Résumé
Objetivo: O objetivo deste estudo é comparar as vantagens, desvantagens e o índice de sucesso entre as técnicas de enxertos autólogo de conjuntiva e de mucosa oral, para a correção do pterígio recorrente. Método: Vinte e oito pacientes com pterígio recidativo foram submetidos à cirurgia, dos quais vinte e seis participaram deste estudo. Destes vinte e seis pacientes, 14 foram submetidos ao enxerto autólogo de conjuntiva e os 12 restantes ao enxerto autólogo de mucosa oral. O prazo de acompanhamento variou de cinco a nove meses, com média de oito meses. A escolha do enxerto foi baseado no tamanho da área receptora não sendo, portanto, de modo aleatório. Resultado: Dos vinte e seis pacientes operados, houve um total de cinco recidivas (19,2 por cento), sendo 03 (11,5 por cento) do grupo com enxerto de mucosa oral e os 02 casos restantes (7,6 por cento) do grupo com enxerto de conjuntiva autóloga. Ao analisar cada grupo separadamente, observamos 25 por cento de recidiva com o enxerto de mucosa oral e 14,2 por cento de recidiva com o enxerto de conjuntiva. Conclusão: Todavia, com pouco valor estatístico, o índice de recorrência total de 19,2 por cento está dentro dos limites estabelecidos pela literatura para estes casos, assim como o índice de recidiva para cada técnica separadamente.