns hospitais brasileiros institucionais em cotejo com a literatura internacional. Destaca-se o controle de antibióticos com medidas importantes na prevençäo e tratamento da infeccäo hospitalar. Ressalta-se a importância do laboratorio de bacteriologia, que deve estar envolvido sistematicamente com a comissäo de controle de infecçäo hospitalar. Recomenda-se o uso adequado de germicidas, e enfatiza-se a limpeza ambiental hospitalar. No INCa, num estudo de três meses, 881 pacientes, 74 com infecçäo hospitalar, mostra-se índice pouco elevado em relaçäo aos hospitais gerais: a fonte de infecçäo hospitalar e o germe responsável por tal infecçäo säo os mesmos encontrados na literatura mundial e os meios terapêuticos empregados nesses pacientes têm relaçäo direta com a incidência de infecçäo. A importância deste estudo, menos pelas suas características ou originalidade, assume destaque tendo em vista tratar-se de pesquisa e registro sistemático do problema do controle das infeccçöes hospitalares em uma instituiçäo que se dedica ao tratamento do câncer, de forma multidisciplinar, com características normativas e de ensino especializado, com imensa potencialidade na sua contribuiçao ao problema no Brasil